Metrô reduz escopo de contrato e aumenta valor de obra da estação Anália Franco
Empresas Mendes Junior e Powerchina deixarão de realizar o acabamento da estação da Linha 2-Verde, além de dois poços de ventilação. Novos serviços foram adicionados

O Metrô de São Paulo assinou um novo aditivo com o Consórcio Construtor Metrô – Linha 2- Verde – Lote 4, formado pelas empresas Powerchina e Mendes Junior, e que envolve a construção da estação Anália Franco, da Linha 2-Verde, além dos poços de ventilação Coxim e Capitão.
Segundo o aditivo de número 9, a empresa deixará de realizar o acabamento dessas estruturas, focando apenas nas obras civis.
O valor do contrato foi elevado em R$ 41,7 milhões, chegando a R$ 629 milhões, de acordo com o documento.
O prazo de execução dos serviços também foi alterado: a obra deveria ser concluída até esta quarta-feira, 21, mas agora foi estendida até 29 de novembro.
O valor original do contrato na época da assinatura, em 2014, era de R$ 510 milhões, portanto, houve até aqui um reajuste de 23%, quase no limite legal, que é de 25%.

Os documentos, no entanto, também acrescentam novos serviços que soma R$ 9,3 milhões. Entre eles estão aplicação de vergalhão de fibra de vido e procedimentos de impermeabilização em parede diafragma.
Nesse montante também está incluído o valor de R$ 5,3 milhões para manter os três canteiros, realizando manutenção, limpeza e segurança.
A estação Anália Franco faz parte do primeiro trecho da extensão da Linha 2-Verde até Penha. Ela deverá ser inaugurada em 2027, junto às estações Orfanato, Santa Clara e Vila Formosa.