A Supervia, operadora dos trens urbanos do Rio de Janeiro, deverá pedir uma indenização bilionária ao governo do estado, alegando uma série de desequilíbrios econômicos do contrato de concessão.
A concessionária atualmente está em recuperação judicial e já chegou a anunciar a intenção de devolver o sistema sobre trilhos para o estado. Antes disso, a empresa pleiteia ser ressarcida em R$ 1,2 bilhão.
Segundo informações do jornal O Globo, a concessionária moveu seis ações, sendo uma delas no valor de R$ 702 milhões para reparação durante a pandemia da COVID-19 onde a demanda caiu de forma abrupta.
Outros problemas estão atrelados ao repasse do aumento de passagem, políticas públicas, atraso na entrega de trens, além de gratuidades e descontos.
A operação dos trens cariocas se mantém em situação bastante precária. Tarifas elevadas, intervalos altos e estações tomadas pelo tráfico de drogas. Todas essas questões aliadas aos constantes furtos de cabos torna a operação completamente instável e imprevisível.
Apesar dos esforços em tentar restaurar o sistema, é impraticável qualquer tipo de ação relevante tendo em vista a crise social instaurada dentro da rede ferroviária fluminense.

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O governo do estado do Rio de Janeiro tenta procurar outro operador para o sistema ou então voltar estatizar o serviço.