Obras da Linha 4-Amarela até Taboão da Serra são autorizadas pela CETESB
Companhia ambiental emitiu Licença Ambiental de Instalação para que a extensão de duas estações, abrindo caminho para implantação de canteiros

Após um evento simbólico de limpeza de um terreno, as obras da Linha 4-Amarela entre Vila Sônia e Taboão da Serra ganharam um aval fundamental, a Licença Ambiental de Instalação (LAI), que na prática autorizada a concessionária ViaQuatro a implantar os canteiros das estações e poços de ventilação.
A LAI foi emitida pela CETESB, Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, em 30 de junho, mas a informação só foi tornada pública nesta sexta-feira, 4, no Diário Oficial do Estado.
A Licença Ambiental de Instalação tem prazo de seis anos, portanto, valerá até o primeiro semestre de 2029, época em que a extensão com duas estações poderá ser entregue.
Início ‘oficial’ em abril, segundo governo e ViaQuatro
A emissão da licença deve mudar o panorama do projeto que praticamente não saiu do papel, como constatou o site em visita à região recentemente. Alguns terrenos desapropriados ainda não foram desocupados e o único movimento visível nesse sentido foi a derrubada da antiga concessionária da Volkswagen, onde ficará a estação Taboão da Serra.

O MetrôCPTM enviou perguntas para a Secretaria de Parcerias em Investimentos (SPI), que negociou a obra, e com a ViaQuatro, mas as perguntas não foram respondidas.
Em vez disso, a SPI afirmou que “as intervenções para início das obras da extensão da linha 4-Amarela até Taboão da Serra foram anunciadas em abril de 2025”.
Já a concessionária disse “que as providências para execução das obras da extensão da Linha 4-Amarela até Taboão da Serra estão sendo tomadas” e que as primeiras intervenções para a construção das duas novas estações: Chácara do Jockey e Taboão da Serra começaram a ser realizadas em abril.

A extensão da Linha 4-Amarela terá 3,3 km e deve atrair mais 110 mil passageiros ao ramal. O custo da obra é calculado em R$ 3,4 bilhões e o prazo de construção pode variar de quatro a cinco anos.
Para dar início às obras de fato, no entanto, a ViaQuatro e o governo do estado ainda precisam celebrar um novo termo aditivo onde consta a forma de compensação pelo trabalho da concessionária e também a operação do novo trecho.