Mais uma vez, um trem da Linha 2-Verde do Metrô foi alvo de vandalismo durante a madrugada. Todos os vagões da composição J44 (segundo informações que circulam nas redes sociais) que estava estacionada próxima à estação Vila Madalena, foram pichados com as cores que remetem à bandeira do estado de São Paulo na madrugada de domingo, 24, para segunda, 25.
O Metrô informou não saber ainda quem foram os responsáveis pelo ato e afirmou que está analisando as câmeras de segurança para entender o que aconteceu. A estatal disse em nota que repudia qualquer ato de vandalismo e que o trem ficará parado até o mês de fevereiro para limpeza, reduzindo a frota disponível para a população. Veja a íntegra da nota:
“O Metrô repudia com veemência o vandalismo da pichação do trem na madrugada deste domingo, 24 de janeiro. O ocorrido é apurado pela Companhia e imagens do sistema de monitoramento analisadas para identificação dos autores. Um boletim de ocorrência de natureza Dano ao Patrimônio foi registrado na Delegacia do Metropolitano (DELPOM). O trem ficará indisponível para o serviço porque passará por limpeza, voltando a circular no começo de fevereiro. O Metrô pede que os passageiros usem o aplicativo de celular “Metrô Conecta”, o serviço SMS-Denúncia do Metrô (97333-2252) ou mesmo os perfis do Metrô nas redes sociais para denunciarem atos de vandalismo e práticas irregulares nas dependências do Metrô”.
Ato recorrente no ramal
Embora atinja todos os ramais do Metrô, esse tipo de vandalismo tem ocorrido com certa frequência justamente na Linha 2-Verde. Em dezembro de 2018, outro trem no pátio Tamanduateí foi todo grafitado durante a madrugada. Cinco meses depois, um grupo de pelo menos 15 suspeitos invadiram os túneis do ramal na altura da estação Alto do Ipiranga, danificando duas composições.
De acordo com notícias da época, quatro homens foram detidos após o monitoramento eletrônico da estação perceber a invasão. Não é possível afirmar que há alguma ligação entre as pichações, mas uma frase deixada no trem na Vila Madalena (num dos vagões foi escrita a frase “A saga continua!”) sugere que o ato possa ter ligação com outros casos.
