Metrô consegue leiloar ‘naming rights’ das estações Anhangabaú e Brigadeiro

Empresa MENAT, única a comparecer as duas sessões de entrega de propostas, ofereceu mensalidades de R$ 120 mil e R$ 155 mil pelos direitos de renomeá-las
Estação Brigadeiro (Jean Carlos)

O Metrô de São Paulo teve sucesso em leiloar os direitos de renomeação parcial das estações Anhangabaú, da Linha 3-Vermelha, Brigadeiro, da Linha 2-Verde.

Em sessões públicas realizadas em 31 de outubro e 1º de novembro, apenas uma interessada compareceu, a MENAT Representação Comercial.

Para Anhangabaú, a empresa entregou proposta inicial de R$ 101,2 mil de mensalidade enquanto Brigadeiro recebeu um valor melhor, de R$ 126 mil.

Sem outros participantes, a comissão de licitação teve que cancelar a etapa de lances e iniciou negociação com a MENAT para obter um valor maior.

Após isso, a empresa ofereceu R$ 120 mil por Anhangabaú e R$ 155 mil por Brigadeiro, valores aceitos pelo Metrô.

Estalão Anhangabaú (Google)

Várias tentativas

Localizada na região central da capital e com grande fluxo de passageiros, a estação Anhangabaú era uma das principais apostas da companhia quando lançou as concessões de naming rights em 2021.

No entanto, na primeira tentativa em junho, apenas a empresa DSM – Digital Sports Multimedia – participou, com uma proposta inicial de R$ 55 mil, que subiu para R$ 80 mil, mas que não foi considerado suficiente pelo Metrô.

Um mês depois, a companhia voltou a oferecer os nomes da estação, mas não houve interessados.

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Já a estação Brigadeiro exibia potencial ainda maior por conta da localização nobre, no eixo da Avenida Paulista. Mas em quatro tentativas o Metrô conseguiu como melhor oferta o valor de R$ 130 mil.

A licitação desta terça-feira (31) foi a primeira lançada pela gestão Tarcísio de Freitas. Entre as mudanças no edital está o prazo de cinco anos, renovável por mais cinco, ao contrário dos dez anos de antes.

A DSM, empresa que detém três concessões de naming rights (Penha, Carrão e Saúde), está proibida de participar dos certames após não cumprir o contrato relativo à estação Clínicas.

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11 comments
  1. Não estou gostando disso, não deveria ter esse negócio de naming ritghs, deveria ser proibido isso e as empresas poderiam até colocar suas propagandas nas estações, mas sem mudar os nomes de nenhuma delas! Além disso, deputados inúteis e parasitas da Alesp também não poderiam renomear estações, os nomes teriam de ser os de sempre, sem mudança nenhuma!

    1. Pelo menos gera receita. Tem meio milhao de reais pingando mensalmente nessa brincadeira.

      Melhor do que ficar homenageando pessoas e coisas inuteis ou ficar trocando padrao de comunicação visual aleatoriamente.

  2. Oi Ricardo! Tudo bem? Apenas uma leve correção: Para encontrarmos esse artigo, foi feita referência a Linha 3 -Vermelha, ao invés de Linha 2 – Verde…apenas isso. Obrigado!

  3. existe um grande potencial de receita adicional, naming rights com valores consideráveis, acima de 100 mil reais mensais para a maioria das estações da malha metrô viária , se fizermos uma conta rápida, 55 estações linhas verde / vermelha / azul , mais 14 estações monotrilho , um total de 69 estações , a uma média de 100 mil reais mensais por estação, geraria uma receita adicional em torno de 7 milhões por mês, e mais de 84 milhões ano , e em 10 anos seriam 840 milhões de reais! Que poderiam ser revertidos para instalação de novas câmeras e sistemas de segurança mais modernos e eficientes em todas estações!

  4. Deveriam estar usando dinheiro pra melhoria no transporte que está cada dia pior e na falta de segurança ao invés de perder tempo de ficar sempre querendo mudar de forma inútil e desnecessária os nomes das estações. Nota 0 pro metrô que está de mal pra pior, que belo desserviço hein.

    1. Meu caro, apesar de eu não gostar da ideia, esse negócio de Naming Rights é ARRECADAÇÃO, e não despesa. Teoricamente é mais dinheiro pras mudanças que você quer.

  5. Kkkkk pelo visto vc não entendeu oq é Naming Rights, o metrô esta GANHANDO dinheiro com isso, e não gastando a empresa vai pagar pra ter seu nome nas estações.

  6. O Metrô entrou nessa onda de naming rights provavelmente se espelhando nos principais estádios imaginando diversos benefícios mas não sabem a arapuca que estão se envolvendo, já que esse modelo não é saudável, e nem garantido, a longo prazo e pouquíssimo relevante para o passageiro.

    1. Sugere coisa melhor? Pode compartilhar informaçoes para suportar suas declarações? Porque embora eu tb nao goste nem um pouco da poluição visual gerada pelos naming rights, o fato é que hoje o metro ja tem meio milhao de reais por mês garantido no bolso só com isso de naming rights. Foi feito para der dinheiro, e ta dando certo.

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