Prestes a receber o tatuzão, estação São Joaquim é que mais avançou na Linha 6-Laranja

Futura ligação com a Linha 1-Azul atingiu 53% de obras concluídas. Mais adiantada segue sendo Perdizes com 78% de avanço
Estação São Joaquim da Linha 6-Laranja em fevereiro de 2025
Estação São Joaquim da Linha 6-Laranja em fevereiro de 2025 (Linha Uni)

A Linha 6-Laranja de metrô atingiu recentemente 60% das obras concluídas. O ramal de 15,3 km e 15 estações tem previsão de inauguração em duas fases, a primeira em outubro de 2026, e a segunda no final de 2027.

Um dos marcos mais recentes do projeto foi a chegada do Tatuzão Norte à estação Brasilândia, na Zona Norte de São Paulo. Com isso, ela é a primeira das três tuneladoras a concluir sua meta e será desmontada nas próximas semanas.

Na outra ponta dos 13,5 km de túneis já escavados pela Linha Uni, concessionária responsável pelo ramal, está o Tatuzão Sul, que deve chegar na estação São Joaquim nos próximos dias.

A futura ligação com a Linha 1-Azul é o canteiro que mais avançou entre dezembro do ano passado e fevereiro, segundo dados divulgados pela Linha Uni nesta semana.

Avanço das estações da Linha 6-Laranja até fevereiro de 2025 (MetrôCPTM)

Foram mais de 6% de avanço, elevando o nível de conclusão do cronograma para 53,11%. Em seguida vieram João Paulo I e Água Branca, com 4,12% e 4,11% de avanço, respectivamente.

A mais adiantada das 15 continua a ser Perdizes com 78% de conclusão, acima até do VSE Tietê, que era o segundo canteiro mais acelerado até o ano passado – o SE Aquinos é o mais perto de ser terminado hoje, com 82% de avanço.

Impasse segue em 14 Bis-Saracura

Sem surpresas, a estação 14 Bis-Saracura continua a mais atrasada de toda a obra, com apenas 14,59% de avanço, 0,41% entre dezembro e fevereiro.

A estação 14 Bis e as áreas com escavações arqueológicas (Linha Uni)

A Linha Uni já alertou o IPHAN, órgão federal de defesa do patrimônio histórico, que as obras possíveis já foram realizadas e qualquer novo avanço só será possível com a conclusão da retirada de artefatos arqueológicos no canteiro.

Caso isso não ocorra até o final deste mês, a estação 14 Bis pode se tornar inviável ou, então, a Linha 6 operar sem ela e também Bela Vista e São Joaquim.

 

 

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  1. Nao deu para entender ficou meio confuso , o tatuzão já passou por essa tranqueira , então ela continua até Bela Vista e segue São Joaquim , de vez da palavra também não seria somente Bela Vista e São Joaquim.

  2. IPHAN deixou o teto da igreja na Bahia desabar por inércia. E estão prestes a inviabilizar uma estação de metrô importantíssima para SP. Surreal a incompetência desses caras. Esse órgão deveria ser extinto, ou profundamente reorganizado.

  3. A esquerda mais uma vez atrasando o Brasil.
    Tive o desprazer de conhecer alguns integrantes desse órgão, e sim, bando de comunistas que só estão interessados em prejudicar a obra. Estão com raiva que uma empresa privada vai administrar a linha e que não é um governo de esquerda que vai inaugurar a linha.

  4. E que venham mais obras de Metrô! Grande SP merece e está atrasada mais de 50 anos, em comparação a grandes cidades do mundo!

  5. Tem muita gente que aparece aqui pra dizer que se tivessesmos governo de esquerda em SP, as obras seriam muito melhor gerenciadas e teriamos muito mais metrô do que temos hoje. Tá aí o exemplo do que o Iphan, órgão administrado por políticos na maioria do PSOL estão fazendo pra atrasar esta obra.

  6. nao acredito na justiçao nem no iphan
    nao acredito na justica nem no iphan a nao
    nao acredito na justiça nem no iphan a nao ser inresses misteriosos de atrasar a lina

  7. Que palhaçada! Parar uma obra essencial e de interesse público por causa de lixo soterrado por várias gerações cujo a autenticidade é duvidosa. Cuidar dos imóveis antigos, parques, áreas verdes, rios, eles não querem né? Pessoal gostam de atrapalhar para se aparecer.

  8. O problema desse projeto foi na prospecção arqueológica incompleta lá atrás. O Iphan está fazendo a parte dele. Quantos supostos “quilombos urbanos” existem por aí no Brasil? Essa pode ser uma descoberta importante para a história de São Paulo e do país. Por isso a cautela em realizar a prospecção arqueológica. Mas a concessionária precisa apresentar um compromisso verdadeiro com a preservação do suposto sítio arqueológico e não essa pressão absurda para tocar a obra de qualquer jeito. A postura intransigente da concessionária provocou uma intransigência inesperada do Iphan.

    Claro que, como sempre, esse trabalho atrai pessoas legitimamente interessadas na causa como oportunistas que desejam usar a causa para divulgar suas ideologias (inclusive dentro do Iphan). O que falta para esse trabalho é o acompanhamento por um centro universitário para garantir o estudo adequado das descobertas.

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