Linha 20-Rosa tem licitação de projeto básico adiada por quase um mês

Certame estava marcado para ocorrer em 7 de março mas foi postergado para 3 de abril, segundo a comissão de licitação. Projeto é considerado uma das prioridades do governo
Linha 20-Rosa
A estação Santo André será uma das paradas mais importantes da Linha 20-Rosa (Jean Carlos)

O Metrô de São Paulo postergou a realização da licitação de projeto básico de engenharia e arquitetura da Linha 20-Rosa que ligará Santa Marina, na região da Lapa, a Santo André, no ABC Paulista.

Lançada em dezembro do ano passado, a concorrência tinha como data da sessão pública de entrega de propostas o dia 7 de março. A companhia, no entanto, remarcou o certame para 03 de abril, no mesmo local, o 2º andar do Edifício CIDADE II, na Rua Boa Vista, 175.

Como é comum nessas situações, o Metrô não deu detalhes sobre os motivos que levaram ao adiamento. Pela complexidade do edital, entretanto, é de se imaginar que os possíveis interessados pediram mais tempo para formular suas propostas.

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O edital prevê a execuação do serviços em dois lotes, o primeiro entre Santa Marina e a futura estação Abraão de Morais, na Zona Sul, da capital, e o segundo entre este local e a Santo André.

Estações da Linha 20-Rosa (Metrô SP)
Estações da Linha 20-Rosa (Metrô SP)

O prazo para realizar o projeto é de 20 meses, o que indica a conclusão em meados de 2026. Vale lembrar que o Metrô tem previsto que a primeira etapa da Linha 20-Rosa seja aberta em 2030 e a segunda, em 2035.

Embora a companhia do estado esteja levando à frente os estudos do ramal de 33 km de extensão e 24 estações, entende-se que o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) deverá conceder a nova linha para a iniciativa privada.

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  1. O que é paradoxal nesses múltiplos projetos mirabolantes principalmente do Metrô a décadas serem utilizados como trampolim político e que raramente saem do papel, os escritórios de engenharia que elaboram os projetos e avaliações é que são beneficiados, para execuções que certamente deveram ser revisados totalmente na época de sua implantação, e nunca avançam e quando tem novidades é sempre da procrastinação e adiamento.
    Com relação a Linha 20-Rosa já ficou definido pelos planejadores, tem sido que o trecho entre Lapa e Saúde é considerado mais viável por conta da demanda enquanto a prometida chegada do Metrô ao ABC Paulista ocorreria numa segunda fase no final após a década de quarenta! Neste caso do lançamento desta Linha 20-Rosa em paralela com a Linha Integradora-710 a região do ABC, esta manobra sórdida ainda tem que o motivo fútil alegado para incluir é o cambalacho para justificar o cancelamento Anel ferroviário Norte, das Linha 18-Bronze e 14-Ônix, além de tentar preparar e iludir os usuários e principalmente para descontinuidade dos serviços da Linha Integradora-710 que conta com ampla aprovação e beneficia TODAS as Linhas, inclusive os da ViaMobilidade em um grande retrocesso de mobilidade urbana, não por conta dos usuários, mas sim para facilitar mais uma concessão mal planejada e manipulada, por conta de um TIC obsoleto até Campinas!

    1. Projetar uma linha de metrô leva bastante tempo sim. Não tem como começar estudo e obra logo em seguida. É natural e normal se passarem alguns anos entre início dos estudos e início das obras, e isto não torna os estudos desatualizados.

      Ademais, se os estudos não começassem paralelamente a outras expansões, ficaríamos mais atrasados ainda na expansão da rede metroferroviária.

      1. Estudo com mais de cinco anos precisa de atualização ou arquivamento (e contratação de novo estudo).

        Numa empresa que também realiza planejamento como o Metrô, estudos sempre serão contratados e nem sempre para sair do papel. O custo dessas contratações é irrisório diante do resultado final (uma rede implantada com bom planejamento).

      2. Existe uma diferença abissal entre um projeto consistente que possui necessidade de revisões frequentes e a cronologia de sua execução física.
        Quando se faz a leitura das planilhas permite concluir que nenhuma das múltiplas linhas do Metrô-SP e CPTM desde que o PSDB/Republicanos assumiu, e que já fazem TRINTA anos foram executadas e concluídas adequadamente, e assim continuaram incompletas se mantidas estas incoerências, pois as Linhas 1 e 3 já existiam, o mesmo ocorre com a Linha 13-Jade da CPTM que além de incompleta e possuir baixíssima demanda ainda postergam em prolonga-la até Bonsucesso , isto faz conforme argumentos de alguns entregar linhas incompletas para concessão como ocorre atualmente seja motivo justificável para continuar extorquindo o Estado mantendo refém e injetando verbas continuamente.
        Se fala e fizeram tantos estudos para chegarem nesta conclusão com relação a implantação deste TIC até Campinas com 1 hora e 15 minutos velocidade média de 95 km/h e máxima de 140 km/h em via singela, com os experts da gestão atual cogitando substituir os Pendulares pelos modelos do tipo Push-Pull, que são formados por locomotivas que tracionam carros sem motorização interferindo tanto nos trens metropolitanos quanto nos cargueiros, quando existem opções melhores, além de extinguir a Linha Integradora-710 é uma consolidação do projeto “Integração Centro” que conta com ampla aprovação de seus usuários e teve suas origens no início do novo milênio e é a ÚNICA que reúne a possibilidade de plena integração em TODAS estações chaves do Metrô e da CPTM sem prejudicar e interferir nos serviços e linhas existentes, os “loops” e intervenções são independentes, e a sinalização compatíveis.

        1. Em 1966 a prefeitura de São Paulo contratou o consórcio HMD para projetar a rede do futuro metrô.

          Foi apresentado pelo consórcio HMD em 1968 uma rede com 4 linhas e 66 km:

          – Azul/Norte–Sul (Santana ↔ Jabaquara),
          – Vermelha/Nordeste–Noroeste (Casa Verde ↔ Vila Maria),
          – Amarela/Sudeste–Sudoeste (Jóquei Club ↔ Via Anchieta) e
          – Verde/Paulista (Vila Madalena ↔ Paraíso)

          Além disso, dois ramais foram projetados:
          – Azul/Moema (Paraíso ↔ Moema)
          – Amarela/Mooca (Pedro II ↔ Vila Bertioga)

          De tudo isso acima, só a Linha Azul (14 km) saiu do papel (a verde foi reprojetada inteiramente em 1980). Se dependesse do Leoni, o projeto teria que sair todo do papel ao mesmo tempo ou era melhor não construir nada.

          O Rio de Janeiro resolveu implantar seu metrô através da solução proposta pelo Leoni e contratou todas as obras de sua rede básica (36 km) ao mesmo tempo. O resultado? Não conseguiram concluir nem o primeiro trecho da primeira linha projetada e tiveram que reprojetar tudo novamente para depois levarem mais 20 anos tentando implantar o novo projeto.

          Então a solução proposta pelo Leoni (projetar e construir tudo previsto primeiro para depois lançar novos projetos) não funciona.

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