A CPTM anunciou nesta semana a seleção do consórcio Projetista L13 Leste (Egis , Oficina e Addax) para realizar o anteprojeto de arquitetura e engenharia, além de estudos ambientais e econômicos da extensão leste da Linha 13-Jade.
A licitação havia sido lançada em setembro do ano passado e teve a sessão pública realizada em dezembro. O julgamento das propostas técnicas dos consórcios habilitados ocorreu em 14 de março, mas uma semana depois a companhia suspendeu o certame após a interposição de recurso pela empresa GPO Sistran.
No dia 12 deste mês, no entanto, a CPTM julgou o recurso, mas negou provimento à empresa. Já no dia seguinte houve a análise das propostas comerciais em que o consórcio Extensão Leste Linha 13 (EBEI, Logit e Metroeng) foi classificado em 1º lugar.
Na ponderão entre as propostas técnicas e financeira, no entanto, o consórcio Projetista L13 Leste (2º colocado na avaliação comercial) foi apontado vencedor da concorrência. A empresa fez uma proposta no valor de R$ 2.579.309,40.

A extensão leste da Linha 13, após a estação Aeroporto Guarulhos, prevê a construção de outras quatro estações até a região de Bonsucesso, próximo à Via Dutra. No escopo deve ser incluído um pátio de manutenção e estacionamento, além de cerca de 10 km de vias – todos esses elementos, no entanto, dependerão das análises feitas pelo consórcio sobre sua viabilidade técnica e financeira.
O prazo de execução de serviços é de 16 meses a contar da ordem de serviço. Caso a CPTM autorize o início dos trabalhos em maio, o consórcio deverá entregar o anteprojeto e os estudos até setembro de 2023.
Só então será possível quantificar o custo de implantação do trecho e sua viabilidade numa das regiões mais populosas e carentes da Grande São Paulo. Resta saber se a próxima gestão estadual manterá os planos de estender a Linha 13 em direção leste sem que o ramal possua vias próprias além de Engenheiro Goulart.