A conclusão do projeto básico de engenharia e arquitetura da Linha 19-Celeste, entre Guarulhos e a capital paulista foi postergada em seis meses pelo Metrô.
O contrato, assinado com o consórcio MNEPIE (Maubertec, Nova Engevix, Pólux, EGT e Intertechne), deveria se encerrar em 21 de janeiro de 2024, mas foi alterada para julho do ano que vem. Já o término dos serviços, antes previsto para 12 de setembro, ocorrerá agora até 12 de março de 2024.
Trata-se do primeiro aditivo do contrato, assinado no final de 2021, e que tem como escopo definir o trajeto de 15 estações e 17,6 km do ramal subterrâneo.
Os detalhes do aditivo trazem também uma majoração novalor original, que passou de R$ 93,1 milhões para R$ 95,9 milhões (acréscimo de R$ 2,73 milhões).
No documento, o Metrô cita a elaboração de um túnel rodoviário entre as avenidas Paulo Faccini e Tiradentes, em Guarulhos, e que não estava no contrato original.
Por outro lado, a companhia reconhece que a extensão do prazo não livra o consórcio de possíveis sanções por conta do atraso na entrega do projeto.

Ramal à espera de definição sobre seu futuro
A Linha 19-Celeste é estudada pelo Metrô há vários anos e está no estágio mais avançado antes de uma possível licitação de obras ou concessão à iniciativa privada.
O plano das gestões passadas era de repassar o ramal em uma Parceria Público-Privada (PPP), mas não houve tempo e recursos para isso.
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A administração Tarcísio de Freitas (Republicanos) planeja licitar a Linha 19 nos próximos anos, como parte do plano de privatização das linhas metroferroviárias.
Não está claro, no entanto, se ela será oferecida antes ou depois da Linha 20-Rosa, que está numa etapa menos avançada em seus projetos.