A operação da Linha 15-Prata de monotrilho está atraindo cada vez mais passageiros. Com um maior fluxo de pessoas, o Metrô poderá ter à sua disposição mais estratégias para melhorar o carregamento de passageiros.
No último ano, a companhia fez importantes investimentos nas novas áreas de manobras em Jardim Colonial e Vila Prudente. No primeiro caso, o track switch de Jardim Colonial já opera, permitindo um looping único no ramal.

Entretanto, o aparelho de manobra existente após a estação Vila Prudente geralmente não é utilizado, apesar de ser considerado operacional.
Atualmente o AMV de entrada da estação consegue atender melhor a população, entretanto isso faz com que apenas uma única plataforma seja utilizada no horário de pico.
O aumento constante da demanda poderá fazer com que o Metrô utilize a nova área, porém, podem existir efeitos colaterais deste uso.
Um destes efeitos é o aumento do chamado “tempo de ciclo”. Este indicador mede o tempo de ida e volta dos trens no carrossel. A utilização do AMV após a estação poderia, em certas circunstâncias, gerar um aumento deste indicador.

O aumento do tempo de ciclo pode gerar alterações no intervalo de trens, o que poderia necessitar melhorias nas estratégias de operação como a inclusão de novos trens no carrossel.
A estação Vila Prudente é uma das mais importantes da Linha 15-Prata e sofre pelo movimento pendular. No horário de pico da manhã a estação recebe toda a demanda vinda da zona leste, enquanto de tarde as plataformas ficam superlotadas.
O aumento constante na demanda da Linha 15-Prata faz com que o Metrô tome iniciativas como a ampliação das transferências na estação Vila Prudente e a extensão até Ipiranga, que deverá diluir parte da grande demanda.