A CPTM formalizou no dia 21 de março o contrato para a compra de novos trilhos ferroviários dos tipos TR-57 e TR-68. A aquisição dos novos componentes é essencial para manter em dia a manutenção e a segurança das vias de suas cinco linhas, além de pátios e áreas de manutenção.
O contrato para a compra de novos trilhos foi fechado com a Comexport Trading Comércio Exterior Ltda pelo valor de R$ 34,2 milhões. Os novos trilhos serão fabricados pela empresa chinesa Pangang e importados para o Brasil. Confira abaixo o orçamento para cada tipo de trilho:
Ao todo serão 2,39 mil toneladas de trilhos do modelo TR-57 e outras 523 toneladas do modelo TR-68. As entregas deverão ser feitas em dois lotes, sendo que o primeiro lote será entregue em até 150 dias. Confira na tabela abaixo as quantidades:
Com a entrega dos novos trilhos a CPTM poderá dar continuidade ao processo de modernização de vias, bem como manter a manutenção das linhas em dia. O processo ocorre ao mesmo tempo em que a companhia realiza o primeiro leilão de itens inservíveis onde trilhos desgastados são um dos principais atrativos.
Investe bastante pra depois entregar pra CCR
Com relação a esta aquisição pela CPTM, ela visa basicamente a manutenção, e não a modernização e expansão, sejamos objetivos!!!
Trilhos ferroviários possuem a característica por serem padronizados servirem tanto para Trens como o Metrô e no passado eram fornecidos majoritariamente pela CSN-Companhia Siderúrgica Nacional, este é mais um capítulo do sucateamento da indústria brasileira. Vale lembrar que nenhuma das siderúrgicas brasileiras se interessaram por este fornecimento.
Com relação aos trilhos importados, a especificação técnica devera ser de acordo com a NBR 12320 PB-12 e um limite de resistência e alongamento, composição química conforme NBR 7590 CB23 da ABNT, e com a apresentação do respectivo certificado, devem prevalecer, pois é prevista obrigatoriamente a equalização das propostas técnicas, e caso o fornecimento de material seja divergente do descrito se constituí em uma não conformidade, e devem ser devolvidos, com as custas pelo fornecedor, após os ensaios “metalográficos” e de dureza “Brinell” que são de elaboração de praxe.
Demonstrou muito conhecimento técnico de normas ferroviárias , bom para impressionar leigos mas não sabe por que nenhuma siderúrgica brasileira se interessa em fabricar trilhos.
Elas não se interessam porque o consumo de trilhos do Brasil inteiro, seja para expansões ou manutenções de metrôs e ferrovias , equivale a produção de quinze dias , no máximo, de uma siderúrgica moderna, seja na China, ou no Leste Europeu.
A CSN fornecia trilhos porque era uma estatal que não se importava com custos ou lucro , motivo pelo qual foi privatizada para não fechar.
Em tempo ; o trilho chinês tem ma fama por aqui , o Metrô já teve que devolver lotes inteiros que chegaram aqui corroídos…
Sérgio;
Trabalhei em uma grande empresa no Brasil, em que são adquiridos vários produtos importados muito mais que o Metrô e CPTM juntos, e embora as licitações nunca discriminem as origens, materiais como válvulas, motores elétricos, rolamentos, ferramentas, bombas, eletroeletrônicos etc, os “ching-ling” se caracterizam pela baixa qualidade, e normalmente não conseguem passar pelo “C.Q”,
Atualmente o Brasil é um dos países que possuem o maior número de indústrias automobilísticas multinacionais do mundo, e se fabrica até avião EMBRAER, será que somos incapazes de fabricar trens!!!
Com relação aos produtos com falhas nos importados entregues nos últimos anos vou relembrar que a totalidade dos trens da Supervia com a caixa de engrenagens sem uma única exceção, o mesmo ocorreu com um lote inteiro de trilhos para ferrovia Norte Sul.
Acho que você não leu o segundo parágrafo, no que se refere a inspeção para aceitação das encomendas que diz, e está claro;
”Com relação aos trilhos importados… …dureza “Brinell” que são de elaboração de praxe”.
Leoni, você é xenofóbico? “Ching ling” é um termo xenofóbico que não combina com alguém que trabalhou em uma grande empresa no Brasil.
As caixas de engrenagens dos trens da Supervia feita na Alemanha vieram com defeito de fábrica
Já as caixas de engrenagens chinesas não apresentaram falhas.
Os trens chineses da CPTM circulam sem nenhum problema.
Já os trens 100% brasileiros do Metrô de Porto Alegre vieram com tantos defeitos de fabricação que a frota nunca esteve totalmente disponível em 8 anos de operação.
Quem é mesmo que se caracteriza pela baixa qualidade?