ViaMobilidade vai modernizar subestação Imperatriz Leopoldina

Durante as obras de melhorias, a Linha 8-Diamante terá intervalos maiores nos horários de pico. Procedimento deverá restaurar dois transformadores de alta potência e tem previsão para ser concluído em dois meses
Subestação de Imperatriz Leopoldina passará por modernização (Jean Carlos)
Subestação de Imperatriz Leopoldina passará por modernização (Jean Carlos)

A ViaMobilidade, operadora das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda de trens metropolitanos, realizará a modernização da subestação Imperatriz Leopoldina. Durante as obras de melhorias, a operação da Linha 8 terá alterações.

Segundo comunicado da concessionária, as obras motivarão o desligamento da subestação durante dois meses. A alimentação do trecho será feita pelas subestações de Osasco e Barra Funda.

O desligamento da subestação permitirá a reforma de dois transformadores de alta tensão que convertem a tensão de entrada em 88 mil Volts proveniente da ENEL para valores menores. A potência instalada é de 8 MW.

Subestação Imperatriz Leopoldina será desligada (STM)
Subestação Imperatriz Leopoldina será desligada (STM)

O desfalque da SE Imperatriz Leopoldina terá impacto direto na operação, que precisará ser equacionada. Durante o horário de pico da manhã, a Linha 8-Diamante deverá operar com um trem a menos.

O intervalo também será alterado. A concessionária estima que ocorrerá o acréscimo de 1 minuto no tempo de viagem entre Júlio Prestes e Barueri (loop principal) e de 2 minutos para o trecho entre Barueri e Itapevi.

Potencia das subestações da Linha 8-Diamante (STM)
Potencia das subestações da Linha 8-Diamante (STM)

O desligamento temporário da subestação representa a queda de 20% da potência instalada total da Linha 8-Diamante, que é estimada em 40 MW. A circulação em menor velocidade e com menos trens evitará eventuais sobrecargas durante a reforma da subestação.

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5 comments
    1. As subestações da Linha 8 foram construídas entre 1976 e 2017.

      Vila Leopoldina, Osasco e Santa Terezinha são do primeiro lote, entregues em 1979. São subestações antigas, projetadas com tecnologia de quase 50 anos atrás e precisam de modernização. Com a modernização das subestações, a Linha 8 terá um fornecimento mais seguro e eficiente de energia, podendo até economizar energia.

      A Linha 8 não possui problemas de fornecimento de energia porém sofre com equipamentos obsoletos do tempo da Fepasa.

  1. Difícil acreditar que só irá aumentar em 2min o tempo do trajeto total sendo que com todas as subestações funcionando já atrasam em mais de 10min a viagem no horário de pico, não só serão viagens ainda mais longas como os intervalos vão aumentar ainda mais, prevejo caos

    1. O funcionamento é o mesmo da CPTM. A Linha 8 tem capacidade para 8 trens no horário de pico por sentido. O trem do loop Barueri/Carapicuíba é um nono trem. Para que esse nono trem caiba na linha, é preciso espremer a circulação dos demais 8 trens. Assim, quando possível, algumas partidas de Itapevi são canceladas e ou trens em algumas estações fazem maior tempo de parada para que o nono trem consiga ser inserido no carrossel. Daí isso acrescenta de 8 a 10 minutos no tempo de viagem.

      A solução para acabar com esse problema é melhorar a sinalização para que caibam mais trens por hora no pico. A CPTM tinha um projeto para 16 trens por hora em cada sentido implantando o CBTC. Mas a empresa abandonou o projeto e preferiu priorizar o CBTC nas Linhas 10 e 11. A concessão (elaborada pela CPTM, diga-se de passagem) deixou a possibilidade da ViaMobilidade terminar a implantação do CBTC ou melhorar o sistema ATC existente (incluindo a implantação do ATO).

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