Novo leilão dos ‘naming rights’ da estação Brigadeiro termina sem vencedor

Mais uma vez o Metrô de São Paulo encerrou um leilão de “naming rights” (renomeação parcial do nome) de uma de suas estações. A companhia ofereceu o direito de patrocinar a estação Brigadeiro, da Linha 2-Verde, e apenas a empresa DSM – Digital Sports Multimedia compareceu à sessão pública.

Como ocorreu em outras ocasiões, a DSM ofereceu um valor baixo (R$ 40 mil de mensalidade) e com a ausência de outros concorrentes, o Metrô partiu para a etapa de negociação já que não havia como realizar a etapa de lances.

A DSM então chegou a uma proposta máxima de R$ 130 mil, valor um pouco maior do que o valor oferecido pela estação Santana (R$ 110 mil), mas menor que o da estação Consolação (R$ 150 mil). O Metrô, mais exigente nas rodadas recentes, não aceitou a oferta e encerrou o leilão.

Desde julho, o Metrô realizou quatro leilões de naming rights, sem que houvesse uma proposta aprovada. Sem outros interessados, a disputa não está ocorrendo, o que torna a concessão pouco provável diante de ofertas baixas.

No ano passado, três estações acabaram sendo arrematadas, todas pela DSM, mas a empresa passou a oferecer menos pelo direito de renomeação parcial. Se a estação Carrão teve uma proposta de R$ 168.000 em junho de 2021, no mês seguinte, a estação Saúde teve uma oferta de apenas R$ 71.900 aceita pelo Metrô.

Já a estação Penha chegou a ser leiloada por R$ 102 mil, mas o contrato com a DSM foi anulado e ela voltou a ser oferecida, com nova vitória da mesma empresa, mas pagando R$ 105.000, em maio deste ano.

Na próxima quarta-feira (17), o Metrô tentará oferecer os naming rights da estação Clínicas pela segunda vez, o último leilão anunciado até aqui. Espera-se que em vista de um possível novo fracasso, a área comercial da empresa reavalie o formato das licitações para torná-las mais atraentes e disputadas.