Vídeo: subestação pega fogo e afeta a Linha 8-Diamante

Imagens em redes sociais mostram uma enorme nuvem de fumaça na região de Imperatriz Leopoldina. Instantes depois, ViaMobilidade confirmou restrições na operação do ramal
Subestação da Linha 8-Diamante afetada pelo problema (Reprodução)

Um incêndio numa subestação de energia próxima à estação Imperatriz Leopoldina teria sido o motivo de restrições operacionais na Linha 8-Diamante na manhã desta segunda-feira, 30.

Um vídeo feito por moradores das proximidades do ramal mostram uma enorme nuvem de fumaça saindo do local. Às 9h27, a concessionária ViaMobilidade anunciou restrições no ramal, com trens levando mais tempo para percorrer as estações. A causa, segundo a empresa, é devido à falha na rede aérea da região de Imperatriz Leopoldina.

Há relatos de passageiros descendo de trens e percorrendo as vias a pé para chegar até estações próximas.

Segundo a ViaMobilidade, os trens estão circulando por via singela entre Osasco e Lapa e com maior intervalo de tempo. Para reduzir o impacto para os passageiros a empresa acionou o serviço de ônibus PAESE.

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A nova falha se soma a outros inúmeros problemas nas linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, que foram assumidas pela concessionária ViaMobilidade há exato um ano. A empresa tem afirmado que está investindo na modernização dos dois ramais e promete receber trens novos ainda neste trimestre.

No entanto, há pressão do Ministério Público e do governador Tarcísio de Freitas para que a situação seja resolvida, sob risco de uma rescisão contratual.

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13 comments
  1. É minimamente estranho diversas situações de falha (e perigo) ocorrerem nas linhas assumidas pela CCR (ViaMobilidade). Pode ser uma situação de falta de manutenção por parte da CPTM que está ficando evidente com a CCR? Pode ser falta de experiência? Pode ser sabotagem? São vários os pontos a serem analisados…

  2. vamos usar um exemplo para entender melhor?

    imagina que você comprou um carro novo, zero km, alta tecnologia e boa qualidade de fabricação. vc não precisa fazer muito para mantê-lo em funcionamento, correto?

    agora uma imagina um carro usado, com vários km rodados, que roda normalmente, mas que tem tecnologias mais antigas e peças com mais tempo de vida util. você precisa de mais cuidados e mais atenção com uso e manutenção desse carro, certo?

    a linha 4 é o carro novo e moderno. as linhas 8 e 9 é o carro usado.

    tomou-se como exemplo de administração privada o padrão da linha 4, que é uma linha ultra moderna, curta, sem praticamente intervenções externas e não pendular. a linha 4 é ideal para o modelo de operação reduzido que a CCR implantou. não tira-se o mérito da CCR/viaquatro na operação da linha 4, mas convenhamos que é um caso único dentro do sistema metro-ferroviário paulista, nenhuma outra linha tem o mesmo perfil que ela.

    o problema é que pegam o exemplo da linha 4, e acham que concedendo todas as linhas se tornarão um padrão linha 4. e isso nunca vai acontecer, nem a linha 5 é assim (que também tem alguns problemas, quem usa sabe). é essa a questão.

    então o que ocorre nas linhas 8 e 9 da viamobilidade é justamente querer implantar um modelo da linha 4 numa linha de trens de subúrbio. as linhas 8 e 9 sempre foram as melhores linhas da CPTM, em tudo, e já eram antes mesmo na época da FEPASA, que prestava um serviço bem melhor que a CBTU. no entanto nada se compara ao padrão da linha 4. a CPTM pegou um serviço sucateado e foi investindo, melhorando, modernizando, não só equipamentos, mas estrutura, pessoal, administração, procedimentos, etc., e criando uma expertise que é própria dela. ou seja, resumidamente falando, quem melhor sabe operar e entender a CPTM é a própria CPTM, e isso vale para o metrô. não tem ninguém melhor para operar a CPTM que a própria CPTM, parece até meio obvio dizer isso. as decisões de concessão do serviço são muito mais politicas do que técnicas. o investimento de 3 bilhões de reais em 30 anos é pífio e não justifica a concessão. então para quem tem dúvida da origem do problema, aí está a resposta.

    1. Disse tudo, tomam a L4 como referência mas é uma linha extremamente fácil de se operar tanto pela modernidade quanto pelo perfil de demanda, mas acrescento que nos poucos cenários desafiadores que a L4 enfrenta em todos há problemas um pouco sérios, os problemas transferências mal projetadas pra L9 e L2, e o mesmo se repetira na L6 que vai ser a maior transferência do sistema.

    2. Ótimo comentário! Quando começou a ser falado na mídia que as Linhas 8 e 9 seriam concedidas à iniciativa privada já imaginei mesmo que se tornaria uma “Supervia paulista”, não acreditaram em mim, está aí o resultado, não deu outra, parabéns para os responsáveis que tiveram a brilhante ideia de conceder linhas que estavam em boas condições com a CPTM!

  3. apenas um pequeno comentário:

    na foto mostra 3 funcionários da viamobilidade proximo a subestação. os 3 usando coletes da empresa.

    pergunto: esses coletes são anti-chama? porque não parece ser.

    quem trabalha com alta tensão precisa de um uniforme especial.

  4. 1º De acordo com a apresentação da ocorrência segundo a empresa ViaMobilidade, foi devido à falha na rede aérea da região de Imperatriz Leopoldina.
    Então fica entendido pelo que foi repassado que a ocorrência se originou na área externa distante da subestação elétrica, desta forma significa que as proteções que se situam–se na maioria em seu interior, como Fusíveis, Disjuntores, Relés…que deveriam atuar desarmando e protegendo as instalações não funcionaram, não foi informado se o prontuário das inspeções preventivas e corretivas (que deveriam existir obrigatoriamente se for uma empresa idônea) da referida subestação estava em dia.

    2º Já aqui nesta frase “No entanto, há pressão do Ministério Público e do governador Tarcísio de Freitas para que a situação seja resolvida, sob risco de uma rescisão contratual.
    Aqui é verdadeiro só a cobrança do Ministério Público, pois com relação as palavras do governador não foram feitas de quem tem convicção do que fala!

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