ViaQuatro e governo ainda vão discutir aditivo para obras da extensão da Linha 4-Amarela

Projeção da estação Taboão da Serra, da Linha 4-Amarela
Projeção da estação Taboão da Serra, da Linha 4-Amarela (PMTS)

A extensão da Linha 4-Amarela até Taboão da Serra teve mais um aditivo contratual assinado entre o governo do estado e a concessionária ViaQuatro na segunda-feira, 10, porém, não se trata do acordo que dará forma às obras em si do trecho de 3,2 km e duas estações.

O 9º aditivo celebrado agora prevê o pagamento de R$ 35 milhões à ViaQuatro para cobrir o custo com o projeto executivo, sondagens e estudos ambientais da expansão do ramal, além de prever as primeiras desapropriações.

Nesta quarta-feira um aviso da Secretaria de Parcerias em Investimentos revelou a informação, explicando ainda que o ressarcimento é “parcial”.

Segundo o site apurou, a definição sobre a forma de compensação à concessionária pela execução das obras civis e de sistemas deverá ocorrer nos próximos meses, assim que o projeto executivo for concluído, o que deve ocorrer em agosto.

9º aditivo assinado pelo governo e a ViaQuatro prevê ressarcimento pelos estudos
9º aditivo assinado pelo governo e a ViaQuatro prevê ressarcimento pelos estudos

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A ideia é que boa parte dos custos da obra seja bancada diretamente pela gestão estadual, mas é esperado que a ViaQuatro participe do investimento e seja resssarcida com a extensão do prazo de operação, cujo fim é previsto hoje para 2036.

O acerto entre os parceiros público e privado depende de vários fatores como a previsão de aumento na demanda com a adição das duas estações. A receita extra obtida com os 150 mil passageiros diários estimados também entrará no cálculo do aditivo.

O governo, por sua vez, estima que o custo da extensão deve ficar em cerca de R$ 3,4 bilhões, ou seja, um pouco mais de R$ 1 bilhão por km de trilhos.

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