Um trem da Série 8900, recentemente entregue pela Alstom à ViaMobilidade, teve um incêndio na parte superior de um carro no final da manhã deste domingo, 24, na estação Santo Amaro.
A composição estava na plataforma sentido Mendes-Vila Natal da Linha 9-Esmeralda, quando estouros e faíscas tiveram início em uma área onde está a estrutura de contato com a alimentação elétrica.
Segundo a ViaMobilidade, houve “uma intercorrência no sistema elétrico” em virtude de falha no fornecimento de energia. O fogo foi controlado e não houve feridos.
Trem da Série 8900 é afetado por curto circuito enquanto estava na estação Santo Amaro, da Linha 9-Esmeralda. #viamobilidade #linha9esmeralda #serie8900 pic.twitter.com/OkoVaJCLXX
— MetrôCPTM (@metroecptm) November 24, 2024
Ônibus da operação PAESE foram acionados para reforçar o atendimento entre as estações João Dias e Socorro, disse ainda a empresa.
Segundo episódio em menos de dois meses
A explosão é semelhante a um incidente que ocorreu em 14 de outubro com outro trem da Série 8900 na estação Granja Julieta.
Ao contrário do episódio deste domingo, o problema do mês passado afetou a operação em um horário de maior demanda, na noite de segunda-feira.
A ViaMobilidade assumiu as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda das mãos de CPTM e tem passado por vários problemas desde então.
A empresa está investindo em melhorias e na modernização da infraestrutura, mas situações preocupantes continuam a ocorrer.
Liderada pela CCR, a concessionária tem contrato de 30 anos com o governo para manter os dois ramais de trens metropolitanos.
Privatiza que resolve!
Não existe empresa estatal fabricante de trens desde 1991.
Essa falha pode ser do trem (Alstom) ou da linha 9 (ViaMobilidade/CPTM).
É público que a Linha 9 tem problemas elétricos desde 2011 que a CPTM não conseguiu sanar (mesmo tendo recebido centenas de milhões de reais do estado). Entre os problemas está a falta de duas subestações elétricas no trecho principal da linha (Pinheiros-Jurubatuba). Com isso, a infra atual está sobrecarregada (embora a CPTM tenha garantido no edital que isso não era um problema impeditivo para a Linha 9, quando é sim um problema impeditivo para a operação segura da Linha).
Porém como as falhas ocorrem só em trens da Alstom, pode ser um problema do trem em específico. Nesse caso, o problema é coberto pela garantia.
Pelo jeito você defende a péssima prestação de serviço da viacalamidade neh, nem isso ocorria nos tempos da cptm e olha que eu usava bastante a linha 9 esmeralda ainda nos tempos da cptm. Tome vergonha na cara e pare de abrobrinha de ficar defendendo uma empresa ridícula que só visa lucro e ta nem ai pro passageiro. Os Trens novos comprados em si já são ruins e bem mais lentos e lerdos comparados aos da cptm.
Na sanha de defender a concessionária, sabe-se lá por qual motivos, esta pessoa sempre ataca a CPTM com informações falsas.
A CPTM renovou toda a rede aérea da linha 9 em 2011. O problema foi que a empresa contratada não fez o zig-zag da rede, fez tudo em linha reta, o causava o desgaste prematuro dos pantógrafos e consequente os famosos “problemas de energia”. Depois que a empresa corrigiu o problema, apontado pela equipe da CPTM, a linha 9 parou com esse problema.
Quase toda a rede aérea da CPTM é auto-compensada (se é que este senhor sabe o que é isso), tudo isso foi investimento dos últimos anos. Pode-se até dizer que a CPTM tem e teve contratos suspeitos, a maioria com empresas de gente influente do meio político. Mas aí a ponto de dizer que todo o investimento de 30 anos sumiu e nada foi feito é de uma leviandade absurda.
E espero que este meu comentário não suma, pois minhas respostas a essa pessoa costumam ser denunciadas e depois somem. Até hoje não respondeu as indagações que fiz a ele.
