Marco Assalve seguirá no comando da Secretaria dos Transportes Metropolitanos

Atual secretário assumiu cargo em junho após passagem pela EMTU, mas futuro da pasta permanece incerto após declarações do governador eleito sobre criação de nova secretaria
Marco Antonio Assalve (Alesp)

Enquanto buscou compor novos nomes para seu secretariado, o governador eleito Tarcísio de Freitas (Republicanos) optou por manter o atual secretário dos Transportes Metropolitanos no cargo. Marco Antonio Assalve havia assumido o posto em junho, no lugar de Paulo Galli, que permaneceu apenas sete meses como secretário.

De perfil mais discreto, Assalve era até então presidente da EMTU, cargo assumido na gestão Doria/Garcia. Segundo comentaristas políticos, a manutenção no posto seria uma concessão de Tarcísio ao apoio do deputado federal Guilherme Mussi, presidente estadual do PP  (Partido Progressistas).

O futuro da secretaria, no entanto, permanece incerto após declarações do futuro governador de criar uma nova pasta, Desenvolvimento Urbano, que deverá substituir os Transportes Metropolitanos e Habitação.

A permanência de Assalve pode ser um sinal de que nem todas as afirmações de Tarcísio podem ser levadas a sério por ora. Dias atrás, o ex-ministro da Infraestrutura do governo Bolsonaro revelou a intenção de utilizar os serviços de uma empresa de headhunter para contratar os futuros presidentes do Metrô e da CPTM.

O atual secretário terá entre seus desafios a partir de 2023 resolver a novela da Linha 17-Ouro, que segue sem previsão confiável de inauguração, tirar a concessão do Trem Intercidades do papel finalmente e decidir se o governo levará à frente projetos importantes como as linhas 19-Celeste, 20-Rosa, 16-Violeta e 22-Marrom, cujos projetos avançaram em meio aos esforços eleitorais de João Doria e Rodrigo Garcia e que acabaram sendo infrutíferos.

 

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4 comments
  1. Como usuário seria tão interessante ouvir propostas como a extensão da L13 até o trevo de Bonsucesso e na outra ponta, junto com a L11, na Barra Funda. não ao descontinuamento da 710, uma mega obra de unificação da Lapa com dois grandes terminais de ônibus nos lados norte e sul.
    Outro ponto que acredito ser interessante seria a L8 terminar em Barra Funda mantendo Júlio Prestes como estação exclusiva do TIC e aos passageiros que tem como destino a região dos Campos Elísios utilizam a infraestrutura de acesso da Luz até a Sala SP.
    Por fim, mais palpável seria uma grande melhoria no sistema da EMTU já que muitos passageiros dependem desse serviço defasado, pouco integrado e com qualidade duvidosa entre as estações seus destinos de casa ou trabalho.

    1. Não tem como deixar o TIC na Júlio Prestes. Se essa linha vai circular na direita da linha Rubi, como vão fazer a travessia entre essa estação?

  2. Se não há definições, como as propostas do Tarcísio não podem ser levadas a sério? Isso é uma notícia ou especulação?

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