
Em entrevista ao jornal SPTV, da Rede Globo, o secretário de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, voltou a falar de prazos de entrega das novas estações da Linha 5-Lilás, bastante aguardada pela população. Perguntado a respeito da operação comercial das estações Alto da Boa Vista, Borba Gato e Brooklin, o secretário afirmou que elas abrirão “na próxima semana”.
Nesta quinta-feira, no entanto, o Metrô divulgou a data oficial de início da operação comercial com cobrança de tarifa e horário das 4h40 às 0h00: segunda-feira, dia 27 de novembro.
As três novas estações da Linha 5 foram abertas no dia 6 de setembro numa operação assistida bem restrita, com apenas um trem percorrendo os quase 3 km desse trecho entre 9h e 15h. No dia 13 deste mês, enfim, veio a ampliação do horário de funcionamento, mas apenas das 10h às 16h. A novidade é que pela primeira os trens que partiam de Capão Redondo seguiam até Brooklin e voltavam após manobrar num poço de ventilação cerca de 500 metros à frente – uma condição de operação normal assim que ela for aberta em definitivo.
Em vez de 10 trens de antes, 14 composições fazem esse percurso durante o horário de operação assistida, mas a partir do encerramento a linha volta a operar com menos trens. Em conversa com o blog, Pelissioni havia dito que a operação plena deveria ocorrer até o dia 20 e que isso só não ocorria ainda por problemas com o sistema CBTC e de comunicações.
Um sinal as três estações estavam próximas de abrir de forma plena são os funcionários terceirizados nas bilheterias das estações, vistos pelo blog recentemente.

Tiro na mosca?
O secretário também ratificou as novas datas de abertura de seis estações antes prometidas para dezembro. Em janeiro será a vez de Eucaliptos ser aberta enquanto em fevereiro Moema, AACD-Servidor e Hospital São Paulo passarão a operar de forma assistida – mais complexas, Santa Cruz e Chácara Klabin ficaram para abril.
Caso esse cronograma seja cumprido (o que é bem provável), coincidirá com uma antiga previsão do blog. Em fevereiro já afirmávamos que uma possibilidade viável seria abrir um segundo trecho até AACD ou no máximo Hospital São Paulo e apenas depois chegar às duas estações que conectarão a Linha 5 à Linha 1 e 2. Mas até isso depende de outros fatores como os testes com os trens e o sistema CBTC a partir de Brooklin e que, até onde se sabe, ainda não começou.