Licitação das estações Jacu Pêssego e Boa Esperança da Linha 15 é adiada

Edital, que também inclui a construção do pátio Ragueb Chohfi, teve a data de abertura das propostas alterada de 5 de março para 30 de abril. Metrô não explicou motivo
Construção do monotrilho na avenida Ragueb Chohfi: extensão a caminho (itechdrones)

O edital de construção das estações Boa Esperança e Jacu Pêssego, além do pátio Ragueb Chohfi, da Linha 15-Prata, teve sua data adiada por quase dois meses. A sessão de recebimento das propostas, antes marcada para 5 de março, agora ocorrerá apenas no dia 30 de abril.

O Metrô de São Paulo não explicou o motivo da postergação, mas citou na decisão que o prazo para pedidos de esclarecimentos foi alterado para 7 de abril e de envio das respostas, para o dia 15 do mesmo mês. A companhia também revelou que novos documentos técnicos incluídos por uma ata de esclarecimentos não divulgada serão disponibilizados na segunda-feira, 22.

O governo Doria havia lançado a licitação das novas estações de monotrilho em dezembro, poucos dias antes do Natal. A extensão após a estação Jardim Colonial, hoje em construção, deve ampliar a Linha 15 em cerca de 3,5 km e ampliar o número de passageiros atendidos diariamente para mais de 400 mil pessoas.

Oficialmente, o governo espera entregar as duas novas estações e o pátio até 2024, mas prazos de entrega constantes no edital indicam que seria possível inaugurá-las em 2023. Claro, se não houver imprevistos como o deste adiamento.

O pátio Ragueb Chohfi servirá de apoio para outro pátio, o Oratório, inaugurado com a linha em 2014. Nele ficam hoje os 27 trens fabricados pela Bombardier, mas dos quais 24 estão disponíveis para operação. O Metrô deve inclusive voltar a autorizar a fabricante, hoje parte da Alstom, a produzir mais unidades para reforçar a frota no futuro.

Além do trecho prestes a ser licitado, a Linha 15 tem ainda planos para mais quatro estações no sentido leste, até Cidade Tiradentes, e uma no sentido oeste, Ipiranga, que deve ser licitada neste ano e servirá para ligar o ramal de monotrilho à Linha 10-Turquesa e no futuro, à extensão da Linha 5-Lilás.

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5 comments
  1. Se entregarem esta obra ao governo federal, sob responsabilidade do ministro Tarcisio Gomes de Freitas, teremos a certeza de que a obra será concluída e dentro do prazo a ser estipulado. Agora, nas condições dos atuais gestores, esta obra não será finalizada nem se o Palmeiras ganhar o mundial. É a minha opinião. Não existe seriedade e a prova esta ai.

    1. Sinto informar mas se fizer isso, vai continuar a mesma coisa, é só olhar a situação da CBTU que pertence ao GF, tem linhas que estão a beira de fecharem por falta de dinheiro para as manutenções simples, expandira rede nem em pensamento.
      Tanto que o GF está louco pra privatizar toda a CBTU, mas se não conseguir vender as linhas, muitas simplesmente vão deixar de existir.

    2. na verdade, se este país fosse sério, haveria um comitê nacional, envolvendo estados e municipios para estudar e planejar todos os investimentos em mobilidade nas principais cidades brasileiras, algo como um PAC da mobilidade . a partir daí, verificar o montante, o repasse de verbas federais e tocar os projetos, posteriormente repassando aos governos estaduais ou municipais.
      o problema que no Brasil, a empresa estatal ou secretaria estadual / municipal tem que ir rastejar um financiamento federal, repasses do governo federal dependem da politica, quando vem financiamento do BNDES vem a conta gotas porque as entidades estaduais ou municipais nao tem grana para bancar os investimentos …. muito complicado. no Brasil as leis, a politica, tudo é feito para nao dar, para coisa nao andar.

    3. Esse comentário não procede Randel, e tenho um exemplo ótimo para provar isso. O VLT de Maceió, administrado pela CBTU, está aos frangalhos, sobretudo devido ao afundamento de uma parte da cidade por causa da mineração feita pela Braskem na região em que o VLT passa. A solução para que o VLT tenha uma demanda suficiente para manter a linha lucrativa, seria a CBTU expandir a linha até um importante shopping da cidade, só que esta expansão jamais saiu do papel. Uma pequena expansão usando trilhos antigos foi feita, mas depois de muita insistência da prefeitura. A CBTU é gerida pelo Governo Federal, então toda a responsabilidade recai ao ministro Tarcísio Gomes de Freitas. Se a expansão não saiu do papel agora, a responsabilidade é dele.

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