Metrô de São Paulo quer repensar seu modelo de negócios, mas privatização é hipótese sem sentido

Companhia lançou chamamento público para receber sugestões sobre possibilidade de mudanças societárias que tragam maior eficiência à suas atividades após prejuízos bilionários
Trem da Linha 3-Vermelha do Metrô (Jean Carlos)

O Metrô de São Paulo lançou um chamamento público no início de abril para receber contribuições que ajudem a encontrar uma possível nova estrutura societária mais eficiente para a empresa, em vista dos seguidos prejuízos registrados.

Os interessados em contribuir terão até o dia 15 de maio para enviar suas sugestões, que serão analisadas pela companhia e podem ser usadas numa futura licitação.

O chamamento, porém, causou interpretações distorcidas sobre uma possível “privatização” da companhia, aproveitando as declarações do atual governador, que é defensor da venda do patrimônio público para empresas privadas.

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A iniciativa de modernizar a companhia, no entanto, não começou na atual gestão e sim quando quem estava à frente dela era Silvani Pereira. O executivo, que deixou o cargo de presidente no começo do ano, implementou muitas novas práticas no Metrô em busca de mais eficiência, incluindo a emissão de debêntures no mercado de ações.

Apesar disso, a grande imprensa, como a CNN Brasil, relatou o fato de forma imprecisa. A filial brasileira da rede norte-americana falou em venda de “subsidiárias” quando o Metrô não as tem. Também deixou no ar as hipóteses de “venda do controle” ou “privatização”.

Entretanto, analisando o texto publicado pelo Metrô, não há nada que indique isso. Vale lembrar que o Metrô “não pode se privatizar” – a companhia pertence sobretudo ao estado (quase 98% das ações) e à prefeitura da capital (2%).

Quem poderia bancar algo assim é justamente o governo Tarcísio. Em resposta à CNN, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos afirmou que o chamamento diz respeito apenas ao Metrô.

Túnel do Metrô: infovia e transporte de encomendas são possíveis concessões para atrair mais recursos (CMSP)

A extinção do Metrô, entretanto, é uma hipótese que não faz qualquer sentido. A companhia tem entre suas tarefas mais do que operar as quatro linhas atuais: são suas atribuições planejar a expansão sobre trilhos, acompanhar as obras e realizar estudos como a Pesquisa Origem Destino, que influenciam em vários projetos de mobilidade, entre outras funções.

Além disso, a imagem da empresa perante a sociedade é extremamente positiva, basta constatar que o Metrô é apontado sempre entre os melhores serviços público há anos. E isso a despeito de várias falhas e problemas semanais.

Qualquer iniciativa nesse sentido certamente geraria protestos, ainda mais a luz do que ocorreu com a concessão de linhas da CPTM para a ViaMobilidade, que até aqui frustrou expectativas.

Novo cenário

Quando busca repensar sua atividade, o Metrô está tentando se adaptar a um novo cenário que se desenha há algum tempo. Nele, há escassez de recursos financeiros advindos das tarifas, defasadas, além da redução da demanda por conta da pandemia e das transformações no mercado de trabalho.

Sem extremismos de ambos os lados, fato é que a companhia pode muito bem desempenhar seus papeis com eficiência. Há potencial de arrecadar mais dinheiro com inúmeras outras atividades, como a gestão de Silvani delineou.

Implantação de projetos de estações com empreendimentos comerciais em parceria com a iniciativa privada, concessão de infraestrutura como sua rede de dados, geração de energia elétrica de maneira sustentável e exploração comercial em geral.

Empresas públicas de economia mista não são novidade (Bruno Covas)

Mesmo uma estrutura societária em que existam sócios privados, como uma empresa de economia mista, não é nem um bicho de sete cabeças. Empresas assim existem há tempos e podem ajudar a modernizar processos e a buscar soluções sem que o estado perca o controle sobre elas.

