Trem Intercidades para Santos poderá ter estação terminal na praia

Estudo de alternativas de traçado prevem três rotas diferentes e dois terminais, um deles em Valongo e outro entre São Vicente e Santos, próximo a faixa litorânea
Trem para Santos tem três traçados em estudo (MNXANL)
Trem para Santos tem três traçados em estudo (MNXANL)

O governo está avançando com o estudo de novas rotas de trens intercidades ligando São Paulo às principais cidades do estado. Dentre as rotas mais promissoras está o TIC Santos.

Em apresentações recentes o governo fez um detalhamento com várias alternativas de traçado. O site se debruçou em cima das alternativas e traz uma perspectiva de cada rota estuda para o TIC Santos

Rota Cremalheira

A primeira rota do TIC Santos é bastante conhecida pelo público. O traçado inicial consiste do aproveitamento total do eixo ferroviário existente entre o planalto e a baixada santista passando pelo sistema cremalheira-aderência da MRS.

A estação inicial ainda não está definida, mas as prospecções apontam São Carlos ou Tamanduateí como principais candidatas.

O traçado no planalto segue a faixa de domínio existente da Linha 10-Turquesa, sendo necessário adequar estações e vias para a passagem do trem expresso. Algumas destas mudanças estão previstas no aditivo da MRS Logística.

O trecho crítico é a descida da Serra do Mar. Trens comuns não podem trafegar neste trecho dada a elevada declividade, o que tornaria a viagem perigosa e impraticável.

Ferrovia Santos Cajati
Ferrovia Santos Cajati: trem próximo à orla (Reprodução)

A alternativa é a utilização de locomotivas com cremalheira. Este tipo de trem utiliza rodas dentadas acopladas em um engrenagem central no meio dos trilhos que “prende” a composição ao longo da subida/descida.

O trecho entre Paranapiacaba e Raiz da Serra é bastante solicitado pela MRS, sendo inviável o compartilhamento das vias. Neste caso pode ser necessária a duplicação do sistema existente. A utilização do trecho “funicular serra nova” é desafiador dado o tombamento histórico do sistema implantado pelo ingleses em 1901

Chegando à Baixada Santista o trem compartilha vias com a MRS passando por Cubatão e chegando na Estação Santos (Valongo).

O desafio desta rota é a criação de um novo trecho na serra do mar, o que demandaria estudos ambientais de grandes proporções. A solução é cara e tem impacto operacional com a troca de trens em determinados trechos, gerando pontos de parada em Paranapiacaba e Raiz da Serra.

Das opções existentes, foi a que mais teve estudos. Cabe lembrar que desde a fundação da ferrovia em 1867 este trecho foi usado para o eixo São Paulo-Santos.

TIC Santos - Alternativa usando a Linha 10 (Jean Carlos)
TIC Santos – Alternativa usando a Linha 10 (Jean Carlos)

Rota Pinheiros

Esta rota, também histórica, utilizará o leito da Linha 9-Esmeralda, descida da Serra em simples aderência e trechos ferroviários desativados.

A estação proposta para o TIC seria Pinheiros, que faz conexão com a Linha 4-Amarela. O local está na fronteira do centro expandido, se tornando um ponto importante dentro do contexto econômico do município.

Um dos desafios deste trecho é o compartilhamento da faixa de domínio com os trens da Linha 9-Esmeralda. Alguns trechos possuem obras de arte como pontes e viadutos, rodoviários e ferroviários que precisarão ser adaptados.

O trecho até a Estação Varginha faz parte do território da CPTM. Após esta estação o trecho pertence a concessionária Rumo Logística que abandonou o trecho. O trem deverá passar por áreas socialmente vulneráveis e com o mesmo nível de restrição ambiental imposto pela serra do mar.

A partir de Evangelista de Souza, final original na Linha 9-Esmeralda, o trem segue em faixa compartilhada com a Rumo Logística. Cabe ressaltar a presença de túneis com quase 90 anos de construção estão presentes no trecho, possibilitando a passagem de duas vias apenas.

Poucos quilômetros da descida da Serra do Mar, feita por simples aderência, ocorre a parte mais desafiadora do projeto: Uma nova ligação ferroviária que virá ao oeste de Cubatão e segue descendo a serra para Mongaguá utilizando o vale do Rio Itanhaém.

