Extensão da Linha 4-Amarela até Taboão da Serra tem contrato assinado e prazo até 2028

Governo e ViaQuatro assinaram aditivo nesta segunda-feira, 10, em projeto estimado em R$ 3,4 bilhões e que acrescentará pouco mais de 3 km e duas estações ao ramal

Projeção da estação Taboão da Serra, da Linha 4-Amarela
Projeção da estação Taboão da Serra, da Linha 4-Amarela (PMTS)

O governo do estado de São Paulo e a concessionária ViaQuatro assinaram nesta segunda-feira, 10, o 9º aditivo contratual de concessão da Linha 4-Amarela de metrô. O documento viabiliza oficialmente a extensão do ramal até o município de Taboão da Serra, com acréscimo de duas estações.

Segundo a gestão estadual, o custo da obra será de R$ 3,4 bilhões para uma extensão de 3,3 km e as estações Chácara do Jockey e Taboão da Serra. Apenas para desapropriações serão gastos cerca de R$ 200 milhões que o governo diz que irá fornecer já nos próximos dias.

Os passos do projeto são a conclusão e aprovação do projeto executivo em agosto e o início formal das obras em dezembro. O prazo, segundo o governador Tarcísio de Freitas, é 2028, quando os trens deverão iniciar a circulação no novo trecho.

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A demanda esperada para a região é de 150 mil pessoas por dia, 110 mil delas em Taboão, onde haverá um terminal de ônibus. A estação será construída em um terreno de 48 mil m² onde funcionava uma concessionária de veículos.

Cerimônia de assinatura do aditivo contratual para extensão da Linha 4 (GESP)
Cerimônia de assinatura do aditivo contratual para extensão da Linha 4 (GESP)

O prefeito de Taboão da Serra, Aprígio, disse que a área para a estação será repassada à ViaQuatro para obras e no local também será erguido o novo centro administrativo do município.

Já a estação Chácara do Jockey ainda não teve o local exato definido, segundo Francisco Pierrini, chefe de operações da CCR, que é sócia principal da ViaQuatro. A área já é conhecida mas os detalhes da construção e acessos ainda estão sendo finalizados.

Em discurso, Tarcísio também prometeu assinar em breve o aditivo com a ViaMobilidade, também ligada ao grupo CCR, para extensão da Linha 5-Lilás até Jardim Ângela.

O governo não explicou e não foi questionado sobre como será feito o ressarcimento pelo investimento na extensão pela ViaQuatro. Não se sabe quando o aditivo assinado hoje se tornará público.

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James
James
1 ano atrás

Em um artigo anterior, o autor diz isso:

“O valor da obra deverá ser conhecido nesta segunda-feira e será uma oportunidade para descobrir quanto um trecho de metrô subterrâneo custa nas mãos privadas.”

Hoje, dia 10 de junho, já sabemos o custo. São R$ 3,4 bilhões para 3,3 de extensão, ou seja, pouco mais de 1 bi por km, valor esse já de conhecimento ao público.

guile
guile
1 ano atrás
Responder para  James

e detalhe: ainda vai cobrar reequilíbrio econômico financeiro por algo que para o estado já sairia esse valor.

Renato
Renato
1 ano atrás

Juro que não entendo como nenhum jornalista tem a capacidade de perguntar sobre as contrapartidas do Estado para essa obra…

Lucas Rabelo
Lucas Rabelo
1 ano atrás

Serão fabricados novos trens para a linha?

Luis Siqueira
Luis Siqueira
1 ano atrás
Responder para  Lucas Rabelo

Serão mais 4 trens para a extensão, tem uma matéria falando sobre a futura frota de todo o sistema.

Marco
Marco
1 ano atrás

Agora é preciso da extensão para além da Luz, duas estações até Silva Teles, onde estará a Linha 19 – Celeste.

DEF
DEF
1 ano atrás
Responder para  Marco

Acho um absurdo a Linha 4 terminar na Luz e na outra ponta só ir até o Taboão, com linhas na malha chegando a 30 km. É difícil por questões contratuais, mas joga todo seu potencial no lixo.

Conectar as linhas 4 e 19 se torna muito útil com a supressão do trecho sul. Mas ainda sou cético o quanto o prolongamento até a Vila Olímpia trará mais demanda para a Linha 4, já que elas fazem rotas bem similares no centro expandido (último caso é acessar lugares inacessíveis na 19), pois não vejo tanto sentido em gastar mais uma baldeação se você tem uma opção direta.

Marco
Marco
1 ano atrás
Responder para  DEF

O certo é ter mesmo várias linhas paralelas, igual temos ruas e avenidas pararelas também.

Mais opções de trajeto nunca serão um problema, no entanto é preciso construir primeiro a onde não tem nada do que construir uma linha igual só que mais embaixo ou encima ou do lado de onde já passa uma.

Tiago
Tiago
1 ano atrás

gente esquece extensão da linha 4 nas duas pontas. se vocês vissem o projeto da linha 19 . projeto a ,b ,c ,d um era de jogar a Zn na L4 na luz . jogaram no Anhangabaú para não sobrecarregar a L4

Marco
Marco
1 ano atrás
Responder para  Tiago

O que “jogar ZN na L4 na Luz” quer dizer? Não entendi.

DEF
DEF
1 ano atrás
Responder para  Marco

O cidadão quis dizer que no EIA-RIMA da Linha 19 consta que levar a Linha 4 para Guarulhos (assumindo o trajeto da Linha Celeste) iria violar a capacidade de estações de integração como Paulista-Consolação.

guile
guile
1 ano atrás

nessa mesma cerimonia, em resposta a pergunta do site diário do transporte, disse que reequilíbrio econômico financeiro é algo normal.

já sabemos para quem o cara de formigueiro trabalha.

Eugênio SIlva
Eugênio SIlva
1 ano atrás

Olha , os custos da extensão ficou em 3,4 bi para 3.3km de ferrovia construída, nada fora do normal até aí, isso levando em consideração que a cada 1km de ferrovia construída no Brasil custa em torno de 1bi de reais, então até ai tudo bem, agora a resposta que não quer calar é: e a outra ponta, vai terminar mesmo na Luz ?
porque eu vi falarem de levar a linha até a futura estação Silva Teles da linha 19-Celeste, mas sinceramente, não sei se essa seria a melhor saída, pode ser que ela passe pela Silva Teles, mas na minha visão, creio que estender até o Brás seria melhor, pois absorveria a demanda de usuários da linha 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade, e parte dos usuários das linhas 3-Vermelha e 10-Turquesa, seria melhor do que deixar a linha 4-amarela terminando na Luz e tendo todos os problemas de fluxo de usuários que temos hoje em dia.