Infelizmente vivemos em um turbulento momento de polarização que prejudica discussões saudáveis sobre problemas complexos. Nem estatismo muito menos privatização a qualquer custo são soluções sustentáveis, a não ser para quem tem outro tipo de interesse por eles.

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31 comments
  1. Se não vai privatizar, então deveria abrir concurso, pois o Metrô está com uma defasagem muito grande de funcionários, e uma boa parte do pessoal mais antigo quer ir embora, mas estão segurando eles, pois se forem desligados (aposentados) aí sim vai ficar fora de controle as coisas. Talvez seja isso mesmo que o atual presidente do Metrô queira, a precarização do serviço, fica mais atrativo para os olhos de todos privatizar, não é mesmo?!

    1. Na CPTM eu acredito firmemente que a privatização gerou sabotagem sindical, olha a Linha 4 Amarela, até onde se tem noticia funciona muito bem e se não me engano a Via Mobilidade é gerida pela CCR que também é dona da linha 4, no Metrô não vejo problema em estudar ela ser uma Estatal de Ecônomia Mista e ter um sócio privado olhando e acompanhando a gestão.

      1. a linha 4 amarela foi privatizada nova, uma linha recém construída e com tecnologia moderna, além do contrato priorizar o repasse de verba para a via4 e a tarifa ser bem mais alta.
        a CCR administra as linhas 4 amarela, 5 lilás, 8 diamante e 9 esmeralda, a mesma empresa que administra uma linha que não falha (por ser nova) administra duas que falham muito (por infraestrutura antiga e falta de conhecimento mesmo, vide falhas que claramente são por falta de experiência) e outra que foi entregue metade com infraestrutura mais antiga (feita pela CPTM) e metade mais nova, sem investimento privado, porque até hoje não tem sinal de celular nos túneis e estações (comerciante reclama, não tem sinal pra vender os produtos e passar cartão).
        Uma coisa que ninguém fala é que a CPTM, por mais que falhe, faz milagre, transformou as linhas que recebeu em um serviço bem melhor do que era décadas atrás, e consegue operar no limite do caos, se vc entregar as linhas de metropolitano da CPTM para os funcionários do Metrô operarem, vai dar menos problema que com a CCR/via mobilidade, mas vai dar muito problema, pois, não é qualquer um que consegue operar linhas originalmente construídas a partir de 1890 concebidas para transporte de carga, e ainda dividir espaço com trem cargueiro e verba com outras estatais.

        1. Esse prejuízo alegado na reportagem nda tem a ver com má gestão. Procure se informar e repasse a verdade no site. Esse prejuízo nas estatais do transporte público de SP, Metrô e CPTM são provocados pelo governo do estado que não reajusta a tarifa para o usuário mas reajusta para as concessionárias privadas, ou seja subsídia a operação com privada tirando dinheiro do caixa do Metrô e da CPTM. E outra informação omitida não sei pq , a linha 5 qdo era deficitária no inicio pois não estava interligada ao sistema foi operada pelo Metrô, assim que expansão alcançou a linha 1 e 2 , o Estado privatizou uma linha nova moderna, e com alto potencial de retorno para a iniciativa privada. O Estado está minando financeiramente a estatais a fim de provocar a narrativa da privatização, mas qdo isso acontecer a tarifa vai explodir de preço.

      2. sabotagem sindical? vc tem provas? vc sabe o q é isso?

        o Metrô JÁ É uma empresa de economia mista.

        estude mais.

    1. Tem de privatizar sim. Tirar o controle de sindicalistas que volta e meia estão em greve prejudicando somente o trabalhador. Sem falar nos cabides de emprego.

    2. Sou a favor da privatização. pois funcionários públicos não geram lucros, pelo contrário, transtornos. Usando a MAQUINA PÚBLICA em benefícios próprios, não para trazerem benefícios para os usuário. São fotos sangues sugas, por isso devem atualizar currículos e geram renda para o país.

