Prestes a repassar mais uma linha para a iniciativa privada, a 15-Prata, o Metrô de São Paulo tem se preparado para no futuro assumir a operação de sistemas sobre trilhos de outras cidades. A companhia já estrutura uma subsidiária, a Metrô Consulting, que pretende oferecer serviços técnicos em outros mercados, incluindo no exterior, e também deve participar de projetos de concessão de operação e manutenção de ramais pelo Brasil e outros países.
O primeiro sinal dessa mudança de perfil ocorreu há algumas semanas quando o Metrô paulista atendeu ao chamamento do governo do Distrito Federal para os estudos de privatização da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal. A empresa, fundada na década de 90, opera duas linhas de metrô na capital federal desde 1998. Com pouco mais de 42 km e 24 estações, o sistema transporta menos de 200 mil passageiros por dia e tem vivido uma onda de greves do sindicato dos metroviários.
Além do Metrô de São Paulo, a CCR (sócia nas linhas 4,5 e 17 em São Paulo e no Metrô Bahia) e a gigante China Railway Engineering Corporation estão entre as empresas que manifestaram interesse pelo projeto. No entanto, a companhia paulista provavelmente a companhia ainda não faça uma proposta de fato porque a divisão Consulting ainda não está pronta. Em recente reunião do Conselho de Administração do Metrô, foi aprovada a inclusão desse tipo de serviço no estatuto da empresa.
Visão comum no exterior
A busca por receita na operação de outros sistemas é uma mudança e tanto numa empresa pioneira no Brasil no segmento metroviário. Fundada em 1969, a Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô tinha como objetivo construir e operar a rede paulistana, mas com o tempo acabou ajudando outras cidades a implantarem suas linhas como o próprio Distrito Federal. Mesmo sendo uma empresa de economia mista, o Metrô não via nesse mercado uma fonte de renda, embora seja algo comum no exterior onde empresas estatais e privadas buscam ampliar suas atividades em outros locais.
Certamente o que não falta à empresa é experiência na área. E será, sem dúvida, uma imensa ironia deixar de operar linhas em São Paulo e eventualmente assumir a responsabilidade por outros sistemas. Trata-se, no entanto, de algo sadio para a empresa que assim pode perder parte da influência política que sofre há anos, seja por interferência do próprio governo ou de sindicatos ligados à partidos da esquerda.
Buscar novos negócios no setor é uma prática comum no exterior mesmo para empresas estatais como a gigante francesa RATP, responsável pelo metrô parisiense. A companhia está presente em diversos países, incluindo Londres onde opera linhas de ônibus, VLT e metrôs como a Linha 9 de Seul, onde é sócia de uma empresa local e da Hyundai-Rotem.
Com o crescimento de várias metrópoles, sobretudo no Brasil, o que não falta hoje é demanda por linhas de metrô. Quem sabe o logo das duas setas unidas não será visto em breve em mais lugares pelo mundo.
Ridículo uma empresa que foi criada para gerenciar o transportes dos paulistanos seja usada como empresas de lucros a serviços de diretores engravatados enquanto a população fica a mercê de empresas extrangeiras que visam apenas lucro!
deixa de falar bobagem seu esquerdista as 3 linhas operadas pela iniciativa privada são concideradas as melhores em que mundo voce vive ou nilson