Já na área de baixada, o traçado segue até a região da ferrovia Santos-Cajati. O trecho foi abandonado pela ALL, atual Rumo Logística, e não possui condições de tráfego, sendo necessária sua reconstrução completa. A faixa de domínio ainda existe.

O traçado segue por vários quilômetros no sentido São Vicente. Neste trecho existem duas alternativas de traçado, que serão detalhadas em tópicos adiante. O primeiro traçado segue pelo trecho de carga ativo da Rumo e se encontra com a MRS em Cubatão. O destino final é a Estação Santos (Valongo) O segundo traçado segue por Samaritá e tem como destino a Estação Santos (Praia).

TIC Santos - Alternativa usando a Linha 9 (Jean Carlos)
TIC Santos – Alternativa usando a Linha 9 (Jean Carlos)

Rota Imigrantes

A rota do TIC Santos utilizando a Rodovia dos Imigrantes também pode ser considerada como uma solução em potencial. Ela teria como ponto de partida a Estação Santos Imigrantes da Linha 2-Verde.

O traçado segue o eixo viário composto pelas Avenidas Dr. Ricardo Jafet, Prof. Abraão de Moraes e Rodovia dos Imigrantes. A ideia é utilizar a faixa de servidão existente nestes trechos para a implantação da nova rota ferroviária.

Pouco antes da divisa entre São Paulo e São Vicente a rota do trem seria alterada para a o sentido oeste. A partir daí o TIC desceria pela Serra do Mar cruzando com a ferrovia Mairinque-Santos, seguindo o vale do Rio Itanhaém.

O trecho segue a mesma diretriz da Rota Pinheiros atravessando Mongaguá, passando por Praia Grande e a partir de São Vicente poderia chegar até Valongo ou até a Praia, ambas em Santos.

TIC Santos - Alternativa partindo da Linha 2 (Jean Carlos)
TIC Santos – Alternativa partindo da Linha 2 (Jean Carlos)

Alternativas de traçado

As rotas Pinheiros e Imigrantes possuem em comum traçados ferroviários novos para garantir a chegada até a Baixada Santista. Um destes trechos, destacado em roxo no mapa, parte da ferrovia Mairinque Santos (Concessão Rumo) até Mongaguá.

Pelas projeções apresentadas pelo governo percebe-se a opção por se utilizar como rota os vales de rio, neste caso o Vale do Rio Itanhaém. Na rota de trens de carga histórica foi feito o traçado considerando-se o vale do Rio Cubatão.

Esse desvio para oeste pode não ser um traçado aparentemente favorável por seguir em direção oposta ao destino final (Santos). Mas, por questões topográficas e técnicas esta diretriz é a que apresenta condições de tráfego mais satisfatórias.

Cabe citar também que este traçado pode apresentar condições técnicas adversas por se tratar de área de floresta totalmente preservada. Os processos ambientais com as obras nesta diretriz deverão ser amplamente estudados para minimizar os impactos ambientais.

A chegada ao município de Mongaguá e o entroncamento com a Santos-Cajati será realizada em área com poucas habitações, minimizando desapropriações. A partir deste ponto, como já referido, serão necessárias desapropriações.

Chegando em São Vicente o traçado se subdivide. As opções que o governo considera são as diretrizes Samaritá e Paratinga.

TIC Alternativas e Trechos Compartilhados (Jean Carlos)
TIC Alternativas e Trechos Compartilhados (Jean Carlos)

A diretriz Samaritá deverá utilizar o eixo original da Santos-Cajati. A ferrovia na parte continental da cidade não é utilizada e deverá ser completamente restaurada. Cabe ressaltar que nesta mesma diretriz deverá ser prevista a construção do VLT da Baixada Santista (Trecho 3).

Dentro deste contexto as obras do VLT podem “adiantar” parte do traçado do TIC. O trem seguiria para a área continental, possivelmente desapropriando avenidas ou em trecho elevado, até chegar na ponta da Praia próximo a divisa entre Santos e São Vicente, área conurbada.

Na diretriz Paratinga será utilizado a área que pertence à Rumo Logística. A ferrovia foi construída posteriormente e serve como contorno ao trecho urbano de Santos e São Vicente, minimizando os impactos às cidades.

