Linha 15-Prata ficará fechada entre quinta e domingo para testes

Segundo Metrô, medida é necessária para emissão de certificado que permitirá ampliar linha no final de março
Trem do monotrilho da Linha 15: mais um dia parado

Numa medida pouco comum, o Metrô irá fechar a Linha 15-Prata do monotrilho entre esta quinta-feira (08) e domingo (11) para testes. Com apenas duas estações desde sua inauguração, o ramal opera com baixa demanda comparada a de outras linhas, o que permite algo tão radical.

O motivo, no entanto, é positivo: com esses quatro dias plenos de testes, o Metrô pretende obter o certificado de segurança para operação de mais 6,5 km de linha e cinco estações – São Lucas, Camilo Haddad, Vila Tolstói, Vila União e Jardim Planalto.

As cinco novas paradas devem ser abertas no final deste mês, segundo prometeu o governador Geraldo Alckmin em visita recente à linha. Para suprir a ausência do trem, o Metrô acionará o sistema PAESE, que fornecerá ônibus gratuitos para ligar as estações Vila Prudente e Oratório.

Assim como na Linha 5-Lilás, o sistema de controle dos trens é fornecido pela canadense Bombardier que tem feito testes em praticamente todos os domingos dos últimos anos.

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Primeiro monotrilho de alta capacidade no país

A Linha 15-Prata é um projeto nascido no final da década passada após a prefeitura de São Paulo ter desistido de construir um corredor na região de Sapopemba e São Mateus. As duas primeiras estações foram entregues em 2014 e apenas agora a linha será ampliada mas até São Mateus, com 10 estações ao todo. O governo promete licitar a estação Jardim Colonial/Iguatemi este ano, porém, com entrega na próxima década. As demais estações estão sem previsão.

Com essa estrutura o objetivo é transportar cerca de 400 mil passageiros por dia, o que faz desta linha a maior em capacidade para um monotrilho no Brasil, mesmo com a futura abertura das futuras linhas 17 e 18.

Entre este mês e abril, o governo deve publicar o edital de concessão da linha que também será operada pela iniciativa privada. A gestão Alckmin acredita que o leilão ocorrerá ainda em 2018.

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