Inaugurada quase na virada do ano, a estação Jardim Colonial, da Linha 15-Prata, funcionará das 10 às 15 horas em operação assistida, diariamente. Haverá cobrança de tarifa, mas os passageiros terão de fazer uma troca de trens na estação São Mateus, como o site havia antecipado.
Apenas um trem de monotrilho circulará no trecho de 1,75 km por conta da ausência de um aparelho de mudança de via (track-switch) na região. Ele está sendo construído pelo consórcio CEML e deverá ficar pronto em 2022. Só então será possível levar os trens que saem de Vila Prudente até Jardim Colonial.
A nova estação da Linha 15 é a 11ª do ramal e levou 32 meses para ser entregue desde o início das obras, em maio de 2019. Com ela, o monotrilho da Zona Leste chega a pouco mais de 14 km de extensão operacional e poderá transportar mais de 300 mil usuários por dia em tese. Porém, até o momento o ramal ainda não conseguiu receber mais de 122 mil passageiros em dia útil, marca obtida em fevereiro do ano passado.
Jardim Colonial segue o mesmo projeto de outras estações da Linha 15, com plataforma central e acessos nas laterais da Avenida Ragueb Chohfi. Ela deverá atrair até 40 mil passageiros por dia quando estiver funcionando em período integral, prometido pelo presidente do Metrô, Silvani Pereira, em fevereiro de 2022.
Um dos diferenciais da estação é o “telhado verde”, com jardins implantados no teto dos dois acessos. Ela possui 4,5 mil m² de área construída, três elevadores e nove escadas rolantes, além de piso tátil e paraciclos com capacidade para 80 bicicletas.
A Linha 15-Prata agora espera pelas obras de expansão em dois sentidos, até Jacu Pêssego, após Jardim Colonial, e Ipiranga, a partir de Vila Prudente.
O primeiro projeto já teve a licitação de obras realizada neste ano e o consórcio escolhido, mas o certame está suspenso por conta de recursos administrativos solicitados por outros consórcios. Apesar disso, durante entrevista coletiva, Silvani previu que a assinatura do contrato deverá ocorrer até o final de janeiro.
A estação Ipiranga está na reta final do projeto executivo enquanto o Metrô já deu início às desapropriações necessárias e o cadastro de famílias da Favela de Vila Prudente, que precisarão ser removidas do futuro trajeto do ramal. As três novas estações (incluindo Boa Esperança) têm previsão de entrega em 2024.