A CPTM não construiu duas subestações projetadas para a Linha 9. Uma delas (ao lado da estação Socorro) foi licitada, teve seu canteiro de obras montado e a CPTM desistiu da obra sem motivo algum.
A Linha 9 precisa de 40 MW de potência instalada para que os trens circulem com intervalos de 3 minutos entre Osasco e Mendes. Hoje, a Linha 9 tem cerca de 32 MW de potência instalada (com a subestações de Cidade Dutra reformada às pressas e entregue cheia de pendências para a concessionária). As subestações construídas no tempo da Fepasa não foram reformadas pela CPTM, (por cancelamento de contratos entre 2014 e 2016) e precisam de reforma urgente para não sofrerem falhas graves (como a ocorrida em Imperatriz Leopoldina, subestação construída em 1976 e que pegou fogo após 47 anos de operação contínua e sem ter recebido uma única reforma).
A CPTM operou esse trecho com restrições de potência nos trens, com o Loop e com o intervalo irregular de 4 minutos. Mesmo assim, inseriu no contrato de concessão que era possível operar a Linha 9 desde o início sem restrições, mesmo que as subestações levassem 3 anos para ser construídas. Como podemos ver, não é possível operar a Linha 9 sem restrições até essas subestações serem construídas e as atuais reformadas.
A CPTM passou quase 30 anos vivendo de gambiarras e adiando investimentos nas Linhas 8 e 9. O resultado está aí. Foi só tirar as gambiarras que as falhas voltaram. Dinheiro não faltou, faltou competência da CPTM, que iniciou obras e abandonou sem explicação. Nem a renovação da rede aérea foi concluída. Hoje é comum encontrarmos dezenas de postes novos de concreto abandonados ao lado dos trilhos da Linha 8, por exemplo.
se operava com a CPTM, porque não opera com a VM?
se não dava esse problema em 30 anos de CPTM, porque deu em menos de 2 anos de VM?
por que 2 trens novos pegaram fogo nos pantógrafos com essa magnitude?
e as proteções da subestação? e os isoladores de alta tensão do trem?
você reclama tanto da CPTM, mas está querendo justificar os erros da VM com o mesmo argumento do qual acusa a CPTM. não privatizou para melhorar? cadê a melhora?
“ah, mas a CPTM fazia gambiarra”. a VM veio para corrigir a “gambiarra”. ou será que a VM além de fazer mais gambiarra, não consegue dar conta de fazer bem feito?
me explica, que até hoje você não me explicou: por que os trens andam com a janela aberta e com ar condicionado com falha? porque anda com pantógrafo isolado sem canoa e amarrado? por que há um trem 8500 no pátio de presidente altino completamente depenado? por que os trens não fazem usinagem de rodeiros? por que os trens não fazem limpeza? por que a empresa tem alta rotatividade de funcionários? por que o intervalo aumentou? por que várias escadas rolantes e elevadores de estação estão há mais de um ano em manutenção?
A folha de são Paulo está com matéria de capa colocando responsabilidade na CPTM. A linha já não está com a CPTM há três anos.
Vamos aos fatos:
A ViaMobilidade não sabe operar como deveria;
A linha 9 aparentemente tem um problema grave na questão energética,muito mais que a linha 8 que é mais antiga;
O governador Tarcísio está se fazendo de cego diante de um problema grave na região metropolitana de São Paulo, enquanto está delirando falando de trens regionais que talvez se resumam a medidas politiqueiras;
Tudo errado caminhando para o caos.
Essa e a operadora que está prestes a obter do GESP outras concessões (jogo de cartas marcadas), e se tornará o maior monopólio privado do Brasil na questão dos transportes metropolitanos. Quando essas ocorrências se tornarem parte do cotidiano nas demais linhas doadas, espero que os passageiros compreendam, assim como tem que compreender a ineficiência da Enel.
