Metrô estima que estação Jacu Pêssego da Linha 15 receberá 80 mil passageiros por dia

Futura estação teve as obras autorizadas nesta quinta-feira, 15, em conjunto com Boa Esperança e o Pátio Ragueb Chohfi, com previsão de entrega em 2025
Canteiro da estação Jacu Pêssego (CMSP)

O Metrô de São Paulo deu início às obras civis das estações Boa Esperança e Jacu Pêssego, da Linha 15-Prata, nesta quinta-feira, 15. O Consórcio Expresso Boa Esperança, formado pelas empresas Queiróz Galvão e MPO, havia assinado contrato em fevereiro, mas até aqui estava preparando o projeto executivo das duas paradas.

O escopo também inclui o Pátio Ragueb Chohfi, que dará apoio ao Pátio Oratório para comportar os 46 trens Innovia 300 que rodarão no ramal de monotrilho dentro de alguns anos.

O novo trecho estenderá a Linha 15 por mais 3 km, sobre a Avenida Ragueb Chohfi, levando o ramal para uma região carente de transporte público de qualidade. Não é por menos que a demanda esperada para a estação Jacu Pêssego impressione: segundo o Metrô, passarão por ela diariamente nada menos que 80 mil pessoas.

É mais do que a estação Vila Prudente (do monotrilho) recebe atualmente (54 mil usuários) e mais de quatro vezes o volume de São Mateus, que hoje é a mais movimentada no sentido leste.

Terrenos onde será construída a estaçao Jacu Pêssego da Linha 15 (iTechdrones)

Chegada em Cidade Tiradentes

Se Jacu Pêssego chama a atenção, a estação Boa Esperança surpreende pelos números modestos. Serão 7,5 mil passageiros por dia, uma demanda parecida com a estação Sapopemba atualmente.

Diferentemente da futura estação Ipiranga, as novas paradas repetirão a arquitetura sem inspiração da Linha 15, com plataforma central, uma cobertura sem iluminação natural e o uso de concreto aparente e estruturas metálicas de visual apagado.

O Pátio Ragueb Chohfi terá uma área de 53,7 mil m² e ficará numa antiga fábrica na altura do número 4.978 da avenida homônima. “Além do espaço para o estacionamento de trens e via para a manobra das composições, ele contará com sete blocos para administração e abrigo de subestações de energia”, diz o Metrô.

O custo do projeto é de R$ 1,8 bilhão e a previsão de conclusão é de 2025. Pela boa experiência na construção da estação Jardim Colonial, o prazo é realista ao menos no caso da duas estações.

Segundo o governador Rodrigo Garcia, a extensão da Linha 15-Prata até a Cidade Tiradentes, que é parte do projeto do Metrô, ficará a cargo do seu sucessor, Tarcísio Freitas. O novo governador deverá decidir se o ramal terá mais quatro estações e então concluir o plano inicial, com 18 estações.

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3 comments
  1. Nao seria melhor a Linha Violeta terminar aqui na Estacao Jacu Pessego, onde ha mais demanda? E depois ainda seguir mais ao Sul?

  2. Bom dia a todos

    Caros Paulistanos seria muito importante que esse terminal na ragueb Chohfi também fosse uma estação assim como Corinthians Itaquera, acredito eu que atenderia uma população gigantesca, atenderiam quem vai ao mercado Rosi funcionários e usuários, todo povo da terceira divisão, alto Alegre, 4 divisão, iquatemi etc, visto quem desde lá na jacu pêssego, teria que atravessar entre aspas todo centrinho de iquatemi para acessar o mercado por exemplo. A estação Jardim Marilù atenderia uma população bem menor embora acho que deveria ter as duas já que demorou e ainda vai demorar a vida toda.

    Povo vamos nos unir para que tem uma estação onde vai ser construído o terminal.

  3. Bom dia
    Uma dica aos governantes, viabilizar o acesso a Mauá da estação jacu pêssego, apenas 9 minutos de Mauá pra SP, porém não tem acesso a população por meio de transporte da prefeitura.

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