Metrô mostra como ficará a estação São Joaquim após chegada da Linha 6

Projeto básico está sendo realizado para adequar antiga estação da Linha 1-Azul para se conectar com o novo ramal que está em construção
Como ficará a estação São Joaquim (CMSP)

Dentro de três anos, uma estação da Linha 1-Azul promete mudar de aparência e função. São Joaquim, uma das mais antigas paradas do Metrô, aberta na década de 70, passará a receber a Linha 6-Laranja, que está em construção pela Acciona e com previsão de inauguração em outubro de 2025.

Para adequar a antiga São Joaquim ao fluxo de passageiros que utilizará a ligação com a Linha 6, o Metrô está desenvolvendo o projeto básico da reforma da estação. Para isso, a empresa contratada utiliza a tecnologia BIM (Building Information Modeling), que permite criar uma versão digital da construção e assim estabelecer as mudanças necessárias para integrá-las.

O presidente do Metrô, Silvani Pereira, disponibilizou nesta terça-feira, 20, mais imagens do projeto, que mostram como o principal acesso da estação ficará após a reforma. Hoje modesta, a entrada de São Joaquim será ampliada graças à junção de dois terenos vizinhos, um deles hoje ocupado pela construtora da Linha 6.

A nova área de ligação entre a linhas 1 e 6 (em laranja)

Mezanino ampliado

Mas será no subsolo a mudança mais marcante. Como mostramos anteriormente, o Metrô planeja abrir um largo corredor de ligação no mezanino em direção à estação que será construída pela Acciona cerca de 120 metros ao sul.

Novas escadas rolantes e fixas além de elevadores também farão parte da ampliação, a fim de melhorar a acessibilidade do local. “Também será feito o remanejamento de parte das salas técnicas, ampliação do acesso e do salão de bloqueios existente (catracas de entrada e saída), bem como a ampliação da capacidade de saída dos passageiros das plataformas”, explicou Silvani.

O Metrô espera que a nova ligação quadruplique a demanda de passageiros da estação São Joaquim da Linha 1-Azul, hoje. Como atualmente passam por ela em dias úteis cerca de 25 mil pessoas, está se falando de um público de 100 mil usuários.

Após a conclusão do projeto básico, será então possível licitar o projeto executivo e as obras em si. O Metrô corre contra o tempo já que esse trabalho deverá ser realizado em menos de três anos para não inviabilizar a ligação com a Linha 6.

 

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4 comments
  1. Gente para as empresas não pagarem adicional por área de trabalho qualificada por isso que tem prédios no lado de fora das estações

    1. Concordo. É que aqui em São Paulo se essas construções das novas linhas de metrô não forem faraônicas não prestam.

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