Em duas semanas, Alstom entrega 8º novo trem da série 8900 para a ViaMobilidade

Concessionária recebeu mais uma composição em tempo recorde. Atualmente, trens circulam apenas na Linha 9-Esmeralda
Oitavo novo trem da série 8900 (ViaMobilidade)
Oitavo novo trem da série 8900 (ViaMobilidade)

A ViaMobilidade, operadora das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda de trens metropolitanos, recebeu nesta sexta-feira (08) o 8º novo trem da Série 8900 no Pátio de Presidente Altino.

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As novas composições estão sendo fabricadas pela Alstom em sua planta na cidade de Taubaté, no interior de São Paulo. A encomenda feita pela Via Mobilidade contempla 36 novas composições.

Atualmente a concessionária já tem quatro composições novas operando na Linha 9-Esmeralda. Nos últimos meses, as entregas de trens estão sendo realizadas exclusivamente no trecho entre Osasco e Mendes-Vila Natal.

Série 8900 da ViaMobilidade (Jean Carlos)
Série 8900 da ViaMobilidade operam na Linha 9-Esmeralda (Jean Carlos)

A perspectiva é que, conforme mais composições sejam entregues, algumas possam vir a operar na Linha 8-Diamante. Testes já foram realizados no trecho de Júlio Prestes a Itapevi há alguns dias.

A entrega do oitavo trem é a mais rápida já efetuada, sendo recepcionada no Pátio de Presidente Altino apenas duas semanas da chegada da composição A07.

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9 comments
  1. Assim que a ViaMobilidade devolver os trens antigos da CPTM, a operação vai melhorar da água pro vinho. Os 7000 são os trens com mais falhas por km rodado da CPTM, não é atoa que colocaram esses trens na concessão. Espero que num futuro próximo a ViaMobilidade negocie com o governo a compra de mais uns 20 trens novos.

    1. incrível que esse trem rodava sem tantos problemas na mão da CPTM, hoje nem com ar condicionado estão devido a má gestão da VM em sua manutenção. passarão 5 anos e estarão igual político, sempre colocando culpa na gestão anterior

    2. Kkkkkkkkk piada, esse trem lixo da Alstom veio todo defeituoso, com problemas de iluminação e falhas eletricas

    3. a L9 já utilizava exclusivamente os 7000 há anos até 2020 quando alguns 8000 passaram a prestar serviço lá, e desde sempre a L9 tinha o melhor índice de aprovação da cptm, os 7000 não são problemáticos e não prejudicam a operação da viamobilidade, é eles que não sabem gerir uma ferrovia sem sucatear mesmo

      1. Os 7000 operados na Linha 9 tinham manutenção melhor que os 7000 operados na Linha 12 (que são os problemáticos). E a própria CPTM admitiu entregar 65% da frota para a ViaMobilidade com a revisão vencida. Trens com revisão vencida vão falhar mais do que trens com a revisão em dia.

        Para realizar a revisão, é preciso tirar o trem de circulação por um mês. Se a ViaMobilidade parar 65% de sua frota, teria de fechar as duas linhas por falta de trens. Esse é o cenário precário que a CPTM entregou para a ViaMobilidade, da mesma forma que a CBTU entregou uma frota sucateada para a CPTM em 1994. A CPTM levou quatro anos para revisar toda a frota recebida da CBTU. Assim, nos anos 1990, a CPTM não sabia gerir uma ferrovia sem sucatear? Claro que não. Da mesma forma que a CPTM não sucateou a frota, a ViaMobilidade também não está sucateando nada.

        Com a chegada da Série 8900, os trens 7000 com revisão vencida estão sendo recebendo a revisão gradualmente, sem afetar ainda mais a operação das Linhas 8 e 9.

  2. Gostaria se alguém informasse se tiver um histórico de problemas destes trens da série 7000 no período que trafegou na CPTM, pois consta que trafegaram em TODAS as linhas da CPTM sem exceção com baixa manutenção, como pode virar problemático após chegar na ViaMobilidade com estribos minimizados nas portas, e acabar com aquela velha desculpa que o vão entre a plataforma e os trens era pelo fato de se trafegar trens cargueiros, pois as antigas composições da Budd em aço inox que fizeram o trajeto entre Francisco Morato até Paranapiacaba por mais de trinta anos, sendo que na época a quantidade do trafego cargueiro era muito maior, e ainda existem algumas composições restauradas como testemunha desta afirmação para comprovar este fato.

    Agora informarei o que declarou André de Souza da Silva neste site em 14 de novembro de 2023.
    “É triste. Faz apenas 13 anos que ajudei a montar esse trem. Os dois primeiros trens da série 7000 chegaram de navio da Espanha, sendo que cada carro (vagão) foi transportado de caminhão do porto de Santos até a oficina de Presidente Altino, em Osasco. O Metrô de SP está rodando com trens da década de 70 (Cobrasma e Mafersa), reformados, modernizados e totalmente funcionais, portanto esse pretexto da Via Mobilidade é absurdo. Trata-se de uma máquina extremamente cara, que foi paga na época com dinheiro público, agora jogado no lixo. Lembro dos passageiros na região de Francisco Morato aplaudindo quando chegava esse trem novo. Uma vez uma passageira pediu para que eu a empurrasse para dentro do trem – que já estava lotado, só para ter o prazer em andar nele. Tenho boas lembranças da equipe de espanhóis da CAF, japoneses da Mitsubishi e do americano da Ansaldo que transformaram a oficina numa Torre de Babel, tamanha era a confusão entre os idiomas. Foi um prazer oferecer esse serviço nas linhas 7 e 8.

    1. A ViaMobilidade começou a concessão com um orçamento mais baixo do que o necessário para operar de forma igual a CPTM, graças ao Dória, isso fez que eles sofressem com os problemas que vimos nos últimos anos e a manutenção mal feita nos 7000, depois que quase perderam a concessão da linha 8 e 9 no começo do ano, parece que a CCR decidiu jogar um dinheiro a mais para resolver alguns dos problemas causados por eles mesmos.

    2. Leoni, a CPTM optou por não realizar a principal revisão de frota de 65% dos trens Séries 7000 e 7500 (revisão de 1 milhão de quilômetros rodados), preferindo incluir essa revisão como obrigação contratual da concessionária. Assim, a CPTM entregou trens com condições precárias de manutenção para a concessionária.

      A revisão de 1 milhão de quilômetros é a principal revisão de um trem-unidade. Nela são substituídos muitos componentes dos truques, a carroceria, sistemas elétricos, hidráulicos e pneumáticos são revisados profundamente, os trens são repintados/readesivados, etc.

      A decisão da CPTM de entregar 65% trens sem revisão (motivada por motivos econômicos, dado que a CPTM não queria pagar a revisão de trens que iria ceder para a concessionária) comprometeu a concessão com um trabalho impossível de ser feito sem causar prejuízo aos passageiros das Linhas 8 e 9.

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