      1. Privatizaçãos só serve para zerar os cofres públicos, enriquecer os empresários e sucatear o transporte, lembrando q a quantidade de greves q o sindicato faz não se compara ao recorde histórico de falhas das L-8 e 9, só os bozolóides, pobres de direita, sem noção pra apoiar isso

      2. a ambiental transportes entrou de greve esses dias. em São Luís, em Manaus, greves de empresas de ônibus. e aí como faz, privatiza o privatizado?

        greve é um direito do trabalhador e está previsto na constituição.

        você não sabe nem o escreveu, apenas vomitou palavras sem sentido. apenas reproduz discurso de rede social, de pessoas que ganham dinheiro realmente chupando o estado, como políticos, assessores de políticos, e empresários que vivem de contratos com o setor publico.

  2. Contas mágicas. Transporte público é deficitário, as empresas privadas só não tem prejuízo graças aos enormes aportes e garantias dadas pelo estado. O retorno vem em forma de benefício para a sociedade. Enquanto se gastam centenas de milhares de reais em consultorias falta tudo e mais um pouco de estrutura básica e principalmente funcionários para atendimento.

  3. Com o metrô estatal o governo tem q bancar os custos operacionais, com o metrô privatizado o governo tem q bancar os custos operacionais + o lucro da empresa, ou seja, o serviço estatizado se torna automaticamente mais barato.

  4. FUNCIONARIOS NOS LUGARES CERTOS ,O METRO ESTÁ DEIXANDO A DESEJAR NO ATENDIMENTO, JÁ FAZEM PELO MINIMO 30 ANOS,O COMEÇO FOI MARAVILHOSO,OUTRA COISA , SE FALAR PARA NÃO CRITICARMOS A POLITICA MAS O ARTIGO ACIMA ESTA BEM CLARO, VAMOS DAR IDEIAS E NÃO SOMENTE CRITICAR O ATUAL GOVERNO QUE É CULPADO DE TUDO

  5. privatização sim! Chega de bancar cabide de emprego e greves políticas que só prejudicam os mais pobrez

  6. eu concordo que a empresa precisa se modernizar, buscar novos modelos de gestão.

    também deve-se mudar as leis para tornar as estatais mais competitivas e modernas, pois hoje o próprio estado deixa as estatais com muitos entraves, talvez com objetivo de ter pretexto para concessões e terceirizações.

    agora reclamar do prejuízo bilionário … qual a parte que ainda não entenderam que transporte público é deficitário, tem caráter social e necessita de subsídios? além disso, as concessões vem prejudicando o caixa do METRO e CPTM, devido a câmara de compensação priorizar as concessionarias. mas isso ninguém da cúpula do estado discute .

  7. infelizmente vivemos em um turbulento momento de polarização Isso que dar apoiar quem polarizou para ganhar eleição… tipo MBL, salnorabo, Velho Novo…

    Falando bem sério, foi como dito em um comentário: o transporte público É deficitário. Serviços públicos SÃO deficitários pois servem as pessoas, como a pessoa que reclama da polarização, como a pessoa que não gosta do estado (vai que o cara é atropelado… não vem a ambulância da Amil, vem do SAMU, que é Estado).

    De fato, a melhor coisa para o Metrô seria na verdade ficar exclusiva para o atendimento de serviços, e reorganizar as políticas de transporte público. Até hoje a EMTU está em uma espécie de limbo – era para ter sido extinta mas não foi E AINDA BEM QUE NÃO FOI!. A Artesp não faz muita coisa. Não há sinergia de linhas, só cacique de empresa de ônibus que bate ferrari na marginal tietê comandando até licitações.

    Não se faz esforços em pensar em políticas de transporte público, só se pensa no dinheiro. Aí o cara vem e fala que “tá polarizado”. Meu, tu faz matéria de avião! Uma área que tem mais dinheiro rolando que transporte público!

