Linha 6-Laranja mostra interior de seus trens pouco antes da primeira entrega

Composições fabricadas pela Alstom devem ser recebidas pela concessionária Linha Uni nas próximas semanas

O mapa de estações dos trens da Linha 6-Laranja
O mapa de estações dos trens da Linha 6-Laranja (Reprodução)

A entrega do primeiro trem da Linha 6-Laranja é iminente. Ao menos é que sugere a Linha Uni, concessionária que constrói e irá operar o ramal de 15,3 km e 15 estações na sua primeira fase.

A empresa publicou em seu perfil em redes sociais um curto vídeo que antecipa algumas imagens do interior das composições Metropolis, fabricadas pela Alstom em Taubaté, no interior de São Paulo.

A seleção de fotos mostra o mapa de estações acima das portas, uma visão da cabine de passageiros com os assentos laterais e também o lado externo as portas, que terão abertura diferente de outros trens de metrô, deslizando para fora.

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A cabine de passageiros com os bancos laterais: capacidade para 2.044 pessoas por trem (Reprodução)

Há também algumas cenas externas dos trens na fábrica, mas que não trazem nenhuma novidade em relação ao material já divulgado.

Segundo o vídeo, o trem “está chegando”, mas a Linha Uni não revelou uma data específica.

O MetrôCPTM questionou a assessoria de imprensa da concessionária, mas a resposta foi vazia: “A Concessionária Linha Uni informa que os trens da Linha 6 estão previstos para chegar no início do 2º semestre de 2025.”

Sinalização das portas dos trens da Linha 6 (Reprodução)

A empresa já havia revelado ao jornal Folha de São Paulo que espera pelo primeiro trem em julho, portanto, o ‘teaser’ em redes sociais está em linha com a potencial entrega nas próximas semanas.

O Pátio Morro Grande está sendo preparado para receber a composição de seis carros, que terá capacidade para 2.044 passageiros sentados e em pé e lembrará bastante os trens da Linha 4-Amarela, com ausência de cabine de comando já que eles operarão de forma totalmente automática.

Um total de 22 trens será entregue à Linha 6-Laranja, mas uma segunda encomenda não deve demorar já que a Linha Uni deve dar início à expansão do ramal em breve, com mais seis estações.

A estreia do ramal está programada para outubro do ano que vem, com nove estações entre Brasilândia e Perdizes.

Máscara frontal do trem da Linha 6-Laranja (Linha Uni)
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Lucas
Lucas
7 dias atrás

Só me estranhou essa mapa já fora do padrão

Luis Siqueira
Luis Siqueira
7 dias atrás
Responder para  Lucas

Também reparei nisso, será que ninguém olha o guia de comunicação visual?
Se a Acciona quiser, eu tenho o arquivo aqui kkkkkk

Ivo
Ivo
7 dias atrás
Responder para  Lucas

O mapa está no padrão.

Tertius
Tertius
7 dias atrás

O estado+Acciona que tem os especialistas que fazem os estudos e ainda tem pessoas que acham que o mapa está irregular!

Última edição 7 dias atrás por Tertius
Luis Siqueira
Luis Siqueira
7 dias atrás
Responder para  Tertius

Existe um guia de comunicação visual, se tem é pra ser seguido à risca

João
João
7 dias atrás

Onde tem esse video?

breno
breno
6 dias atrás
Responder para  João

No LinkedIn da LinhaUni

Victor M
Victor M
7 dias atrás

A Acciona cita uma capacidade, por trem, para até 2 mil passageiros…
Mas desde quando um trem com 6 carros (130 m) tem a mesma capacidade de um com 8 carros (170 m)?

A conta fechou aí?!
Aqui também não!

Esse trem tem capacidade para levar, em lotação máxima “padrão”/”tolerável” (até 6 pessoas em pé por m²), entre 1.550 e 1.600 pessoas (mais para 1.550 do que para 1.600).

É bom sempre contestar esses dados, essas informações.
Senão, daqui a pouco, vai “virar regra” querer enfiar até 8 pessoas por m² (no “vagão de carga”) como se fosse humanamente aceitável, ainda mais em tempos em que a proporção de pessoas acima do peso “ideal” está bem maior do que era há 40 ou 50 anos (ou seja, as pessoas precisam de mais espaço, pois naturalmente, em média, estão ocupando mais espaço do que antigamente).

