Grupo CCR pretende retomar concessão da Linha 15-Prata anulada pela Justiça

Grupo que controla a “Concessionária da Linha 15-Prata do Metrô de São Paulo” contesta na Justiça a ação popular que visa a nulidade do contrato de concessão homologado em 2019. Caso deferido, a concessionária poderia assumir a operação do ramal de monotrilho
Linha 15-Prata de monotrilho (Jean Carlos)
Linha 15-Prata de monotrilho (Jean Carlos)

O Grupo CCR pretende pedir à Justiça de São Paulo a anulação da ação popular que impede a assinatura do contrato de concessão da Linha 15-Prata do monotrilho. O contrato está homologado desde 2019.

O processo de concessão da Linha 15-Prata foi vinculado à “Concessionária da Linha 15-Prata do Metrô de São Paulo S.A.” no dia 18 de março de 2019. Porém, a ação popular n.º 1010888- 85.2019.8.26.0053 barrou a assinatura do contrato e o início das operações pela iniciativa privada.

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O relatório de informações trimestrais do Grupo CCR (ITR 2T23) revela novas informações sobre o processo. Segundo o documento, em 2 de junho de 2023 foi publicado despacho para as partes se manifestarem quanto às provas.

No mesmo mês, já em 30 de junho, o grupo empresarial apresentou manifestação solicitando a extinção da ação popular alegando a perda do objeto da ação.

Linha 15-Prata pode ser operada pela VIaMobilidade (Jean Carlos)
Linha 15-Prata pode ser operada pela VIaMobilidade (Jean Carlos)

“Em 30 de junho de 2023, a CCR apresentou manifestação informando a perda superveniente do objeto da ação em razão de o contrato não ter sido assinado, requerendo, assim, a sua extinção. Aguarda-se decisão.”

A manifestação submetida deverá passar por análise do poder judiciário que, em caso de deferimento, poderia anular a ação popular.

Em última análise, a derrubada da ação de nulidade possibilitaria à “Concessionária da Linha 15-Prata do Metrô de São Paulo S.A.” assinar o contrato de concessão e iniciar o processo de transição da operação do trecho estatal para a iniciativa privada.

O Consórcio Viamobilidade é detentor da “Concessionária da Linha 15-Prata do Metrô de São Paulo S.A.” que é formada pela CCR (80%) e Grupo Ruas Invest (20%)

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      1. Se o metrô não consegui, Viamobilidade vai conseguir? não consegue nem operar a linha lilás direito vai operar a bomba q é esse monotrilho

      2. Muito mais que está VIA IMOBILIDADE que não tem competência de operar bem os trens que já pegou prontos da CPTM. Eles não tem know-how suficiente… vão ser vários trens caindo e batendo KKKK. #FORAVIAMOBILIDADE!!!

      3. Se o metrô não consegui, Viamobilidade vai conseguir? não consegue nem operar a linha lilás direito vai operar a bomba q é esse monotrilho (2)

  1. É preocupante a CCR querer retomar a operação da linha 15, haja vista a fartura de problemas nas linhas 8 e 9. Esse interesse pela linha mostra que, de uma forma ou de outra, a empresa prevê não ter prejuízos em função do contrato ter cláusulas de mitigação de risco e reequilíbrio econômico-financeiro. Vide a reportagem sobre a justiça ter barrado a assinatura do contrato.
    Parece bem cristalino o fato de que o interesse na linha, como acontece nas outras, se dá onerando ainda mais o Estado, pois não possibilidade do ente privado arcar com o ônus total do serviço. Alguma parte perde e, no caso da concessão, o Estado, que é quem paga contraprestações.

    1. Acho engraçado que todo mundo comenta das linhas 8 e 9, mas esquecem que a mesma empresa opera a linha 5 com excelência. Lembremos que o monotrilho, operado pelo Governo do Estado de São Paulo apresenta falhas recorrentes, assim como as linhas citadas, mas é capaz de relacionarem as falhas ao Grupo CCR também…

      Aliás, não sou usuário costumeiro das L8 e L9, mas das vezes que usei não tive nenhum problema, fora a demora que já é comum desde CPTM mas que ainda assim a operadora está diminuindo os intervalos (ontem por exemplo, usei a Linha 9 e não demorou nem 3 minutos). Já na L15, acabo preferindo muitas vezes pegar um ônibus do que ir de monotrilho, pois além da baixa velocidade é muito comum o mesmo parar entre as estações para aguardar liberação, mesmo o trem anterior tendo passado há mais de 6 minutos.