    E quer saber? Ainda bem que “está polarizado”. Hoje sei que quem pensa mais em ganhar dinheiro do que em dar conforto para todos da população tem realmente um pensamento bem diferente, muitas vezes egoísta, estúpido.

    1. E mais engraçado ainda. Não se pensa por exemplo em um banco para criar um “fundo do transporte público”. Ou melhor, quem pensa é justamente quem não está pensando em dinheiro só. Não entendo isso. E ok, tudo precisa de dinheiro, que o dinheiro é o que ajuda trocar a matéria do jornalista no arroz e feijão da casa do jornalista, e na passagem de ônibus do mesmo. E não só jornalista, mas técnicos, enfermeiros, médicos, etc…

      Um banco do transporte público seria uma boa. Pegar todos os impostos que eram para servir ao transporte público e deixar ali, sendo gerenciado ali. Desde que sem ninguém do empresariado controlando, só técnicos e políticos com visão social, não visão financista exclusiva para gerar lucro para o acionista que mora em um condomínio da California vizinho da familia do militar corrupto.

  8. Transporte não deveria ser mercadoria e tarifa não gera lucro, acho uma boa ideia aumentar o número de lojas/outras atividades atividades comerciais associadas às estações por que melhora a experiência de transporte e pode diminuir um pouco as dificuldades financeiras. Privatização não é uma resposta, tudo que isso ia fazer é dar lucro pra o bolso de acionista bilionário, enquanto piorando a situação pra todo mundo que usa o metrô pra transporte e pra os metroviários.

    Acho que o que o metrô precisa é de um concurso público pra contratar mais gente que pode melhorar a operação, e deixar de lado essa ideia de que a eficiência do transporte tá relacionada ao lucro, como se fosse uma empresa privada, não tá, a eficiência do transporte é quão bem consegue transportar pela cidade quem precisa, e esse deveria ser o foco. Olha o relatório integrado de 2022, eles estimam algo na ordem de uns R$15bi em benefícios pra a sociedade (menos reparo de asfalto, diminuição de tempo de deslocamento, menos compra de gasolina etc) oq faz o bilhão e pouco de perdas tarifárias parecer quase nada, é um bem público que deveria ser avaliado com base na capacidade de beneficiar o público, e consegue fazer isso muito bem, é um destino bem bom para os impostos.

  9. Pra ficar bom mesmo, tem que colocar a tarifa a 30 reais e acabar com esses benefícios de idoso e estudantes.

  10. Legal é o “muito menos” no final. Fala logo qual a opinião de quem escreveu, esta tudo certo.
    Acho válido se discutir qual seria o melhor modelo de negócio, mas 2 coisas que não deveriam acontecer em hipótese alguma são:

    1 – Metrô não pode ter prejuizo bilionário com a quantidade de usuários diários que tem
    2 – Não é concebível na maior cidade da América Latina haver greve por aumento de salário de uma categoria prejudicando a população que mais precisa.

    Particularmente sou a favor da privatização, mas acho que poderiam também estudar outras formas, como aconteceu com Vale e Embraer por exemplo.

    1. 1 – o retorno financeiro que o metrô traz para toda a sociedade é 11 vezes maior que seu prejuízo. ou seja, se não existisse metrô, o custo para a sociedade seria de mais de 11 bilhões .
      2 – greve é um direito constitucional. antes de culpar o trabalhador, culpe a empresa que não quis dialogar e chegar num acordo que não resultasse em greve.

      ainda sobre as greves: tivemos agora nesta semana paralisação da ambiental transportes. varias paralizações ocorreram alternadamente entre empresas de ônibus de SP. em são Luís tivemos dias de greve, em Manaus, em várias cidades do país, só ler as noticias de transporte.

      sobre o custo do metrô, primeiro estude sobre a câmara de compensação e quanto custa as concessões para o estado. a prefeitura de SP gasta 4 bilhões por ano com subsídios as empresas de ônibus. o TJSP custa mais para o contribuinte do que toda a STM. as forças armadas custam a união 123 bilhões de reais, sendo mais de 70% com folha de pagamento. será que o problema é mesmo o metrô? ou uma questão ideológica de transformar serviços ao trabalhador em mercadoria para grandes empresários?

