Primeira estação de metrô em Guarulhos tem vencedor confirmado
Metrô recusou recurso de consórcio derrotado na licitação da estação Ponte Grande, da Linha 2-Verde

O Metrô de São Paulo negou o recurso do Consórcio ESS CML2, formado pelas empresas Engibras, Sacyr e S/A Paulista, que pedia a desqualificação das emrpesas CRASA e Ghella na licitação de obras da estação Ponte Grande, da Linha 2-Verde.
Com isso, o vencedor do certame foi confirmado à frente do projeto da primeira estação metroviária dentro do município de Guarulhos.
A companhia do estado havia suspendido a licitação no começo de abril após o recurso administrativo impetrado.
O ESS CML2 alegava que a CRASA tem como administrador de fato Cid José Andrelucci, que é apontado como representante da CR Almeida, empresa que foi considerada inidônea pelo município de São Paulo e a União.

Além disso, o grupo disse que a concorrente não divulgou seus atos e demonstrações financeiras em jornal de grande circulação, o que não atenderia a Lei nº 6.406/76.
O Metrô afirmou que o referido executivo seria apenas um procurador e que para comprovar ser ele o adminstrador de fato seria preciso provas incontestáveis. Sobre as demonstrações financeiras, a companhia garantiu que elas foram entregues dentro dos parâmetros.
Obra deve durar cinco anos
A licitação de projeto executivo e obras civis da estação Ponte Grande foi lançada apenas nos últimos meses, ao contrário dos demais lotes da expansão da Linha 2-Verde até Guarulhos, que foram leiloadas pelo Metrô em 2013.
A concorrência teve a participação de oito grupos e o consórcio CRASA-GHELLA fez a proposta mais baixa, de R$ 405 milhões.

O ESS CML2, por sua vez, ficou em 4º lugar, atrás ainda da Constra Infraestrutura e Construções (R$ 448,4 milhões) e Heleno e Fonseca Construtécnica (R$ 458 milhões).