O traçado passa por regiões de alta vulnerabilidade social, sendo necessário tratamento adequado das comunidades afetadas, bem como projetos que visem a segurança patrimonial do TIC. Na região foram registrados diversos roubos a trens de carga.

A linha férrea se encontra com as vias da MRS em Cubatão, por onde seguem em direção ao porto que fica próxima a antiga estação ferroviária de Santos.

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Conclusão

Pensar em uma rota barata e fácil para Santos é algo que não existe. O custo técnico-financeiro deste tipo de obra é gigante independente da opção escolhida.

TIC Santos - Síntese de Alternativas (Jean Carlos)
TIC Santos – Síntese de Alternativas (Jean Carlos)

Pensando em minimizar impactos para as pessoas, a rota cremalheira é potencialmente mais interessante, pois usa o leito ferroviário existente. Se pensar em velocidade, possivelmente a rota pela rodovia dos imigrantes é a melhor, pelos grandes trajetos em linha reta. Em termos de acessibilidade em áreas economicamente ativas, o traçado pelo Rio Pinheiros é melhor, pois se integra com uma das linhas mais importantes de São Paulo.

A rota final do TIC deverá ser decidida por uma série de fatores. Não existe melhor ou pior opção, mas uma combinação que deve se adequar a realidade de um serviço que seja competitivo ao modal rodoviário.

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21 comments
  1. Na minha opinião, o governo deveria investir no prolongamento do TIC Leste e fechar parceria com o governo do RJ e implantar finalmente o TIC SP-Rio. Visto que o trecho já tem uma demanda enorme (rodoviário e aero) e que dura o ano todo, diferente da demanda que ocorre na baixada somente no verão ou feriados. E estaria ligando as duas maiores capitais do pais, gerando ainda mais desenvolvimento nos dois estados.

    1. A viagem de avião entre Rio e São Paulo leva:
      – Avião: 45 min/1 hora
      – Carro:4h30
      – Ônibus: 5h a 6h
      – Trem: 9h (no tempo da RFFSA)

      O custo para reconstruir/reformar o trecho ferroviário Rio- São Paulo para o trem viajar em 4 horas, ultrapassa cerca de R$ 30 bilhões. Inviável.

    2. Sobre a demanda, claro que ela não é tanta quanto a demanda SP-RIO, mas a implantação até santos ainda assim atrairia bastante demanda não só em ferias. Atualmente o trecho para quem quer ir até sp e santos de carro e onibus é feito subindo e descendo a serra. Essa subida e descida sempre tem problemas de baixa visibilidade ou de acidentes que acontecem bem frequentemente, chegando a atrasar a viagem de muitas pessoas em varias horas durante varios dias na semana. Se o trecho fosse feito em trem, atrairia varios passageiros apenas pelo fato de ser mais confiavel e ter menos chance de ter atrasos por incidentes na serra. É um atrativo bastante interessante, alem de possiveis preços menores ou tempos menores.

  2. No caso do trem regional para Santos, utilizar o traçado do funicular, a Serra Nova, pra mim seria o ideal com Obras de Arte Especiais com novos e modernos viadutos ferroviários, pontes modernas e adaptações dos túneis dos patamares da estrada de ferro, sendo que o material rodante poderia ser com motores magnéticos de imãs especiais que são capazes de superar a declividade da Serra do Mar com segurança, simples aderência e boa velocidade de cruzeiro, pois esse tipo de tecnologia ferroviária já foi desenvolvida na China e poderia ser adaptada aqui! A futura concessionária poderia chamar os técnicos do IPT Instituto de Pesquisas Tecnológicas), os técnicos internacionais entendidos no assunto e com o pessoal dos órgãos de tombamento, bem como com os congressistas lá de Brasília para flexibilizar as regras de tombamento do patrimônio histórico para fazer com que essas adaptações ocorram não somente nesse empreendimento em específico, mas em todos que precisam de um uso moderno e funcional!
    Eu acho que a viabilidade seria melhor pela faixa de domínio da Linha 10-Turquesa nessas condições e circunstâncias, o negócio seria se debruçar nesses estudos e tocar pra frente!