  11. Locar espaço para lojas nas estação,mais plano cultural nas estações,acabar com o comércio ambulante dentro dos vagões que virou um máfia e incomodam os passageiros
    Liberar a adesivação nos trens como acontecia nos ônibus para ter uma arrecadação a mais ,e colocar no sindicato uma pessoa que pense,a última greve que tentou lacrar em. cima do governador prejudicou a população que não teve tempo de se programar na manhã do dia da greve

  12. A privatização de empresas como o Metrô e CPTM só serve para dar lucro para empresário e político…o povo é o último a ganhar com isso (é só olhar os índices das linhas 8 e 9, por exemplo). A reestatização do metrô de Londres e o acontecido com a SuperVia são só alguns exemplos de que nem tudo tem que ser privado.

  13. moderação tendenciosa desse site….
    varios comentarios meus bloqueados
    mas chamar de bozolóide, pobre de direita, aí pode né….
    pelo visto esse site deve ser defensor da PL da Censura….

  14. Desde a década de 1990 fala-se muito em privatização de diversas empresas públicas, mas em pleno 2023 parece que passou a hora de pensar fora da caixa. O mundo mudou muito. A tecnologia está reduzindo pessoal e custos muito rápido. Basta ver a modernização da bilhetagem do Metrô, que já não depende da força de trabalho que existia antes. A privatização do Metrô reduzirá tantos custos assim? O Metrô hoje precisa de subsídios pra cobrir prejuízos, é verdade, mas muito em função do congelamento da tarifa ao usuário que ainda flutua conforme a vontade política do governo. Sou a favor dos subsídios, mas as cidades e metrópoles precisam de políticas sólidas de subsídios. O subsídio à tarifa do Metrô precisa existir, primeiramente, para evitar o colapso do trânsito do transporte individual, e também como incentivo ao transporte que não polui. Uma empresa que evita o colapso do viário e que não polui o ar da metrópole não pode ser responsabilizada por prejuízo, muito pelo contrário. Precisa ser responsabilizada pelos ganhos que proporciona à coletividade.

  15. A privatização de empresas como Metrô e CPTM só serve para encher os bolsos de empresários e políticos envolvidos…o povo é o último que ganha com isso (basta olhar os índices das linhas 8 e 9). O acontecido com a Supervia e a reestatização do metrô de Londres, são só duas provas de que nem tudo tem que ser privado.

  16. PPP 50% do governo, 50% empresa privada eu concordo. Se for 100% Privado melhor. Já tarifa (>R$ 6) subsidiada para linha 4 e tarifas dae linhas 1, 2, 3 e 15 ser R$4,40 causa escassez de recursos para manutenção de trens , equipamentos de via, reposição de funcionários e quem está no PPI (plano de demissão) que era pra ter saído, mas por falta de recursos ainda permanecem na empresa. Fazer implantação de portas de plataforma em linha antiga, em plataformas que não foram projetadas para tal nas linhas antigas, trocar ATC da via , dos trens por CBTC é caro, trabalhoso, demorado, causando um transtorno grande para os passageiros, pois só é possível realizar em horários da madrugada e fins de semana e feriados. Privatizar as linhas 1, 2 , 3 e 15 ( Se bem que a linha 15 o projeto e os custos de manutenção serem tão elevados, não sei se alguma empresa teria interesse) pode ocorrer, mas sem aumemento das tarifas ou sem subsídio do estado.

