A concessão do Trem Intercidades (TIC) deverá passar por uma série de modificações. O edital lançado no começo do ano, que prevê a construção e operação do serviço ferroviário de média velocidade entre São Paulo e Campinas, tem deixado investidores reticentes.
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O governo do estado tem sondado estes investidores para achar um ponto de equilíbrio. O objetivo é achar a modelagem financeira que pondere a atratividade para o aporte privado ao mesmo tempo que se mantenha uma margem positiva para a futura operadora.
Segundo matéria publicada pela Revista Ferroviária, os principais concorrentes pediram o retorno da antiga modelagem financeira do projeto, que previa aporte de até 80% do projeto por parte do estado.

Interlocutores do estado afirmam que, apesar de não se atingir este patamar de investimento público, o aumento da participação do estado está em análise. O valor do aporte, que gira na casa dos R$ 6 bilhões, pode subir para R$ 9 bilhões. O custo de implantação também será atualizado.
Para além do aporte máximo do governo na realização das obras, existem também custos atrelados à concessão no longo prazo. Pagamentos como a contraprestação pecuniária, pagamento por disponibilidade e aportes ao serviço expresso podem fazer o estado investir ao longo da concessão cerca de R$ 20 bilhões.