Os leilões de “naming rights” do Metrô de São Paulo têm chegado a um impasse, como temos mostrado. As concessões do direito de renomeação parcial das estações da companhia ou acabam sem interessados ou então com propostas baixíssimas.
Foi o que ocorreu na sexta-feira, 4, quando o Metrô tentou conceder a associação de uma marca com a estação Praça da Árvore, da Linha 1-Azul. A sessão pública de entrega de propostas contou apenas com a presença da DSM – Digital Sports Multimedia, que havia arrematado os “naming rights” de outras quatro estações da companhia.
Como tem feito com frequência, a DSM ofereceu inicialmente uma mensalidade de R$ 40 mil pelo direito de colocar o nome de um cliente na estação, mas o Metrô não aceitou e propôs uma rodade de negociação, onde a proponente aumentou sua oferta para apenas R$ 60 mil, o que levou a companhia a encerrar o certame sem um vencedor.
A estação Praça da Árvore ainda motivou o comparecimento da DSM, situação menos vexaminosa do que a que ocorreu no dia anterior, com a estação Vergueiro, da mesma Linha 1, que terminou vazia.
Desde maio de 2021, o Metrô tenta vencer os “naming rights” de algumas de suas estações, que teriam maior potencial comercial. Foram leiloadas Consolação, Brigadeiro, Anhangabaú, Praça da Árvore, Vergueiro, Santana, Carrão, Saúde, Penha e Clínicas, mas apenas as últimas quatro paradas acabaram tendo as propostas aceitas.
A empresa que vence o leilão tem o direito de exibir um nome e o logo de uma marca junto à comunicação visual não só da estação escolhida como em todo material de divulgação do Metrô, incluindo chamadas feitas no sistema de som dos trens, entre outros.
Resta saber se a partir de 2023, com a posse do governador eleito Tarcísio Freitas o projeto de “naming rights” ainda será mantido nos moldes atuais.