    Com o orçamento do estado de São Paulo e caso todas as linhas fossem privatizadas hoje, pagar todas as demissões com muitos funcionários com décadas trabalhando na empresa, ter de subsidiar todas as linhas ou aumentar as tarifas, ou reduzir integrações para que passageiro pague uma complementação de tarifa, seria uma solução.

    E pela quantidade de linhas futuras ou projetos em andamento, o estado, ou as nos empresas privadas, teria como realizar os investimentos ou serem custeadas pelo estado?

    Ocorreram incidentes graves durante a construção no Metrô (Pinheiros, etc), e empresas privadas da construção civil , empresas de infraestrutura, prédio, etc., porém, vou usar o termo sorte em relação ao Metrô e CPTM, pois com passageiros ainda não ocorreu tragédia; por altos padrões de segurança envolvendo o sistema de automação, equipamentos de via , trem , e treinamentos contínuos; mas o sistema de automação necessita constantemente de ajustes finos, a manutenção preventiva e corretiva precisava ser contínua, ter os recursos materiais e humanos e na ausência dos operadores, ou circulante, ou monitor e implantar o driverless full sem nenhum funcionário, mesmo que terceirizado, é complicado em momentos que ocorrem falhas (mesmo para percorrer aproximadamente 130m com trem e plataformas lotadas para sanar determinadas falhas) e na ocorrência de black-out ou falha no fornecimento de energia da estações primárias de cada linha; e pela linha 1, 2 e 3 serem 3° trilho evacuação de trem com até 2mil passageiros nas passarelas estreitas dessas linhas até chegar na estação seguinte, com cadeira-de-rodas, gestante, recém-nascido, idosos, pessoa com deficiência visual, claustrofóbico, etc é extremamente complicado. Isso sem citar a falha do trem não ter tração na modalidade automática CBTC-AM, MCS, RM, OFF, Ré e derivações e ter de realizar procedimento de rebocando, etc, etc.

    Enfim, privatizar é aparentemente simples.
    O ideal é privatizar todas e na ausência do presidente do Metrô, CPTM é necessário que as empresas que assumam as linhas sejam responsabilizadas, ou o secretário dos transportes do estado, ou o governador do estado – Pode se Bônus ou ônus.
    “Cabide de emprego e não concursados existe”), já os funcionários do departamento se operação posso dizer que ainda conseguem, mesmo com o sucateamento do sistema, falhas nos trens , equipamentos de via, falhas nas versões constantes do sistema de automatização, proporcionar segurança e ” tapar o sol com a peneira”, e proporcionando o que eu chamo de sorte ( nenhuma fatalidade com passageiros no Metrô e CPTM).

    A principal vantagem é não ter greve. Se bem que no transporte público de São Paulo, os ônibus são privatizados e fazem greve. Tenho dúvidas se as empresas que administrar as linhas 1, 2, 3, 15 e as futuras linhas, caso não recebam subisídio do Estado, ou haja um reajuste nas tarifas não irão usar estratégia semelhante à greve.

    Uma vantagem é proporcionar e direcionar lucro para um grupo minoritária da empresa privatizada, em vez de muitas empresas terceirizadas fazerem esse papel fornecendo produtos e serviços para Metrô e CPTM “superfaturados com qualidade duvidosa” e outra vantagem é contratar um número mínimo de funcionários com salários bem menores que os funcionários do Metrô e CPTM e assim promovendo maior rodízio desses funcionários. Pra quem veste o uniforme e surge uma falha no sistema e milhares de passageiros vêm pra cima de você, como se você fosse o culpado, esse funcionário tem que ser da Marvel ou da DC.

  17. SEM COMENTARIOS , MAS É MUITA IDIOTICE USAR O TERMO BOZOLOIDE ,A PESSOA NUNCA PASSOU POR ALGUMA GREVE NO METRO PELO JEITO, O QUE VAMOS CHAMAR O SINDICATO ENTÃO , MAIS RESPEITO PARA QUEM É CONSERVADOR

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