Metrô habilita consórcio para fiscalizar obras da Linha 17-Ouro

Obra do pátio Água Espraiada e da estação Jardim Aeroporto em fevereiro de 2021 (iTechdrones)

O Metrô selecionou a proposta do consórcio LBR-REP (LBR ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA; REP SERVIÇOS E TRANSPORTES LTDA) para o contrato de supervisão das obras civis remanescentes da Linha 17-Ouro, anunciou a companhia nesta semana.

O consórcio havia feito uma proposta de R$ 10,2 milhões, 46% inferior ao orçamento estimado pelo Metrô (R$ 18,9 milhões), que foi aprovada por vários setores da companhia após análise jurídica, econômica e técnica.

A concorrência foi alvo de questionamento pelo SINAENCO (Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva), que entrou com representação no Tribunal de Contas do Estado em outubro do ano passado alegando que o certame deveria ser feito por escolha técnica e de menor preço e não apenas pela proposta mais em conta.

O TCE, no entanto, não acolheu a argumentação em decisão proferida em novembro, liberando o Metrô a contratar a proposta de valor mais baixo. Em dezembro, durante sessão pública, 23 consórcios e empresas apresentaram propostas, com valores chegando a mais de R$ 24 milhões.

Obra retomada

A fiscalização da execução das obras complementares do ramal de monotrilho deve ter o contrato assinado nas próximas semanas, pouco tempo depois que a construtora Coesa iniciou os trabalhos de conclusão da Linha 17.

O prazo de vigência do contrato é de 35 meses e os recursos virão do Banco de Desenvolvimento da América Latina, o CAF.

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