Instalação da passarela da estação João Dias é concluída

A passarela da estação João Dias (iTechdrones)

A construtora Telar, em conjunto com a CPTM, realizou com sucesso o içamento da passarela da futura estação João Dias nesta madrugada, aniversário de São Paulo. A estrutura, com cerca de 50 metros de comprimento, havia sido montada sobre a plataforma da estação e precisou de um longo período para ser preparada para instalação em suportes no acesso e no corpo principal da parada.

Para realizar o içamento, foi preciso interditar a Marginal Pinheiros desde o final da noite do domingo. Um enorme guindaste foi posicionado na alça de acesso da Marginal enquanto carretas receberam a estrutura, transferida da plataforma. Vídeo do canal iTechdrones mostra a passarela instalada (veja abaixo).

Proposta pela empresa Brookfield, dona do conjunto corporativo onde está o acesso, a estação João Dias, da Linha 9-Esmeralda, é uma doação da empresa, que pretende melhorar o acesso ao seu empreendimento. O custo do projeto foi todo bancado pela companhia, que contratou a Telar para realizar a obra. Coube à CPTM assinar o convênio de doação e fiscalizar o projeto e execução da obra, além de realizar serviços nas vias.

Com demanda prevista para mais de 10 mil passageiros por dia, a nova estação da Linha 9 deverá ser concluída em outubro, segundo documento da CPTM. Mas a companhia prevê abrir a parada apenas em 2022, segundo recentes declarações.

Com um projeto que privilegia as estruturas metálicas, a nova estação terá um visual mais moderno que as atuais paradas do ramal, com uso de vidros espelhados, que de certa forma irão seguir o projeto do edifício. As obras começaram no ano passado e têm apresentado uma evolução acima das expectativas, confirmando que a ação da iniciativa privada, quando bem balizada pelo poder público, pode render frutos inestimáveis para a população.

Agora, a Telar deve concluir a construção das plataformas e áreas de acesso como elevadores e escadas, além de salas técnicas no acesso, entre outros serviços. A obra tem custo estimado de R$ 60 milhões, bancados pela Brookfield.

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