Felizmente, fico mais tranquilo em saber que a Linha 6 (mesmo completa até São Joaquim) não terá uma demanda explosiva para superlotar os trens dessa forma (ao contrário da Linha 2 no futuro).

》 Obs.: operando até Perdizes, é possível que tenhamos um efeito similar à Linha 5 em Santo Amaro (antes de ficar completa). A L6 vai superlotar Água Branca. Só espero que já tenhamos, até lá, pelo menos 2 linhas de trens metropolitanos (L7+L8), o que amenizaria o problema, além da possibilidade de pegar a L8 no contrafluxo para acessar a L9 em Pres. Altino.

Andre
Andre
7 dias atrás
Responder para  Victor M

Absolutamente nada segue padronização nenhuma, a começar pela classificação das linhas. Aqui em SP o governo não considera a linha 9 como metro, enquanto que Valparaiso (Chile), Belo Horizonte, Recife, Teresina entre outros, sim. Ate pelos padrões da UITP a linha 9 é sim metro (sem carga, via segregada, distancia entre estações, intervalo entre os trens, etc). É uma festa, zero padronização em absolutamente nada.

Marco
Marco
7 dias atrás
Responder para  Victor M

Pode esquecer a Linha 8 em Água Branca antes da entrega da Super Estação, que só vai acontecer daqui há uns 3 ou 4 anos.

André
André
6 dias atrás
Responder para  Marco

só isso? kkkk

Ivo
Ivo
7 dias atrás
Responder para  Victor M

Você não considera a disposição dos bancos e ausência de cabine de condução em sua comparação entre trens de 8 carros e o trem da Linha 6. Logo, seus “cálculos” estão errados.

Victor M
Victor M
6 dias atrás
Responder para  Ivo

Considerei sim, por isso meu cálculo está correto sim!

E você considerou que o trem tem largura menor que o de 8 carros das linhas de trens metropolitanos?

Só como exemplo bem próximo: cada trem da Linha 4 tem capacidade para até ~1.500 passageiros (com lotação de 6 pessoas em pé/m²).

Nem se tirar todos os assentos do trem da L6 vai chegar a 2 mil passageiros a capacidade sem aumentar a densidade de lotação.

Última edição 6 dias atrás por Victor M
Ivo
Ivo
6 dias atrás
Responder para  Victor M

Não considerou mas nunca vai admitir.

Marco
Marco
7 dias atrás

Mapa físico e não digital?

Cleber Matheus
Cleber Matheus
6 dias atrás
Responder para  Marco

Padrão Alstom de qualidade

Ivo
Ivo
6 dias atrás
Responder para  Marco

Mapa digital para ser mais um equipamento a ter problemas com vandalismo, manutenção e acessibilidade?

Rafael
Rafael
6 dias atrás
Responder para  Ivo

Para melhorar a comunicação com o usuário, deixar mais claro mudanças na estratégia operacional, etc. Cada vez mais as pessoas utilizam fones de ouvido e não ouvem o PA, um painel dedicado as informações do itinerário (e sem propagandas) seria de grande utilidade. Todas as composições têm painéis digitais de propaganda, por que não incluir mais alguns para facilitar a vida do passageiro?

Ivo
Ivo
6 dias atrás
Responder para  Rafael

Se as pessoas não ouvem, também não prestam atenção aos painéis. Logo, seria um investimento inútil e que não facilitaria a vida do passageiro.

Em caso de pane (por vandalismo ou falha), o trem poderia ser recolhido por falta de comunicação visual;

Marco
Marco
6 dias atrás
Responder para  Ivo

Você tira esses dados da sua cabeça ou tem como provar que existem falhas e vandalismo?

Pois já existem dezenas de trens com esses painéis digitais há anos circulando em São Paulo, então mande o link de um relatório onde é informado que os painéis digitais de fato são um transtorno.

Por favor, estamos aguardando a fonte da informação.

Ivo
Ivo
6 dias atrás
Responder para  Marco

São apenas 8 trens circulando na linha menos movimentada da rede.
Isso é parâmetro para você considerar essa “tecnologia” um sucesso?

Se o Metrô de São Paulo e a Motiva não conseguem manter a “tecnologia” do mapa de led sem falhas, acha mesmo que a concessionária da Linha 6 iria conseguir manter uma “tecnologia” ainda mais frágil?

Marco
Marco
5 dias atrás
Responder para  Ivo

Obrigado por confirmar minhas suspeitas.