    1. Essa é exatamente a opção que eu também defendo!
      O trecho “Serra Nova” está hoje totalmente abandonado, e é um precioso leito/traçado já construido em plena Serra do Mar – é absurdo que se continue desperdiçando-o.
      Como esse trecho seria exclusivo pra trens de passageiros, poderia-se até implantar um sistema de cremalheira “leve” na via, aonde o próprio Trem apenas “baixa” um mecanismo especial de encaixe que o permita atravessar a Serra em segurança, sem qualquer necessidade de baldeação ou de parada técnica. Seria um modelo de trem próprio e exclusivo pra Linha SP-Santos, que acionaria esse recurso extra apenas no trecho de descida/subida da Serra do Mar. A tecnologia já existe, perguntem aos suíços e aos chineses!

    2. Certamente! A descida do antigo funicular está praticamente pronta em termos de terraplanagem, com túneis, arrimos e taludes perfeitamente construídos pelos ingleses. Trabalho no órgão de preservação do Estado, tudo que queremos é dar um uso para o sistema, que está abandonado e em ruinas. A modernização é bem vinda e com certeza o tombamento não será impedimento.

  3. Esses projetos dos TICs estão muito interessantes, mas pecam em não haver conexões entre eles. Sair de Campinas para Santos, por exemplo, não será um opção para quem tiver esse destino, seja pelo tempo de viagem ou pelo custo.

  4. o que eu acho mais interessante é que ainda existem pessoas otimistas e inocentes que acreditam nesses projetos.

    nenhum desses projetos sairão do papel. são projetos caros e obsoletos. da forma como se estabelece é mais fácil vir pela rodovia, seja de veículo próprio ou ônibus.

    isso tudo é lorota do governo para vender ideia de progresso. a única coisa que o governo fez andar até agora são vendas e concessões. isso Tarcísio sabe fazer bem, vender! construir que é bom, quando foi diretor do DNIT, só construiu 10 metros de rodovias. o marco legal das ferrovias que prometia milhares de km e bilhões de investimentos, até agora nada saiu. as renovações de concessões deixaram um monte de buraco nos contratos.

    as linhas ferroviárias já estão com imenso gargalo na descida da serra. como você vai colocar mais trem de passageiros? o trem foi perdendo espaço pro automóvel a partir do momento que era mais rápido e prático ir pela rodovia que de trem, e querem retomar o transporte ferroviário com o mesmo traçado de décadas atrás que fez justamente o trem ser preterido pelo carro? fala sério né!

  5. A opção do traçado da Imigrantes é a mais interessante pois irá atrair mais passageiros que moram em Santos e trabalham na capital pela velocidade, diminuindo muito o tempo nos congestionamentos e acesso a toda malha metroviária. As outras opções são lentas e demoradas, não fazem sentido no dia a dia.

  6. Não vai demorar muito e o tema crise demografica será cada vez mais justificado em novos projetos. A população no br provavelmente começará a cair na década de 30, sem falar no endividamento do estado. Se estas obras de novos trem intercidades não iniciarem até 2028 (ou antes), nunca mais sairão do papel. Inviável pela demanda menor futura e custo astronômico de implantação.

  7. Seria bem mais lógico, e economicamente mais factível com as demandas já existentes, que se priorizasse os TIM,s Trens Inter Metropolitanos integrados com as linhas da CPTM, da mesma forma que aquele TIM para Campinas.

    Porém neste caso se fazer um novo sistema de cremalheira em parceria e paralelo ao existente contornado a serra do mar seria a mais viável e praticamente única opção, semelhante ao da MRS, neste caso, diferente de outros TIC, o sistema deverá ser obrigatoriamente compartilhado com a operadora que tem mostrando altíssimo interesse devido à demanda crescente de expansão de cargas com a respectiva remoção do gargalo para cargas chegada do trem até a Baixada.

    *Nota 1- Atualmente se está usando de uma malandragem e artifício falacioso inconsistente mostrando uma Linha a ser construída do lado Norte singela da MRV que não interfere nas três linhas da Linha -10 Turquesa da CPTM, porém a outra via exclusiva para o Trem Intercidades até Santos mostrada no mapa pós Estação do Ipiranga até Capuava está em pleno uso pela CPTM, tratando-se de uma linha que a MRV quer se apossar de forma sorrateira e visa a implantação de uma nova via de trens de carga entre Brás e sentido Rio Grande da Serra, e contrariando as falácias dos “planejadores” afeta e muito a operação da CPTM, pois já existe uma via central em pleno uso utilizada pelo Expresso ABC que vai de Capuava até o Brás que redistribuiria fluxo da linha 2-Verde quando esta chegar na Penha e futura Linha 14-Onix, esta sim já seria a via exclusiva para um possível Trem Intercidades até Santos sem fundamento algum, além da extinção do Serviço-710 que conta com total aprovação dos usuários.

