O Metrô selecionou a proposta do consórcio LBR-REP (LBR ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA; REP SERVIÇOS E TRANSPORTES LTDA) para o contrato de supervisão das obras civis remanescentes da Linha 17-Ouro, anunciou a companhia nesta semana.
O consórcio havia feito uma proposta de R$ 10,2 milhões, 46% inferior ao orçamento estimado pelo Metrô (R$ 18,9 milhões), que foi aprovada por vários setores da companhia após análise jurídica, econômica e técnica.
A concorrência foi alvo de questionamento pelo SINAENCO (Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva), que entrou com representação no Tribunal de Contas do Estado em outubro do ano passado alegando que o certame deveria ser feito por escolha técnica e de menor preço e não apenas pela proposta mais em conta.
O TCE, no entanto, não acolheu a argumentação em decisão proferida em novembro, liberando o Metrô a contratar a proposta de valor mais baixo. Em dezembro, durante sessão pública, 23 consórcios e empresas apresentaram propostas, com valores chegando a mais de R$ 24 milhões.
Obra retomada
A fiscalização da execução das obras complementares do ramal de monotrilho deve ter o contrato assinado nas próximas semanas, pouco tempo depois que a construtora Coesa iniciou os trabalhos de conclusão da Linha 17.
O prazo de vigência do contrato é de 35 meses e os recursos virão do Banco de Desenvolvimento da América Latina, o CAF.
Interessante que muito se movimenta em valores, mas obras para conclusão que é bom nada. Fato que chegaremos ao final de 2022 com as obras no mesmo estado atual, esta suposta fiscalização acabará em pizza, os prestadores receberão pelos serviços que não serão prestados e o povo paulista que fica na mão. Se ao menos deixassem o ministro Tarcísio assumir esta obra, teríamos a certeza de que ela seria concluída. Mas o governador só enxugará gelo e não entregará nada.
É a minha opinião