Inidônea, Mendes Junior pode não assumir obras do pátio da Linha 17

Trecho da Linha 17-Ouro
Trecho da Linha 17-Ouro
Trecho da Linha 17-Ouro
Trecho da Linha 17-Ouro

Além dos problemas seguidos que enfrenta, a Linha 17 Ouro agora ganhou mais um capítulo negativo. A construtora Mendes Junior, 3ª colocada na licitação para construção do pátio Água Espraiada, obra mais atrasada do projeto, pode não assumir o lugar do consórcio Monotrilho Pátio, afastado no início do ano. A razão é a punição conferida pela Controladoria Geral da União, que proibiu a empresa de firmar contratos com entes públicos pelos próximos dois anos devido a sua condenação na operação Lava Jato.

O Metrô de São Paulo planeja fazer com o pátio o mesmo que fez com as estações que estavam com o consórcio formado por Andrade Gutierrez e CR Almeida: oferecer a obra para os colocados seguintes na licitação original. Prevista na Lei de Licitações, a ação evita que seja feito um novo certame desde que os participantes, por ordem de classificação, aceitem os valores atualizados do primeiro colocado na licitação original.

No caso das estações, o primeiro consórcio consultado não aceitou os valores, mas o terceiro, o consórcio TIDP, que já é responsável pelo lote 2 de estações, resolveu topar o negócio e deve começar a trabalhar neste mês.

Na licitação do pátio, no entanto, a situação é mais complicada e não é de hoje. Na época do certame, no final de 2012, houve vários recursos incluindo do 1º colocado na fase de classificação, a empresa Construbase, que acabou sendo eliminada mesmo com a oferta mais em conta. Com isso, a Andrade Gutierrez e CR Almeida ganharam o 3º contrato na obra.

A Mendes Junior foi a 3ª colocada e, comenta-se, teria aceitado assumir a obra, mas o impasse jurídico pode impedir isso. Para alguns juristas, a decisão da CGU vale para qualquer ente público. Já para outros, o entendimento é que a proibição é apenas no nível federal.

Em reportagem do site G1, o Metrô apenas disse que “está negociando”, sem detalhar se ainda tenta emplacar a Mendes Junior ou se já fala com a 4ª colocada, a Odebrecht, que participou da licitação no consórcio Linha 17 – Ouro, juntamente com outras construtoras.

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