Metrô habilita proposta para “naming rights” da estação Brigadeiro, da Linha 2-Verde

Empresa MENAT Representação Comercial fez oferta de R$ 155 mil pelo aluguel mensal do direito de renomear parcialmente a estação. Próximo passo será a assinatura do contrato de concessão
Estação Brigadeiro (Jean Carlos)
Estação Brigadeiro (Jean Carlos)

O Metrô de São Paulo, após analisar os documentos da proposta, decidiu habilitar a MENAT Representação Comercial a assinar contrato de concessão do direito de renomear parcialmente a estação Brigadeiro.

A empresa foi a única participante do leilão de “naming rights” da estação da Linha 2-Verde, realizado em 1º de novembro. Após oferecer um valor de R$ 126 mil, a empresa concordou em pagar R$ 155 mil mensalmente à companhia.

O próximo passo será a assinatura do contrato de cinco anos entre as duas empresas.

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A MENAT também venceu a concessão de naming rights da estação Anhangabaú, com um valor de R$ 120 mil, mas a habilitação nesse caso ainda não havia sido divulgada até a publicação deste artigo.

O Metrô havia tentado leiloar o nome de Brigadeiro por quatro vezes, com a melhor oferta de R$ 130 mil, feita pela DSM, empresa que detém os direitos de Carrão, Penha e Saúde.

Naming rights em Carrão (Jean Carlos)

A DSM, no entanto, está proibida momentaneamente de participar de licitações por conta de um problema com o contrato de naming rights da estação Clínicas.

O modelo adotado pelo Metrô prevê a cessão do direito de renomeação a qualquer empresa, não obrigatoriamente sendo ela a dona da marca a ser exibida.

Por conta disso, os participantes têm se resumido a empresas de marketing, que fazem o papel de intermediárias com os grupos interessados de fato em exibir seus produtos ou marcas.

A transação entre elas, em valor obviamente mais elevado que o oferecido ao Metrô, é sigiloso, o que impede saber se a companhia do estado está perdendo uma oportunidade ao não condicionar o uso do naming rights apenas ao vencedor da licitação.

As concessões de naming rights envolvem a cessão de um “sobrenome” comercial às estações. Ele é exibido em toda a comunicação visual da empresa, em mensagens de áudio e também na internet.

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4 comments
  1. eu acho que esses naming rights dão uma confusão, e os nomes das estações junto a eles fica muito sem sentido

  2. naming rights só existe aqui no Brasil, e não tem sentido algum. Se existir em Nova York eu gostaria de saber.

    1. Acredito que esta seja uma excelente ferramenta para ajudar no barateamento do custo das passagens. E isso não interfere em hipótese algum na identificação da estação

  3. Existe um grande potencial de receita adicional, com as parcerias de naming rights com valores consideráveis, acima de 120 mil reais mensais para a maioria das estações da malha metrô viária , se fizermos uma conta rápida, 55 estações linhas verde / vermelha / azul , mais 14 estações monotrilho , um total de 69 estações , a uma média de 120 mil reais mensais por estação, geraria uma receita adicional em torno de 8 milhões e 300 mil por mês, e mais de 100 milhões por ano , e em 10 anos seriam 1 Bilhão de reais, em 20 anos 2 Bilhões e em 30 anos seriam mais de 3 Bilhões de reais em receitas .

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