Uma semana após habilitar a proposta para renomeação parcial da estação Brigadeiro, da Linha 2-Verde, o Metrô fez o mesmo com a estação Anhangabaú (Linha 3-Vermelha).
A comissão de licitação aprovou os documentos da MENAT Representação Comercial, que venceu ambos os certames. Mas enquanto a análise de Brigadeiro foi finalizada em 14 de novembro, Anhangabaú acabou sendo habilitada apenas nesta terça-feira, 21.
Em tese, os documentos foram os mesmos, portanto, sugere-se que foi apenas parte do procedimento burocrático.
A MENAT foi a única interessada em arrematar os “naming rights” das duas estações, que voltaram a ser oferecidas após tentativas frustradas em 2022. Para Brigadeiro, a empresa pagará um valor mensal de R$ 155 mil enquanto Anhangabaú custará mensalmente R$ 120 mil.

O contrato a ser assinado tem prazo de cinco anos, renováveis por mais cinco anos. Nesse período, a empresa terá que encontrar um cliente para ostentar sua marca no mobiliário da estação e em outros canais de comunicação.
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O Metrô, no entanto, dá um prazo de 30 dias para que a MENAT apresente o nome e a marca que serão inseridas na comunicação visual da estação. A companhia tem ainda a prerrogativa de vetar o nome indicado, portanto, a tarefa da empresa selecionada, que atua como intermediária das potenciais anunciantes, parece um tanto complicada.
Até o momento, apenas quatro estações exibem marcas na rede sobre trilhos. Saúde, Carrão e Penha, que foram arrematadas pela empresa DSM, e Paulista, da Linha 4-Amarela, negociada pela ViaQuatro.