A partir desta quinta-feira, 17, os trens da Linha 7-Rubi que partem de Jundiaí em direção a estação Brás seguirão viagem direto, sem a necessidade de fazer transferência na recém-inaugurada estação Francisco Morato. Segundo a CPTM, a medida reduzirá em cerca de 10 minutos o tempo do trajeto até o centro da capital.
No sentido oposto, no entanto, a baldeação continuará existindo em algumas saídas. Ainda de acordo com a companhia, a mudança também valerá para os finais de semana e feriados. Para comprovar a viabilidade da operação e o ciclo de manobra, testes foram feitos entre os dias 14 e 16 de setembro, de acordo com a estatal
Na nova configuração, as composições que partirem de Jundiaí para o Brás utilizarão a plataforma 2 de Francisco Morato enquanto a plataforma 1 servirá o sentido inverso. “Além do ganho de tempo nas viagens, os passageiros também serão beneficiados porque não precisarão circular pela estação quando precisarem fazer a transferência”, explica Vagner Rodrigues, Gerente Geral de Operação da CPTM.
A melhoria na operação da extensão da Linha 7-Rubi beneficiará 22 mil pessoas diariamente, segundo a CPTM. A empresa não explicou a razão de a baldeação permanecer existindo nas viagens entre São Paulo e Jundiaí.

Linha menor no futuro
A eliminação da baldeação em Francisco Morato, entretanto, deve funcionar por tempo limitado. O motivo é que o governo Doria irá conceder a Linha 7-Rubi para a iniciativa privada, em conjunto com o Trem Intercidades e Trem Intermetropolitano, serviços regionais que serão implantados entre Campinas e São Paulo. Nesse cenário, o ramal deverá deixar de atender a Luz e Brás além de perder a extensão até Jundiaí.
Em seu lugar, os passageiros que saírem de Jundiaí terão duas opções: usar o Trem Intercidades sem paradas até a capital (mas pagando um valor mais caro) ou ir até Francisco Morato com o Trem Intermetropolitano e de lá seguir com a Linha 7 até Barra Funda. Em ambas as hipotéses, será preciso uma nova baldeação para chegar a Brás ou Luz. A mudança, que foi revelada em recentes apresentações de executivos da CPTM e do governo, não foi confirmada oficialmente.