Já é o maior monopólio né, tem todas as estradas do estado, todas as linhas metroviárias da zona oeste, o monopólio já existe, pelo menos esses absurdos tem servido pra manchar a imagem da empresa q já deveria ter sido fechada faz tempo, incompetência perigosa até pra integridade dos passageiros
Antes de falar em monopólio, não seria melhor pesquisar o que é um monopólio? Seus comentários demonstram que não sabe exatamente o que é um monopólio.
A culpa é da Enel, pode perguntar para o Thorcisio. Deve ser incompatibilidade da energia da Enel com o Tlem ching ling. Privatiza que melhora
Engraçado que atacam o Governo de São Paulo e ninguém diz nada sobre a Alstom que fabricou o trem.
Pois é…
Ah tá, então vamos ter que culpar a Porsche que fabricou um carro que corre demais igual naquele caso que o irresponsável matou o motorista de Uber.
A Alstom fabrica trens para várias companhias, mas só os da Via Mobilidade que circulam na Linha 9 que costumam ter problema…
Esses 8900 foram feitos a pressas, para tua informação.
Tem que privatizar essa linha, só dá falha.
JÁ ESTÁ NA MÃO DA VIA IMOBILIDADE!
Ele foi sarcástico…
O trem está sob garantia, mas tudo indica ter sido sabotagem, tanto agora como da outra vez. É muita coincidência esse curto no pantógrafo em sequência.
Agora vamos esperar a resposta da ARTESP com relação ao caso, já que o governador disse que tal órgão regulador ia ser suficiente para lidar com todas essas concessões.
Outro ponto, a via mobilidade já correu para dizer que o problema foi externo e mostrou fotos de objetos “estranhos ao sistema”. No entanto, devemos lembrar: o trem estava em plataforma, na estação, que é coberta e longe da passarela de pedestres. Ninguém viu ninguém atirando qualquer objeto na rede aérea. Mas mesmo que seja ato de vandalismo, por estar em estação, a culpa seria da mesma forma por falta de segurança e por ninguém ter visto algo anormal.
Outro ponto, pelas imagens, o pantógrafo está baixo e a rede aérea está intacta. Não foi caso de enroscar na rede. Em tese aquele ponto deveria desernegizado, a não ser que tenha outras imagens mais conclusivas mostrando o contrário. Então porque ficou pegando fogo tanto tempo? Essa informação tem que vir a público.
É terceiro caso público de trem novo com esse problema. Sabemos que há trens da viamobilidade rodando com pantógrafo isolado e sem canoa, amarrado com fita hellerman. Temos o caso de trens andando de portas abertas. Independentemente de estar em garantia, a operadora deveria ter equipe técnica que apontasse esses problemas e exigir plano de ação por parte do fornecedor. Pois afinal de contas, quem responde pela operação é a concessionária, não a fabricante de trens.
A estação tem câmera, o trem tem câmera nos tetos. Cadê as imagens? A ARTESP vai participar da COPESE? Vai analisar os fatos? Vai pegar os registros? Ou é só mais uma fiscalizadora de papel? Se for para fiscalizar papel, deixa os 3 engenheiros emprestados da CMCP.
Copese é só uma sigla criada na Ditadura Militar. Esses comitês nunca dão em nada, servem apenas para abafar qualquer coisa. O Metrô e a CPTM nunca divulgaram publicamente qualquer relatório Copese. O ideal seria ter uma agência externa para investigar, como nos EUA (caso do NTSB, por exemplo).
“O ideal seria ter uma agência externa para investigar”
e a ARTESP está aí para que? para que foi aprovada a PLC 35?
A Artesp é ligada ao governo do estado de São Paulo com funções meramente jurídicas, não é uma agência nacional especializada em engenharia e investigação de acidentes como o NTSB.
Considerando que o governo federal detém o monopólio de regulamentação do transporte ferroviário, também deveria deter o monopólio da investigação de acidentes ferroviários.
Acho que o ideal é a Via Mobilidadepara de comprar veículos Alston e comprar diversos veículos CAIO Millennium BRT Superarticulado para fazer PAESE.