São Paulo deverá contar com três Trens Intercidades até 2034, prevê governo

Trem Intercidade apenas na década de 30 (JoachimKohler-HB)
Trem Intercidade apenas na década de 30 (JoachimKohler-HB)

O governo do estado pretende viabilizar a operação de três linhas de trens intercidades no começo da década de 2030. Campinas, Sorocaba e São José dos Campos seriam as prioridades.

A informação foi dada por Rafael Benini, secretário de Parcerias em Investimentos de São Paulo, durante o podcast realizado pela Revista Ferroviária.

Durante a conversa, Benini expôs um cronograma sobre as entregas dos próximos trens regionais de passageiros no estado.

O TIC entre São Paulo e Campinas (Eixo Norte) será o primeiro a sair do papel, como esperado. A previsão é de que o serviço possa operar em 2031.

A TIC Trens, operadora do novo serviço, demonstrou interesse em acelerar etapas do projeto.

Informações sobre os empreendimentos (TIC Trens)
Informações sobre os empreendimentos (TIC Trens)

O TIC entre São Paulo e Sorocaba (Eixo Oeste) deverá ser o próximo a ser leiloado. A expectativa do governo é entrar no novo serviço entre os anos de 2031 e 2032.

O projeto já consta das prioridades da Secretaria de Parcerias em Investimentos, inclusive.

Já o TIC entre São Paulo e São José dos Campos (Eixo Leste) virá na sequência. A estimativa do governo é de operação em meados de 2033 e  2034.

A ferrovia é considerada adequada para trens de média velocidade, mas ainda não há uma decisão quanto ao melhor trajeto até o Vale do Paraíba.

A estação terminal na capital também pode ficar entre Penha, favorita, e Gabriela Mistral, dependento do percurso escolhido.

Benini, no entanto, não fez previsões para o TIC Santos, que é o mais complexo de sair do papel. O projeto passa por avaliações sobre a tecnologia para vencer a Serra do Mar e chegar ao litoral.

Concessão do TIC Sorocaba (Jean Carlos)
Concessão do TIC Sorocaba (Jean Carlos)

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Malha ociosa e padronização

O secretário ainda revelou o interesse do estado de São Paulo na malha ferroviária ociosa, ou seja, aquela que não tem mais tráfego de trens de carga.

As conversas com o governo federal poderiam levar ao repasse da posse destes trechos considerados antieconômicos pelas empresas de carga, viabilizando serviços ferroviários de passageiros.

Outro ponto de interesse é a padronização do sistema Intercidades. Segundo Benini será adotado como padrão a bitola larga de 1,60 m em toda a rede ferroviária do estado.

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