      Mas os especialistas, aqueles mesmo que nunca sequer entraram no monotrilho, vão falar que é um absurdo essa concessão!

      1. Questão de lógica:
        -pegou as linhas 4 e 5 zeradinhas, operou bem. Ainda que o número de falhas na linha 5 aumentou.
        -pegou as linhas 8 e 9 com estrutura centenária e operada razoavelmente bem pela CPTM e o nível de falhas foi para a PQP.

        Se o metrô, que tem 50 anos de experiência, ainda não dominou totalmente o monotrilho, você acha que a CCR vai dar conta?

        Como diz o craque Daniel, se você prestar atenção no que está dizendo, muda de ideia.

      2. A L5 não é operada come excelência pela via mobilidade, a L5 está estagnada em melhorias desde que o metrô saiu da operação, as L8 e L9 eram as melhores da CPTM e não tinham problemas nem mesmo no fim de semana depois das modernizações há mais de 5 anos, e agora são as piores do sistema até mesmo passando da precária L12, a L4 já apresenta problemas crônicos na operação e a L5 também, a CCR não tem capacidase de melhoria no sistema metroferroviário, as L8 e L9 só funcionam bem no fim de semana e mesmo assim com velocidade reduzida em todo o percurso

    2. é uma mina de ouro pra especulação, sem falar dos projetos de expansão estarem todos ligados a uma única empresa, pq outros concorrentes não conseguem assumir esses serviços? Ninguém explica isso e continuam ampliando o sucateamento do metrô e da CPTM em detrimento de entregar tudo para CCR.

  2. Até que enfim, quanta demora do GRUPO CCR para fazer isso ,ganharam a Concessão, estão no direito de anular o cancelamento e assumir a L15-PRATA, que está uma verdadeira bagunça por causa do sindicato, que não aceita os trens operarem sozinhos , E querem por quê querem colocar uma cabine de operador, em um trem que foi criado para operar sozinho (DRIVELERS – UTO).

  3. Vamos falar a verdade: A CCR não quis na época da licitação administrar a Linha 15 Prata.

    Agora depois do sistema melhorar consideravelmente(e ainda precisa melhorar muito mais), por conta trabalho árduo do Metrô ela quer,por isso toda essa movimentação na Justiça.Ela vai ganhar,assumirá a Linha 15 e a população ficará refém mais uma vez de um sistema que nasceu com projeto todo errado,manutenção cara, nas mãos de uma empresa que não respeita o passageiro, trabalhador e não tem know How e capacidade pra trabalhar com modal,passara pelo mesmo processo das Linhas 8 e 9.

  4. A CCR é um lixo, cheio de falhas nas 8 e 9 da CPTM. Quero ver quando as linhas 4 e 5 começarem a dar problemas se eles vão conseguirem dar manutenção.
    Bandos de incompetentes.

  5. A CCR está prestes a monopolizar o sistema metroferroviário. Já basta a L17, agora L15, só não pegou a finada L18 pois era do vemABC.

    E nem se fala no interesse na concessão das linhas ainda sob o guarda-chuva da CPTM e Metrô, muito preocupante isso.

    E ainda é capaz de um dia por meio de manobras estenderem os contratos anos a perder de vista, como a Metra-Next fez.

  6. Se depender do nosso querido governador , a CCR irá monopolizar o transporte sobre trilhos em SP , e essa conta sairá bem cara para todos os contribuintes, sendo li não usuários do sistema .

  7. A CCR , mesmo com todos os problemas das linhas que ela opera, nunca teve prejuízos, pois além do estado repassar a maior parte do pagamento das passagens pra ela, paga também umas multas bem salgadas a ela, por isso que quer assumir a L15,pq mesmo tens batendo a todo e a direito ela vai sair ganhando no final.
    A justiça tem que continuar narrando essa concessão

  8. uma coisa é certa, assim que o grupo CCR monopolizar todo sistema Metroferroviário, conforme as clausulas dos contratos, o governo terá que subsidiar fortunas além da arrecadação existente das linhas, lembrando que só pela linha 4 o governo paga R$ 6,32 por passageiro. Agora imaginem de onde o governo vai tirar dinheiro para custear as diferenças contratuais com a iniciativa privada!!! O dinheiro vai sair dos recursos destinados para educação e saúde. Quem acaba pagando os lucros da iniciativa privada, sempre será a população.

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