Primeiros pilares da transferência na Estação Penha da Linha 3-Vermelha são erguidos
Estrutura vai sustentar o novo mezanino que permitirá integração com as linhas 2-Verde e 11-Coral

O Metrô de São Paulo está realizando melhorias na Estação Penha da Linha 3-Vermelha. A estação receberá ampliação para transferência com as linhas 2-Verde e 11-Coral.
Na extremidade leste da plataforma foi realizado o isolamento de uma grande área. Dentro deste espaço estão sendo erguidos os primeiros pilares do mezanino de integração da Linha 3-Vermelha.

Segundo os projetos para o novo complexo Penha, a estação da Linha 3-Vermelha receberá um novo mezanino. A cobertura deverá ser removida e reconstruída, dando espaço a um corredor de integração com uma passarela que permitirá acesso às linhas 11-Coral e 2-Verde.
Um novo conjunto de escadas será construído, permitindo facilidades na interligação entre as linhas. Cabe lembrar que a integração entre as linhas 2 e 11 será feita por via subterrânea.
A previsão é de que as obras da estação Penha da Linha 2-Verde sejam concluídas em 2028.
Ok, mais uma péssima baldeação está nascendo. Mezanino, poxa? Tu vai precisar subir pra depois descer?
Seria mais caro, mas por que não abrir um buraco no piso, montar as paredes de contenção e escavar? Cava um tunel em NATM ou passando enfilagens pra segurar uma laje pra passar por baixo da faixa do metrô visto que nem teria que ser tão grande já que sob a linha férrea estão fazendo em vala a céu aberto. Tanto estão que o próprio texto já diz que o acesso a partir da linha 11 vai ser subterraneo.
É revoltante esses projetos tortos, tu pega as baldeações do HMD e tinha a cartlha toda: transferencia crós-plataforma (Paraiso), solução espanhola (Sé), um trabalho de integração e interoperabilidade que essas consultorias e projetistas não conseguem chegar aos pés.
Das estações recentes só duas prestam: Chachara Klabin já foi construida prevendo a integração da futura 5 então 10 anos depois a baldeação ficou muito bem feita com apenas 2 lances de escada rolante. Santa Cruz é profunda por conta do vale da Rubem Berta e dos corregos, mas mesmo assim o trabalho feito pra integrar uma estação do trecho originario, raso, feito em vala a céu aberto, ficou de qualidade par. Três escadas rolantes por sentido descendo mezanino por mezanino em tesoura sem ter que dar a volta, ficou muito bom dado as limitações do espaço. Ainda escavaram dois tuneis por baixo da linha 1.
Dai eu vejo que a transferencia da Penha da 3 pra da 2 vai ser por cima da via ferrea e o que me causa é certa revolta. Mesma coisa de Pinheiros e da nova Agua Branca. Como o transporte coletivo vai competir com o individual se cada baldeação adiciona 5 minutos de caminhada no trajeto?
Apesar de todas as limitações, a transferência em Santa Cruz foi realmente muito bem feita, assim como na República também.
Já em Paulista/Consolação, o 2º túnel (imprescindível) só vai aparecer mais de 15 anos depois!!!
Às vezes me custa acreditar se no futuro ainda teremos alguma outra estação de integração tão bem feita e prática como a Sé (projetada desde o início para uma demanda enorme).
Mas quanto à Penha, o “lado bom” disso é que a transferência da L3 p/ L2 pode se tornar um pouco menos atrativa.
E antes que me critiquem, já argumento: a previsão, a partir de 2029, é que a L2 se torne a mais carregada, e a L3 será desafogada.
Com isso, para evitar mais superlotação ainda na L2 (com o agravante que esta linha, alguns anos depois, já chegará a Guarulhos também) e “garantir um equilíbrio maior de demanda” entre as linhas 2 e 3, uma transferência um pouco mais demorada na Penha pode desencorajar algumas pessoas, sobretudo aquelas que levariam praticamente o mesmo tempo percorrendo o mesmo trajeto da forma como o fazem atualmente (por exemplo, via linhas 3 e 1 na ida).
Com a L3 desafogando, e a L2 superlotando, eu particularmente não pensaria 2x para continuar meu trajeto pela L3 mesmo até a Sé (por exemplo), mesmo que seja até poucos minutinhos mais demorado).
A questão é que a L3 não tem estruturas subterrânea, diferente de Santa Cruz, criar uma nova estrutura subterrânea requer q a superfície seja isolada, considerando a profundidade do acesso, oq n ocorreu com Santa Cruz q já tem uma estrutura subterrânea pronta, portanto mais fácil de se criar mais um nível abaixo, já São Joaquim vão construir acima da estação então nada muda na estrutura atual, além do mais são duas linhas, uma ir por cima e outra por baixo divide os fluxos, e nesse sentido cria uma possibilidade interessante, a integração entre a L3 e L11 provavelmente será tarifada, porém, será possível fazendo uma golta maior baldear sem pagar a mais, indo pra L2 e depois pra L11 e vice versa
Não tem muito sentido liberar a transferência gratuita da L11 para uma linha de metrô (L2) e para a outra (L3) não, além de se tornar uma medida inóqua neste caso.
Ou libera da L11 para a L3 também direto, ou coloca transferência tarifada (nos horários de pico) da L11 para as linhas 2 e 3 (e vice-versa).
Dependendo de como se comportar a demanda (em especial o carregamento na L2), a hipótese (“remédio amargo”) de tarifar tal transferência (nos horários de pico) não está descartada, sobretudo quando a L2 for prolongada para Guarulhos.
O mesmo pode vir a valer para a transferência em Gabriela Mistral/Tiquatira.
medida inócua*