Como havia previsto o presidente do Metrô, Silvani Pereira, a companhia rebatizou duas estações da Linha 17-Ouro para evitar possíveis confusões dos passageiros com suas denominações originais.
De acordo com documento do Metrô, a estação “Congonhas” passou a se chamar “Aeroporto de Congonhas” enquanto a parada “Jardim Aeroporto”, ao lado do pátio Água Espraiada, foi denominada “Washington Luiz”.
A mudança é bem-vinda por corrigir em tempo um potencial problema para os usuários, já que na fase prioritária a Linha 17 terá como destinos justamente essas duas estações.
Na concepção inicial, o passageiro deveria optar por trens sentido “Congonhas” ou “Jardim Aeroporto”, com o termo relacionado ao terminal aeroportuário na estação errada.

Além de tornar cristalina qual é a estação que atenderá o Aeroporto de Congonhas, o Metrô também utilizou uma referência mais conhecida para a estação “Washington Luiz”, justamente a movimentada avenida que passa ao seu lado.
Trata-se de uma atitude sensata da direção da companhia, que destoa completamente de ações de cunho político-eleitoral como acrescentar nomes de pessoas às estações, como fez o governador João Doria ao incluir o nome do ex-prefeito Bruno Covas à estação Mendes-Vila Natal.
Embora a escolha inicial tenha obedecido a critérios técnicos do Metrô, é notório que seria possível aprimorar essa decisão em tempo.

Com demanda inicial prevista em 165 mil passageiros por dia, a Linha 17-Ouro terá 6,7 km de extensão e oito estações. O intervalo previsto será de 3 minutos entre os trens, uma frota de 14 composições de monotrilho fabricadas pela BYD SkyRail.
A Linha 17 fará ligação com as linhas 9-Esmeralda (estação Morumbi) e 5-Lilás (Campo Belo), além de atender ao Aeroporto de Congonhas, o segundo mais movimentado do país. A previsão do governo é que ela seja aberta até o final de 2022, a despeito do prazo curtíssimo.