Linha 19-Celeste têm áreas de pátio e estações desapropriadas

Estação Catumbi, da Linha 19-Celeste
Estação Catumbi, da Linha 19-Celeste (CMSP)

A Secretaria de Parcerias em Investinentos (SPI) decretou a desapropriação de mais imóveis para implantar a Linha 19-Celeste do Metrô.

Em um dos decretos de utilidade pública, de  20 de março, o governo selecionou uma enorme área de 309 mil metros quadrados no bairro de Vila Medeiros que irá abrigar o pátio de manutenção de Centro de Controle Operacional (CCO)

O  mas só foi assinado pelo secretário da pasta na sexta-feira, 28. Os custos para indenizar os proprietários afetados pelo decreto serão bancados pelo Metrô de São Paulo, responsável pela implantação do projeto.

O chamado Pátio Medeiros ficará localizado próximo ao entroncamento entre as Rodovias Fernão Dias e Presidente Dutra, na margem oeste do Córrego Cabuçu de Cima. A área construída terá cerca de 170 mil m².

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Como mostramos na semana passada, a área de manutenção comportará 44 trens que operarão nos 17,6 km de vias e atenderão 15 estações entre Guarulhos e o centro de São Paulo.

O acesso ao local se dará pela futura estação Jardim Julieta, também no município de São Paulo.

Vias do Pátio (CMSP)

Obras em três lotes

O segundo decreto, de 15 de março, prevê a desapropriação para vários imóveis nos bairros da Sé, Brás, Belém, Vila Guilherme, Vila Maria e Vila Medeiros.

Somados, os 54 imóveis têm uma área de quase 219 mil metros quadrados.

O Metrô acaba de publicar a licitação de projeto executivo e obras civis da Linha 19-Celeste, que foi dividida em três lotes.

A construção do pátio faz parte do lote 2, que também inclui as estações Jardim Julieta, Santo Eduardo, Guilherme Cotching e Vila Maria.

De Vila Maria partirão dois dos três tatuzões, um deles cargo do vencedor do lote 2. De Jardim Julieta partirá a terceira tuneladora, porém, a cargo do vencedor do lote 1.

A expectativa é que a ordem de serviço para sua construção seja dada em 2026.

2 comments
  1. Um projeto antigo que teve a primeira sondagem de solo e projeto a mais de vinte anos atrás,mesmo assim foram abertos novas licitações de estudos, o que provoca um atraso de mais de trinta anos. Isso nunca devia ser considerado aceitável, especialmente numa região totalmente desprovido de locomoção sobre trilhos, com uma demanda de quase 700 mil usuário dia. Espero que isso não passe de promessa eleitoreira para 2026.

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