    1. O Leoni não sabe nem o nome da concessionária (MRS) e quer reclamar de uma concessão federal em que a CPTM é mera inquilina?

      A CPTM só tem direito a duas vias, a adicional eles usam por permissão da MRS. A faixa de domínio das Linhas 7 e 10 é área pública federal, por isso a MRS pode implantar outra via se for do interesse dela.

  8. Poderia matar 2 coelhos com uma cajadada só: trem metropolitano ligando Santos a Mongaguá (Estilo CPTM) com 5 estações (Mongaguá, Ocian, Samaritá, Barreiros e José Menino) e integração com VLT.
    A av. da praia em horário de pico é um inferno, as pessoas demoram 3 horas num transporte público, isso é insalubre e inadmissível.
    resolve o problema do movimento pendular e expande a malha urbana pra longe do miolo da praia, porquê tá tudo caro e só dá pra morar nessas regiões com salário de 12k pra cima.

    1. Eu também incluiria um serviço metropolitano entre Cubatão e Santos, precedendo o futuro Trem Intercidades (que sabe-se lá quando chegará).
      Este serviço metropolitano, de concepção mais simples e utilizando a ferrovia já existente, seria operado por VLTs diesel-eletricos com três ou quatro carros, que usariam as “janelas” entre os trens de carga (mediante acordo operacional com a MRS). Funcionaria entre a antiga estação de Cubatão e o Centro de Santos (na Praça da República, que é próxima à Linha 2 do VLT santista, ao cais das lanchas e a várias linhas de ônibus locais), podendo ainda ter estações intermediárias – Jardim Casqueiro, Alemoa, e próximo à Av NS de Fatima (que é acesso ao NO de Santos e à São Vicente).
      E claro, integração tarifária com os outros modais de transportes urbanos, isso é regra.
      Sim, precisa de investimentos em infraestruturas e readequacoes. Mas é uma alternativa simples, não tão cara, e uma necessária opção de mobilidade urbana ao saturado corredor local da Via Anchieta.

  9. É um modal de suma importância, uma pena que, quando privatizado em meados da década de 90 não foi exigido da concessionária a construção ou mesmo manutenção das vias já pensando no futuro em transporte de passageiros. na reportagem lemos que há trechos abandonados pela concessionária, qual penalização? SP não pode abrir mão de um modal dessa importância. o governo atual faz bem em reativar com força o uso das ferrovias. todos ganham.

  10. papi furado! está gestão do Tarcísio, é ruim de serviço! não sabem construir P….. só sabem vender o que existe, como a Sabesp.

  11. creio que indo por Mongaguá é a melhor proposta saindo do Pinheiros utilizando a outra margem do Rio Pinheiros. Sai bem mais barato.

    1. Eu também incluiria um serviço metropolitano entre Cubatão e Santos, precedendo o futuro Trem Intercidades (que sabe-se lá quando chegará).
      Este serviço metropolitano, de concepção mais simples e utilizando a ferrovia já existente, seria operado por VLTs diesel-eletricos com três ou quatro carros, que usariam as “janelas” entre os trens de carga (mediante acordo operacional com a MRS). Funcionaria entre a antiga estação de Cubatão e o Centro de Santos (na Praça da República, que é próxima à Linha 2 do VLT santista, ao cais das lanchas e a várias linhas de ônibus locais), podendo ainda ter estações intermediárias – Jardim Casqueiro, Alemoa, e próximo à Av NS de Fatima (que é acesso ao NO de Santos e à São Vicente).
      E claro, integração tarifária com os outros modais de transportes urbanos, isso é regra.
      Sim, precisa de investimentos em infraestruturas e readequacoes. Mas é uma alternativa simples, não tão cara, e uma necessária opção de mobilidade urbana ao saturado corredor local da Via Anchieta.

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