Obras do monotrilho da Linha 15-Prata avançam exceto em uma estação

Parada São Lucas, a próxima após Oratório, ainda não saiu do chão e pode impedir ampliação da linha em 2018
Estação Jardim Planalto em novembro de 2016
Estação Jardim Planalto em novembro de 2016
Estação Jardim Planalto em novembro de 2016

Quem mora na região de Sapopempa, na Zona Leste, já enxerga uma estrutura metálica tomando forma na parte mais alta do bairro. É a futura estação Jardim Planalto, uma das oito que estão sendo construídas para a ampliação da Linha 15-Prata do monotrilho do Metrô. Ela é a mais adiantada delas e pode ser concluída em meados de 2017, porém, isso não significa que os futuros passageiros da linha contarão com ela já no ano que vem. É que, por ironia do destino, a estação mais atrasada do trecho é justamente a primeira após Oratório, parada onde hoje o monotrilho encerra sua curta viagem.

As obras da segunda fase da Linha 15 andam em ritmo acelerado após o desvio do córrego da Móoca, que atrasou a entrega do trecho. Além das estações do trecho mais elevado da linha (Jardim Planalto, Sapopemba, Fazenda da Juta e São Mateus) apenas Vila União pode ser tocada enquanto a retificação do córrego era realizada. Camilo Haddad, Vila Tolstói e São Lucas tiveram de esperar, mas apenas essa última ainda não saiu do chão, literalmente. Apenas as ferragens de uma coluna aparecem na superfície, como o blog conferiu em visita à região no último domingo.

O consórcio responsável pelas obras trabalha em ritmo intenso, mas a estação deve ficar pronta apenas em meados de 2018 e pior: como o projeto do monotrilho não permite abrir estações intercaladas com outras em obras será preciso chegar perto da fase de acabamento para liberar a passagem dos trens para o trecho onde as estações estão mais adiantadas. Uma má notícia para quem circula pelas apertadas e esburacadas avenidas da região.

A esperança é que, vencida essa fase, a estação São Lucas avance tão rápido quanto Camilo Haddad, sua vizinha e que já deve receber as primeiras vigas de plataforma nos próximos dias. É certo que o monotrilho deverá ter um impacto imenso na mobilidade de uma região carente de transporte público de qualidade, rápido e moderno. Espera-se que isso também motive o desenvolvimento do entorno, hoje bastante degradado. A previsão do governo do estado é entregar o trecho até 2018.

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