Linha 17: Tarcísio diz que decisão sobre futuro das obras deve sair em breve

O novo trecho 2A atravessará o Rio Pinheiros em direção à Paraisópolis (iTechdrones)

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), foi questionado nesta quarta-feira (9) sobre as obras paradas da Linha 17 -Ouro.

Tarcísio, que concedia entrevista coletiva de assinatura do contrato de concessão do Rodoanel Norte, disse que houve avanços nas conversas com a CCR, emprea controladora da ViaMobilidade, concessionária que fará a operação do ramal de monotrilho.

A ideia é que seja feito um aditivo no contrato de concessão com a ViaMobilidade para ela conclua as obras da linha mediante algum tipo de ressarcimento – pode ser feito por tarifa de remuneração ou então pela extensão do contrato.

As construtoras Andrade Gutierrez e CR Almeida faziam parte do Consórcio Monotrilho Integração, que iniciou as obras da Linha 17 em 2012 (GESP)

Um detalhe importaente é que o contrato assinado em 2018 (e que inclui a Linha 5-Lilás0, prevê que atrasos na entrega da Linha 17 acarretariam ressarcimentos financeiros a concessionária. Ou seja, a empresa está numa posição cômoda com a atual situação.

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O governador também disse que ainda está na mesa a opção de chamar as demais colocadas na última licitação, realizada em 2019. Tarcísio prometeu apresentar uma solução final para este imbróglio em breve.

A preocupação do governador, em sua fala, é que os trens que já estão sendo fabricados na China e não podem vir ao Brasil porque  não há pátio pronto para recebê-los. O plano, segundo ele, é ter a Linha 17-Ouro operando em 2026, 12 anos após a previsão inicial.

Em poucas semanas, o consórcio TIDP concretou uma coluna faltante e já prepara o mezanino da estação
Estação Chucri Zaidan na época em que era construída pelo Consórcio TIDP

Obras pararam pela terceira vez

As obras remanescentes do ramal e que incluem sete estações, vias e pátio de manutenção foram reinicidas em 2021 pelo Consórcio Monotrilho Ouro (Coesa e KPE) com a meta de entrega em 2023. Mas a empresa não cumpriu o cronograma já desde o início dos trabalhos, alegando dificuldades com o fornecimento de materiais como estruturas metálicas.

No ano passado, os canteiros foram desmobilizados após uma evolução modesta na construção. O atual governador assumiu em 2023 e prometeu rescindir o contrato, o que só ocorreu de fato em maio.

O Monotrilho Ouro foi o terceiro grupo a não cumprir o contrato de obras de estações e pátios. Originalmente, o Consórcio Monotrilho Integração deveria ter entregue as vias, trens, quatro estações e o pátio, mas também interrompeu os serviços por vários meses.

Parte do escopo foi assumido pelo Consórcio TIDP, que avançou na construção das sete estações e no pátio, mas também não concluiu o previsto.

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