Extensão da Linha 5-Lilás até Jardim Ângela ganha aval para assinatura de aditivo

Terceiro aditivo contratual deverá ser assinado nos próximos dias com a concessionária ViaMobilidade e focará na conclusão do projeto executivo, estudos ambientais e de desapropriações
Trem da Linha 5-Lilás (Jean Carlos)
Trem da Linha 5-Lilás (Jean Carlos)

O colegiado de membros da CMCP (Comissão de Monitoramento das Concessões e Permissões), do governo do estado, recomendou a formalização do 3º aditivo contratual da concessão das linhas 5-Lilás e 17-Ouro, do Metrô, junto à ViaMobilidade.

O aval significa que a gestão estadual e a concessionária que hoje opera a Linha 5-Lilás darão andamento à conclusão de projetos executivos, estudos ambientais e de desapropriações para a extensão do ramal até o Jardim Ângela.

Trata-se de um adendo semelhante ao assinado entre o governo e a ViaQuatro para levar a Linha 4-Amarela até Taboão da Serra.

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O aditivo deve prever um montante a ser pago pela Secretaria de Parcerias em Investimentos (SPI) para a ViaMobilidade para que ela produza o material e o compartilhe dentro de prazos estabelecidos.

Extensão da Linha 5 até Jardim Ângela terá cerca de 4,3 km
Extensão da Linha 5 até Jardim Ângela terá cerca de 4,3 km (CMSP)

A expectativa é que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e executivos da CCR Mobilidade, que controla a concessionária, participem de uma cerimônia de assinatura nos próximos dias.

Em estudos preliminares, a extensão deverá ter 4,3 km e duas estações (Comendador Sant’Anna e Jardim Ângela), com vias elevadas em sua maior parte e um trecho subterrâneo na porção final.

A demanda esperada para o trecho é de 130 mil usuários por dia.

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5 comments
  1. Que todos os custos de construção da extensão fique por conta da concessionaria que opera a linha 5 lilás. Nada de usar dinheiro publico para construir estações para dar de mão beijada para a concessionaria lucrar.

    Mais do que na hora desse custo ser de quem opera a linha, não do Estado.

    1. A turma de esquerda adora falar em “bancar lucros dos capitalistas”, como se a operação de um transporte público barato, integrado e regulado fosse lucrativa.

      O Metrô dava algum lucro até os anos 2000 graças à super-lotação da rede e a falta de integração com trens e ônibus. Hoje em dia, com as integrações, a bilheteria é insuficiente até para pagar os custos globais da operação, exigindo aporte do Tesouro Estadual.

      E não, a ordem de pagamento da Câmara de Compensação não afeta os custos globais, apenas permite que o Tarcísio faça economia porca transferindo o déficit do CNPJ do próprio governo para o CNPJ das estatais. A privatização obriga o amadurecimento do goveno, acostumado a fazer o que quer, principalmente em tempos eleitorais.

      1. Vc se disse contra esquerda mas vc só levantou pontos de esquerda nesse comentário, transporte de passageiros n dá lucro, e n tem q dar, é serviço social e básico de locomoção, como tu tem coragem de dizer q a diferença de remuneração das estatais e privadas n onera o estado e as estatais quando elas recebem metade ou quase nada por passageiro dentro do sistema? N sabe fazer conta não? Se estado faz oq quer é pq vc tbm votou em políticos q nunca tiveram conhecimento ou boas intenções pro transporte público, essa culpa tbm é sua

    2. O que lhe faz acreditar que da lucro? a passagem em si custa menos de 1 dólar, parte dela é rateada entre as empresas e linhas, do lucro bruto de operação é preciso pagar energia elétrica que consome em proporções absurdas, talvez sendo a empresa que mais consome energia no país, pagando impostos, comprando novos equipamentos cujo preço é dado em dólares.
      Sabe a razão de privatizar? a iniciativa privada consegue operar custando menos no fim do mês.

      1. claro que custa menos.

        paga um salário de fome, investe menos na manutenção e operação, para maximizar o lucro dos acionistas.

        só que pro estado, o valor sai ainda mais caro.

        ou seja, perde o trabalhador, perde o estado, perde o passageiro. só quem ganha é o acionista da concessionária

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