A operação da Linha 7-Rubi foi parcialmente retomada entre Francisco Morato e Jundiaí após um grave descarrilamento ter interditado as vias durante os primeiros dias de fevereiro.
A operação neste momento segue com velocidade reduzida e em via singela, ou seja, os trens circulam por uma única via na região do túnel do Botujuru.
O acidente ocorrido na madrugada de sábado foi decorrente de um deslizamento de terra que afetou diretamente a via no sentido Jundiaí. Uma composição se chocou com a via obstruída gerando um descarrilamento.

Atualização CPTM 03/02 – 13h30
“A circulação de trens na Linha 7-Rubi da CPTM acontece por via
única entre as estações Botujuru e Campo Limpo Paulista nesta
segunda-feira (03/02). A circulação é normal entre as estações
Francisco Morato e Rio Grande da Serra.
Às 13h de hoje, o oitavo e último carro foi retirado do local, mas os trabalhos para retirar a terra, que desceu com o deslizamento e com as chuvas constantes do fim de semana, continuam. Além disso, a partir de agora será iniciado o trabalho de readequação da via.
Também a partir das 13h, em razão da baixa demanda de passageiros, o sistema de ônibus Paese foi cancelado.”
A CPTM realiza atividades para a remoção do trem e a correção dos danos causados à via na região. O talude existente deverá ser monitorado para evitar novos deslizamentos.
A região da Linha 7-Rubi possui uma série de fragilidades ambientais, muitas delas amplificadas pelo forte ciclo de chuvas que a região metropolitana tem passado. Ainda não há prazo para a normalização do trecho afetado.
É neste trecho que se planejou a instalação do TIC para Campinas para 2032, e conta disto é imperativo uma revisão no traçado para permitir a expansão por conta das graves inconsistências do projeto como a implantação em sinuosa via Singela paralela obsoleta com grandes interferências na Linha 7-Rubi e cargueiros da MRS além de imperfeições, nos subterrâneos e a dificuldades de escavações por máquinas uma vez que não existem plantas atualizadas, dos transtornos de desapropriações e as possibilidades de romper cabos, aterramento, tubulações em locais com edificações existentes além de minimizar a construção de túneis, drenagens, pontes, viadutos, passarelas, lembrando esta forma especificada no projeto depende da segregação da carga por parte da MRS, ou seja, os projetos precisam estar em completa sinergia.