Uma nova linha de trens de alta velocidade foi inaugurada na Europa nesta segunda-feira, 16, conectando as capitais da Alemanha e da França. A operação é feita por trens controlados pela Deutsche Bahn, empresa ferroviária alemã, em colaboração com a francesa SNCF Voyageurs.
Trata-se da primeira linha de trem que liga Berlim e Paris de trem sem necessidade de conexões. A velocidade dos trens podem chegar a 320 km/h.
Em ambos os destinos, a partida é pela manhã , chegando no início da noite. O trem rumo a Paris deixa Berlim às 11h54 (horário local) e chega na capital francesa às 19h55. Já a rota contrária tem início às 9h55 na Gare de l’Est, chegando Berlin Hauptbahnhof às 18h03.
Toda a rota tem aproximadamente 1.000 km de extensão e as passagens começam a partir de 60 euros, dependendo da classe escolhida.
São cinco vagões destinados à segunda classe. A primeira classe ocupa 2 vagões e meio. A outra metade deste vagão divide espaço com um restaurante.
“A boa cooperação franco-alemã é a espinha dorsal de uma Europa unida. A nova ligação direta ICE entre Berlim e Paris é um símbolo disso. Nós oferecemos aos nossos passageiros outro destaque no tráfego internacional de longa distância. Porque isso está crescendo e mais e mais pessoas estão optando por ferrovias ao viajar pela Europa graças a ofertas atraentes”, disse Richard Lutz, CEO da Deutsche Bahn.
Enquanto isto aqui em SP, ocorre um estelionato publicitário se ilustrando com trens pendulares de alto desempenho classe 250km/h regional da CRRC tipo “C” como os ilustrados em algumas fotos promocionais se a via por onde irá trafegar embora nova, seja inadequada para o seu desempenho, lembrando que composições podem ser substituídas, enquanto as vias não!
Além de demorado com tecnologia do século passado e previsão de ser construído em oito anos em Via Singela com velocidade max. De 140km/h, e da forma como está especificado no projeto dependente da segregação das cargas por parte da MRS, ou seja, os projetos obrigatoriamente deveriam estar em completa sinergia, mais um motivo justificável tecnicamente para se construir o TIC em vias duplas separadas que facilitaria a expansão.