CPTM investirá R$ 450 milhões na manutenção da via permanente de suas cinco linhas

Contratos firmados com dois consórcios contemplam a troca de 200 quilômetros de trilhos e 80 mil dormentes ao longo de 30 meses.
CPTM contrata manutenção de via para todas as suas linhas (Jean Carlos)
CPTM contrata manutenção de via para todas as suas linhas (Jean Carlos)

A CPTM realizou no final de março a homologação de dois grandes contratos para manutenção de via permanente para as linhas 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade com investimentos de aproximadamente R$ 450 milhões.

O contrato para a manutenção dos trilhos das cinco linhas operadas pela estatal foi dividido em dois lotes, sendo um para o par de linhas 7-Rubi e 10-Turquesa e outro para o trio 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade.

Os serviços englobam, de forma geral, atividades pertinentes à zeladoria e regularização das vias ferroviárias. Os funcionários das empresas contratadas ainda deverão atuar em pontos de cautela que necessitem de atenção especial.

Aparelhos de mudança de via passarão por manutenções (Jean Carlos)
Aparelhos de mudança de via passarão por manutenções (Jean Carlos)

Para as linhas 7-Rubi e 10-Turquesa estão previstos a troca de 50 mil dormentes e 96 quilômetros de novos trilhos de diferentes modelos.

Já para as linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade estão previstos a troca de 30 mil dormentes e quase 100 quilômetros de trilhos.

Além dos próprios trilhos, os aparelhos de mudança de via também deverão passar por manutenções regulares, permitindo a manobra das composições com segurança.

Para o par de linhas 7 e 10, o grupo vencedor foi o Consorcio Manutenção Linhas  7 e 10 composto pelas empresas Eneplam Engenharia S.A, Engibras Engenharia S.A. e Alberoni e Arruda Serviços de Engenharia Ltda. O valor foi homologado em R$ 243,6 milhões na data base de março/2023.

Linhas 7 e 10 também serão contempladas com manutenção (Jean Carlos)
Linhas 7 e 10 também serão contempladas com manutenção (Jean Carlos)

Já para o trio de linhas da zona leste o grupo vencedor foi o Consorcio Trail – Gros (Manutenção Linhas 11 -12 – 13) cujo os participantes são a Trail Infraestrutura Ltda e Gros Engenharia Ltda. O valor fechado foi de R$ 206,3 milhões na data base de junho/2023.

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A somatória dos valores representa um investimento de R$ 449,9 milhões. Ambos os contratos têm duração de 30 meses com possibilidade de aditamentos até 60 meses.

Ao todo deverão ser trocados mais de 80 mil dormentes e quase 200 quilômetros de trilhos nas vias operadas pela CPTM.

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8 comments
  1. Expectativa: 30 meses
    Realidade: 30 anos
    As sinalizações (ATC, CBTC) que eram pra estarem prontas há ANOS que o digam..

  2. Excelente notícia! Assim as novas concessionárias não vão precisar investir na manutenção e apenas irão se beneficiar dos lucros da operação!

  3. Esse governo é uma piada!
    Está em curso de vender todas as linhas e gasta milhões em manutenção, inclusive da linha que acabou de vender e das 3 que já tem data prevista para vender.
    Aí depois fica vai ajudar com “compensação financeira” as empresas que assumirem as linhas para que estas não tenham “prejuízos”.
    Esse governo é mais que mãe para as concessionárias é uma vó!

    1. Neste caso não tem como elas pedirem compensação financeira, como nem operando as linhas elas estão. E se a CPTM não fizer a manutenção agora, aí quando passar para a Concessionária vão ficar chamando a concessionária de incompetente por não ter feito as manutenções assim que começou operar as linhas ou vão usar como desculpa por não conseguirem entregar o CPTM entrega hoje, por isso é melhor a CPTM deixar tudo perfeito para as concessionárias que assumirem as linhas não terem desculpa nenhuma por sua incompetência.

    2. A CPTM é obrigada a investir em manutenção até o dia em que não for responsável por nenhuma linha. O título do “artigo” é ruim pois dá a entender que a CPTM vai custear a manutenção das linhas mesmo quando concedidas.

      Na verdade, a CPTM pretende investir R$ 450 milhões em manutenção. No caso da Linha 7, o investimento vai ser feito pela CPTM até o dia em que a operação da linha for transferido para a concessionária. Depois a CPTM readequa o contrato e corta o investimento restante nessa linha.

      Espero que esses não seja o nível dos ferroviários, senão coitada da população.

  4. Acabaram de mandar a linha 7 pra concessão e vão gastar dinheiro com algo que devia ser obrigação da concessionária

  5. O governador Tarcísio confirmou em 8/6/23 que o “Metrô de São Paulo terá um novo papel nos próximos anos”, assim como a concessão das linhas 11, 12 e 13. Segundo suas palavras, será uma “revocação”!?
    E novamente em 7/7/23 mostrou suas verdadeiras intenções na matéria neste site “Privatização do Metrô de São Paulo deve ocorrer em 2025, com a CPTM inclusa”!?
    R$ 450 milhões na manutenção da via permanente de suas cinco linhas em 30 meses incluída Linha-7 em que foi feita concessão, é um valor 20 vezes menor que R$ 9 bilhões por um TIC até Campinas com 1 hora e 15 minutos velocidade média de 95 km/h e máxima de 140 km/h em via singela ao invés de uma via dupla novas contando o apoio de um órgão manipulado como o EIA e TÜV Rheinland produziu levantamento de engenharia que e impacto ambiental que não significando certificação de qualidade cuja função foi passar um verniz em atitudes do governo aos Trens Metropolitanos cuja demanda é múltiplas vezes maior sem consultar os usuários em detrimento da “Linha Integradora Metropolitana-710” que possui uma demanda de todas as linhas da CPTM inclusive superior a ~21% a linha 11-Coral, além de contar com a unanimidade de aprovação da grande maioria dos passageiros, e agora os planejadores do governo a querem extinguir “alegando ela não ser compatível” com o pretendido projeto de concessão uma vez que a grande maioria das ferrovias mundiais são compartilhadas cargas e passageiros, inclusive a estatal AMTRAK dos EUA, porém no Brasil temos este imbróglio de concessões por o apoio de um órgão manipulado como o EIA e TÜV Rheinland produziu levantamento de engenharia que e impacto ambiental que não significando certificação de qualidade cuja função foi passar um verniz em atitudes do governo aos Trens Metropolitanos cuja demanda é múltiplas vezes maior sem consultar os usuários em detrimento da “Linha Integradora Metropolitana-710” que possui uma demanda de todas as linhas da CPTM inclusive superior a ~21% a linha 11-Coral, além de contar com a unanimidade de aprovação da grande maioria dos passageiros, e agora os planejadores do governo a querem extinguir “alegando ela não ser compatível” com o pretendido projeto de concessão. Correto entendimento, a grande maioria das ferrovias mundiais são compartilhadas cargas e passageiros, inclusive a estatal AMTRAK dos EUA, porém no Brasil temos este imbróglio de concessões por quatro empresas diferentes na mesma região, MRV, CCR, CRRC e CPTM.
    Não existindo a razão que se ter determinado linha dupla que viabilizaria a expansão pós Campinas e existindo local disponível não foi especificado, lembrando que as demandas para o TIC até Campinas superestimadas por conta de uma manipulação farsante por parte dos governantes de previsão comprovadamente superavaliada das demanda, que justificaria aumento crescente de aportes financeiros pelo Estado.

  6. Pai Tarcísio gastando dinheiro dos nossos impostos para entregar de mão beijada para os amigos empresários.

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